Perfil farmacoepidemiológico dos pacientes diabéticos participantes do programa Hiperdia em Tubarão-SC, BrasilPharmacoepidemiological profile of diabetic patients participants of Hiperdia program in Tubarão-SC, Brazil

• Autor(a) principal: Silvano, Gustavo Paes
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Jaques Júnior, Nelson Pickler, Machado, Marcos de Oliveira
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Journal of Health & Biological Sciences
• DOI: 10.12662/2317-3076jhbs.v4i2.655.p102-110.2016
• Texto Completo: https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/655
• topic: Saúde; Ciências da Saúde; Ciências Médicas; Farmácia; Saúde Pública; Diabetes Mellitus; Adesão à Medicação; Interações de Medicamentos

Introdução: A maior compreensão da fisiopatologia do diabetes mellitus tem contribuído para o desenvolvimento de novas terapias farmacológicas além daquelas já padronizadas. Em função da alta incidência de diabetes mellitus e outras condições, como hipertensão arterial sistêmica e depressão, é comum encontrar pacientes em politerapia, que demanda aumento do conhecimento das interações entre as classes de fármacos empregadas. Promover a adesão dos pacientes à terapia farmacológica é um desafio importante para os profissionais de saúde e um fator imprescindível para o sucesso no manejo do diabetes mellitus. O objetivo deste estudo foi descrever o perfil farmacoepidemiológico dos pacientes com diabetes mellitus cadastrados no programa Hiperdia da cidade de Tubarão-SC, Brasil. Métodos: estudo observacional descritivo com aplicação de questionários e coleta de dados de prontuários. Resultados: os 133 pacientes que participaram do estudo eram, em sua maioria, masculinos (54,1%), com uma média de 64,7 ± 10,1 anos, glicemia de jejum de 126,0 ± 46,8 mg/dL e hemoglobina glicada de 7,7 ± 1,4%. Os medicamentos mais frequentes foram os que atuam no sistema cardiovascular (29,5%) e sistema nervoso (25,6%). Apenas 21,8% dos pacientes foram considerados aderentes ao tratamento farmacológico. Os diabéticos tratados com metformina e sitagliptina apresentaram a melhor resposta metabólica. Conclusões: os diabéticos participantes do programa Hiperdia são na maioria idosos, homens, apresentando alta incidência de sobrepeso, hipertensão arterial e outras complicações em consequência da hiperglicemia crônica, além de má adesão ao tratamento e baixa resposta terapêutica na combinação de metformina com uma sulfonilureia.