Identidade Quilombola: Trajetória de um Conceito

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cordeiro de Sales Lima Marques, Lusinaide
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Emídio MartinS, CELIOMAR, Caetano Pereira, Uhenia, Bellé Duarte, Marlon Cristhian, de Sousa dos Anjos, Maria Margareth
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade
Texto Completo: http://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/1587
Resumo: Neste artigo faz-se a contextualização da formação histórica e social dos quilombos no Brasil. Apresentamos ainda, as trajetórias dos negros escravizados e a construção da cultura e identidade dos quilombos em Goiás, bem como, as características de comunidades tradicionais. Aspectos como a expressão cultural e as particularidades da religiosidade quilombola são analisados de forma qualitativa como fenômenos sociais que contribuem para formação identitária desses povos. Historicamente, após recorrentes tentativas de exploração dos indígenas para obtenção de mão de obra, os colonizadores portugueses optaram por escravizar os africanos trazendo-os para o Brasil com o objetivo de utilizar a força braçal dos negros na aquisição de riquezas. Esses escravos não eram escolhidos aleatoriamente, mas sim por terem habilidades que interessavam aos colonizadores. Contudo, apesar de disporem de uma estrutura social bem organizada, eles eram levados como cativos mesmo possuindo habilidades políticas e organizacionais. Uma significativa quantidade de negros viveram no Estado de Goiás durante o sistema escravista, estima-se que em 1750 havia cerca de 20 mil escravos em Goiás que, mesmo sendo submetidos à exploração e castigos diversos, trabalhavam principalmente nas minas contribuindo com a economia daquele período. Em algumas ocasiões até mesmo a acomodação era uma maneira de resistir e muitos escravos viviam de maneira “amigável” com seus senhores, podendo trabalhar, juntar riquezas, comprar alforrias, e até mesmo adquirir escravos. 
id CLAEC-1_4914a70adfa510eeb81347dda1e30327
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1587
network_acronym_str CLAEC-1
network_name_str RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade
repository_id_str
spelling Identidade Quilombola: Trajetória de um ConceitoCulturaEstrutura SocialIdentidadesQuilombo.Neste artigo faz-se a contextualização da formação histórica e social dos quilombos no Brasil. Apresentamos ainda, as trajetórias dos negros escravizados e a construção da cultura e identidade dos quilombos em Goiás, bem como, as características de comunidades tradicionais. Aspectos como a expressão cultural e as particularidades da religiosidade quilombola são analisados de forma qualitativa como fenômenos sociais que contribuem para formação identitária desses povos. Historicamente, após recorrentes tentativas de exploração dos indígenas para obtenção de mão de obra, os colonizadores portugueses optaram por escravizar os africanos trazendo-os para o Brasil com o objetivo de utilizar a força braçal dos negros na aquisição de riquezas. Esses escravos não eram escolhidos aleatoriamente, mas sim por terem habilidades que interessavam aos colonizadores. Contudo, apesar de disporem de uma estrutura social bem organizada, eles eram levados como cativos mesmo possuindo habilidades políticas e organizacionais. Uma significativa quantidade de negros viveram no Estado de Goiás durante o sistema escravista, estima-se que em 1750 havia cerca de 20 mil escravos em Goiás que, mesmo sendo submetidos à exploração e castigos diversos, trabalhavam principalmente nas minas contribuindo com a economia daquele período. Em algumas ocasiões até mesmo a acomodação era uma maneira de resistir e muitos escravos viviam de maneira “amigável” com seus senhores, podendo trabalhar, juntar riquezas, comprar alforrias, e até mesmo adquirir escravos. Editora CLAEC - Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura2019-09-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/158710.23899/relacult.v5i2.1587RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade; v. 5 n. 2 (2019)2525-787010.23899/relacult.v5i2reponame:RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedadeinstname:Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura (CLAEC)instacron:CLAECporhttp://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/1587/1099Copyright (c) 2019 Lusinaide Cordeiro de Sales Lima Marquesinfo:eu-repo/semantics/openAccessCordeiro de Sales Lima Marques, LusinaideEmídio MartinS, CELIOMARCaetano Pereira, UheniaBellé Duarte, Marlon Cristhiande Sousa dos Anjos, Maria Margareth2020-10-25T19:55:05Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1587Revistahttp://periodicos.claec.org/index.php/relacult/indexONGhttp://periodicos.claec.org/index.php/relacult/oairelacult@claec.org || periodicos@claec.org2525-78702525-7870opendoar:2020-10-25T19:55:05RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade - Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura (CLAEC)false
dc.title.none.fl_str_mv Identidade Quilombola: Trajetória de um Conceito
title Identidade Quilombola: Trajetória de um Conceito
spellingShingle Identidade Quilombola: Trajetória de um Conceito
Cordeiro de Sales Lima Marques, Lusinaide
Cultura
Estrutura Social
Identidades
Quilombo.
title_short Identidade Quilombola: Trajetória de um Conceito
title_full Identidade Quilombola: Trajetória de um Conceito
title_fullStr Identidade Quilombola: Trajetória de um Conceito
title_full_unstemmed Identidade Quilombola: Trajetória de um Conceito
title_sort Identidade Quilombola: Trajetória de um Conceito
author Cordeiro de Sales Lima Marques, Lusinaide
author_facet Cordeiro de Sales Lima Marques, Lusinaide
Emídio MartinS, CELIOMAR
Caetano Pereira, Uhenia
Bellé Duarte, Marlon Cristhian
de Sousa dos Anjos, Maria Margareth
author_role author
author2 Emídio MartinS, CELIOMAR
Caetano Pereira, Uhenia
Bellé Duarte, Marlon Cristhian
de Sousa dos Anjos, Maria Margareth
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cordeiro de Sales Lima Marques, Lusinaide
Emídio MartinS, CELIOMAR
Caetano Pereira, Uhenia
Bellé Duarte, Marlon Cristhian
de Sousa dos Anjos, Maria Margareth
dc.subject.por.fl_str_mv Cultura
Estrutura Social
Identidades
Quilombo.
topic Cultura
Estrutura Social
Identidades
Quilombo.
description Neste artigo faz-se a contextualização da formação histórica e social dos quilombos no Brasil. Apresentamos ainda, as trajetórias dos negros escravizados e a construção da cultura e identidade dos quilombos em Goiás, bem como, as características de comunidades tradicionais. Aspectos como a expressão cultural e as particularidades da religiosidade quilombola são analisados de forma qualitativa como fenômenos sociais que contribuem para formação identitária desses povos. Historicamente, após recorrentes tentativas de exploração dos indígenas para obtenção de mão de obra, os colonizadores portugueses optaram por escravizar os africanos trazendo-os para o Brasil com o objetivo de utilizar a força braçal dos negros na aquisição de riquezas. Esses escravos não eram escolhidos aleatoriamente, mas sim por terem habilidades que interessavam aos colonizadores. Contudo, apesar de disporem de uma estrutura social bem organizada, eles eram levados como cativos mesmo possuindo habilidades políticas e organizacionais. Uma significativa quantidade de negros viveram no Estado de Goiás durante o sistema escravista, estima-se que em 1750 havia cerca de 20 mil escravos em Goiás que, mesmo sendo submetidos à exploração e castigos diversos, trabalhavam principalmente nas minas contribuindo com a economia daquele período. Em algumas ocasiões até mesmo a acomodação era uma maneira de resistir e muitos escravos viviam de maneira “amigável” com seus senhores, podendo trabalhar, juntar riquezas, comprar alforrias, e até mesmo adquirir escravos. 
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-09-26
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/1587
10.23899/relacult.v5i2.1587
url http://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/1587
identifier_str_mv 10.23899/relacult.v5i2.1587
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/1587/1099
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2019 Lusinaide Cordeiro de Sales Lima Marques
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2019 Lusinaide Cordeiro de Sales Lima Marques
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Editora CLAEC - Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura
publisher.none.fl_str_mv Editora CLAEC - Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura
dc.source.none.fl_str_mv RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade; v. 5 n. 2 (2019)
2525-7870
10.23899/relacult.v5i2
reponame:RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade
instname:Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura (CLAEC)
instacron:CLAEC
instname_str Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura (CLAEC)
instacron_str CLAEC
institution CLAEC
reponame_str RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade
collection RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade
repository.name.fl_str_mv RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade - Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura (CLAEC)
repository.mail.fl_str_mv relacult@claec.org || periodicos@claec.org
_version_ 1808042491964817408