Identidade Quilombola: Trajetória de um Conceito
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade |
Texto Completo: | http://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/1587 |
Resumo: | Neste artigo faz-se a contextualização da formação histórica e social dos quilombos no Brasil. Apresentamos ainda, as trajetórias dos negros escravizados e a construção da cultura e identidade dos quilombos em Goiás, bem como, as características de comunidades tradicionais. Aspectos como a expressão cultural e as particularidades da religiosidade quilombola são analisados de forma qualitativa como fenômenos sociais que contribuem para formação identitária desses povos. Historicamente, após recorrentes tentativas de exploração dos indígenas para obtenção de mão de obra, os colonizadores portugueses optaram por escravizar os africanos trazendo-os para o Brasil com o objetivo de utilizar a força braçal dos negros na aquisição de riquezas. Esses escravos não eram escolhidos aleatoriamente, mas sim por terem habilidades que interessavam aos colonizadores. Contudo, apesar de disporem de uma estrutura social bem organizada, eles eram levados como cativos mesmo possuindo habilidades políticas e organizacionais. Uma significativa quantidade de negros viveram no Estado de Goiás durante o sistema escravista, estima-se que em 1750 havia cerca de 20 mil escravos em Goiás que, mesmo sendo submetidos à exploração e castigos diversos, trabalhavam principalmente nas minas contribuindo com a economia daquele período. Em algumas ocasiões até mesmo a acomodação era uma maneira de resistir e muitos escravos viviam de maneira “amigável” com seus senhores, podendo trabalhar, juntar riquezas, comprar alforrias, e até mesmo adquirir escravos. |
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