O uso do funk como ferramenta didática no ensino de Geografia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Ludmylla Soares dos Santos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Encontros
Texto Completo: https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/GIRAMUNDO/article/view/3465
Resumo: Este artigo tem o intuito de investigar de quais formas o Funk pode servir como ferramenta didática no Ensino de Geografia. As culturas que se reproduzem na sociedade, também aparecem na escola, porém não necessariamente são legitimadas pelo currículo escolar. Antes da promulgação da lei 10.639/03 que prevê a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, o Funk apesar de ser validado pelos parâmetros curriculares como cultura, na prática escolar não era explorado como potência e criatividade e, mesmo assim, após esta conquista da lei, ainda há rejeições quanto à existência do Funk no espaço escolar. O Funk pode ser adotado como uma estratégia para se aproximar de estudantes que expressam em suas corporeidades a vivência com esse movimento, mas não deve se limitar a isso. Este artigo traz a proposta de que professoras e professores se comprometam com uma educação antirracista ao desconstruir estereótipos racistas criados a respeito das africanidades no Brasil e conheçam diferentes possibilidades do Funk como recurso didático. Dessa forma, é possível desenvolver, na Geografia Escolar, um olhar geográfico atento às pautas raciais, ou seja, um raciocínio geográfico escolar enegrecido. 
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