Deslimites híbridos entre o Engenho da Rainha e o Engenho Novo: por uma pedagogia aberta à afetividade das ruas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guimarães, Alexandre
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Pontes, Anderson
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Encontros
Texto Completo: https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/deslimites/article/view/3594
Resumo: Nos diferentes trânsitos, mapas e caminhos possíveis, envolvendo as ruas do subúrbio carioca, no reconhecimento dos múltiplos trajetos feitos a pé, de ônibus ou de trem, na oportunidade dos cruzamentos e dos encontros que habitam a nossa memória na aventura diária do ir e vir, é urgente atentar para a noção de uma educação libertadora que não se veja alienada do próprio cotidiano, acolhendo-se a dimensão crítica do “corpo-cidade” e dos saberes endógenos. Na presente contribuição, observa-se que os bairros do Engenho Novo e do Engenho da Rainha, entrelaçados por ações educativas que valorizam o sentimento de pertencimento, buscam responder colaborativamente à necessidade de se abrir mais espaço para o diálogo entre as realidades locais de onde se estuda e se mora, dando-se visibilidade a uma cartografia sem limites das artes na escola. Aprofundam-se neste trabalho relatos de experiências recentes, envolvendo os discursos simbólicos de dois bairros representativos da Zona Norte, estabelecidos em geografias vizinhas de antigas freguesias rurais que remontam os antigos engenhos da cidade, multiplicadas na relação intercultural mantida pelos estudantes de cada contexto junto ao terreno educacional em artes. O texto é um convite à escuta de muitas realidades silenciadas e propõe, assim, uma revisão epistêmica entre a noção de centro e periferia, trazendo-se à tona as ricas sonoridades, sabedorias e modos de existência, realidades culturais dos mais variados recantos da cidade. Sem pressa, lembra-se que é preciso se abrir às sutilezas da poesia que ecoa das ruas articuladas às espacialidades afetivas que nos envolvem e nos moldam diariamente, junto aos encaminhamentos da arte na escola. Estamos em meio a muitos versos e travessias e, por vezes, não percebemos.
id CP2-1_066ca64d4fbc2c189277cfb8b7239837
oai_identifier_str oai:ojs.www.cp2.g12.br:article/3594
network_acronym_str CP2-1
network_name_str Revista Encontros
repository_id_str
spelling Deslimites híbridos entre o Engenho da Rainha e o Engenho Novo: por uma pedagogia aberta à afetividade das ruasEnsino da Arte. Cotidiano. Engenhos. Ruas.Nos diferentes trânsitos, mapas e caminhos possíveis, envolvendo as ruas do subúrbio carioca, no reconhecimento dos múltiplos trajetos feitos a pé, de ônibus ou de trem, na oportunidade dos cruzamentos e dos encontros que habitam a nossa memória na aventura diária do ir e vir, é urgente atentar para a noção de uma educação libertadora que não se veja alienada do próprio cotidiano, acolhendo-se a dimensão crítica do “corpo-cidade” e dos saberes endógenos. Na presente contribuição, observa-se que os bairros do Engenho Novo e do Engenho da Rainha, entrelaçados por ações educativas que valorizam o sentimento de pertencimento, buscam responder colaborativamente à necessidade de se abrir mais espaço para o diálogo entre as realidades locais de onde se estuda e se mora, dando-se visibilidade a uma cartografia sem limites das artes na escola. Aprofundam-se neste trabalho relatos de experiências recentes, envolvendo os discursos simbólicos de dois bairros representativos da Zona Norte, estabelecidos em geografias vizinhas de antigas freguesias rurais que remontam os antigos engenhos da cidade, multiplicadas na relação intercultural mantida pelos estudantes de cada contexto junto ao terreno educacional em artes. O texto é um convite à escuta de muitas realidades silenciadas e propõe, assim, uma revisão epistêmica entre a noção de centro e periferia, trazendo-se à tona as ricas sonoridades, sabedorias e modos de existência, realidades culturais dos mais variados recantos da cidade. Sem pressa, lembra-se que é preciso se abrir às sutilezas da poesia que ecoa das ruas articuladas às espacialidades afetivas que nos envolvem e nos moldam diariamente, junto aos encaminhamentos da arte na escola. Estamos em meio a muitos versos e travessias e, por vezes, não percebemos.Revista DeSlimites – Revista de Linguagens do Colégio Pedro II2021-12-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/deslimites/article/view/3594Revista DeSlimites – Revista de Linguagens do Colégio Pedro II; v. 1 n. 3 (2021): Vol 1, No 3 (2021): Revista DeSlimites - Revista de Linguagens do Colégio Pedro II25954792reponame:Revista Encontrosinstname:Colégio Pedro IIinstacron:CP2porhttps://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/deslimites/article/view/3594/2263Guimarães, AlexandrePontes, Andersoninfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-02-06T18:47:13Zoai:ojs.www.cp2.g12.br:article/3594Revistahttps://www.cp2.g12.br/ojs/index.php/encontrosPUBhttp://www.cp2.g12.br/ojs/index.php/encontros/oai||ribasanam@gmail.com||anaprofa@terra.com.br||sbandoli@uol.com.br2447-61961807-3867opendoar:2022-02-06T18:47:13Revista Encontros - Colégio Pedro IIfalse
dc.title.none.fl_str_mv Deslimites híbridos entre o Engenho da Rainha e o Engenho Novo: por uma pedagogia aberta à afetividade das ruas
title Deslimites híbridos entre o Engenho da Rainha e o Engenho Novo: por uma pedagogia aberta à afetividade das ruas
spellingShingle Deslimites híbridos entre o Engenho da Rainha e o Engenho Novo: por uma pedagogia aberta à afetividade das ruas
Guimarães, Alexandre
Ensino da Arte. Cotidiano. Engenhos. Ruas.
title_short Deslimites híbridos entre o Engenho da Rainha e o Engenho Novo: por uma pedagogia aberta à afetividade das ruas
title_full Deslimites híbridos entre o Engenho da Rainha e o Engenho Novo: por uma pedagogia aberta à afetividade das ruas
title_fullStr Deslimites híbridos entre o Engenho da Rainha e o Engenho Novo: por uma pedagogia aberta à afetividade das ruas
title_full_unstemmed Deslimites híbridos entre o Engenho da Rainha e o Engenho Novo: por uma pedagogia aberta à afetividade das ruas
title_sort Deslimites híbridos entre o Engenho da Rainha e o Engenho Novo: por uma pedagogia aberta à afetividade das ruas
author Guimarães, Alexandre
author_facet Guimarães, Alexandre
Pontes, Anderson
author_role author
author2 Pontes, Anderson
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Guimarães, Alexandre
Pontes, Anderson
dc.subject.por.fl_str_mv Ensino da Arte. Cotidiano. Engenhos. Ruas.
topic Ensino da Arte. Cotidiano. Engenhos. Ruas.
description Nos diferentes trânsitos, mapas e caminhos possíveis, envolvendo as ruas do subúrbio carioca, no reconhecimento dos múltiplos trajetos feitos a pé, de ônibus ou de trem, na oportunidade dos cruzamentos e dos encontros que habitam a nossa memória na aventura diária do ir e vir, é urgente atentar para a noção de uma educação libertadora que não se veja alienada do próprio cotidiano, acolhendo-se a dimensão crítica do “corpo-cidade” e dos saberes endógenos. Na presente contribuição, observa-se que os bairros do Engenho Novo e do Engenho da Rainha, entrelaçados por ações educativas que valorizam o sentimento de pertencimento, buscam responder colaborativamente à necessidade de se abrir mais espaço para o diálogo entre as realidades locais de onde se estuda e se mora, dando-se visibilidade a uma cartografia sem limites das artes na escola. Aprofundam-se neste trabalho relatos de experiências recentes, envolvendo os discursos simbólicos de dois bairros representativos da Zona Norte, estabelecidos em geografias vizinhas de antigas freguesias rurais que remontam os antigos engenhos da cidade, multiplicadas na relação intercultural mantida pelos estudantes de cada contexto junto ao terreno educacional em artes. O texto é um convite à escuta de muitas realidades silenciadas e propõe, assim, uma revisão epistêmica entre a noção de centro e periferia, trazendo-se à tona as ricas sonoridades, sabedorias e modos de existência, realidades culturais dos mais variados recantos da cidade. Sem pressa, lembra-se que é preciso se abrir às sutilezas da poesia que ecoa das ruas articuladas às espacialidades afetivas que nos envolvem e nos moldam diariamente, junto aos encaminhamentos da arte na escola. Estamos em meio a muitos versos e travessias e, por vezes, não percebemos.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-12-17
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/deslimites/article/view/3594
url https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/deslimites/article/view/3594
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/deslimites/article/view/3594/2263
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista DeSlimites – Revista de Linguagens do Colégio Pedro II
publisher.none.fl_str_mv Revista DeSlimites – Revista de Linguagens do Colégio Pedro II
dc.source.none.fl_str_mv Revista DeSlimites – Revista de Linguagens do Colégio Pedro II; v. 1 n. 3 (2021): Vol 1, No 3 (2021): Revista DeSlimites - Revista de Linguagens do Colégio Pedro II
25954792
reponame:Revista Encontros
instname:Colégio Pedro II
instacron:CP2
instname_str Colégio Pedro II
instacron_str CP2
institution CP2
reponame_str Revista Encontros
collection Revista Encontros
repository.name.fl_str_mv Revista Encontros - Colégio Pedro II
repository.mail.fl_str_mv ||ribasanam@gmail.com||anaprofa@terra.com.br||sbandoli@uol.com.br
_version_ 1808042182076006400