Coletivos de trabalho, inserção e formação: o caso dos juízes do trabalho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado,Genilza Evaristo
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Araújo,Anísio José da Silva, Zambroni-de-Souza,Paulo César, Athayde,Milton Raimundo Cidreira de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932010000400003
Resumo: O artigo propõe-se a refletir sobre os processos de inserção profissional e formação continuada de juízes do trabalho de um Tribunal localizado na Região Norte do Brasil, colocando em destaque, a partir da contribuição de algumas abordagens clínicas do trabalho, a função que os coletivos de trabalho podem desempenhar nesses processos. O artigo baseia-se em pesquisa qualitativa, da qual participaram treze juízes, por meio de entrevistas individuais semiestruturadas, examinadas pela técnica da análise de conteúdo temática. Os resultados evidenciam que a inserção na magistratura é marcada por dúvidas, receios, medos e inseguranças, e que sua formação continuada se vê prejudicada pelo aumento do volume de tarefas que consomem a jornada de trabalho, avançando em uma faixa do tempo extratrabalho. Tais dificuldades são enfrentadas na solidão ou, quando muito, com o apoio de um círculo muito restrito de pares. Sugere-se que as dificuldades seriam mais bem geridas caso os coletivos de trabalho se mostrassem mais receptivos.
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