“Um mergulho” na convivência da diversidade com o 2º ano nas aulas de estudos sociais: narrativas sobre as memórias das famílias e a história do nosso Colégio

• Autor(a) principal: Barbosa, Camile Jantalia
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Almeida, Maria da Conceição Vicente de, Pereira, Mirza Barros, Paladini, Pillar Alves
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Encontros
• Texto Completo: https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/cadernos/article/view/2080
• topic: Diversidade. Narrativas Históricas. Memórias

“Mergulhar” na diversidade, com as histórias das famílias e as releituras sobre a história do nosso colégio, é contemplar a valorização da escola, como um todo, sendo um espaço, considerado por nós professoras, como um “lugar de fronteiras”. Nas aulas de Estudos Sociais, os alunos das turmas do 2º ano do primeiro segmento do Ensino Fundamental, do Campus Tijuca I, aprenderam e utilizaram as narrativas históricas sobre as memórias das suas famílias e sobre a história do nosso colégio. Esse artigo, apresenta como uma importante contribuição a importância da área de Estudos Sociais, como o lugar que possibilita a realização de um trabalho sobre a Diversidade, dando “voz” ao “diferente”, em busca da valorização, do reconhecimento e do respeito às diferenças, envolvendo todos os atores e autores das suas histórias, experiências, leituras e releituras de vida, a percepção de ser constituído também pela história do próprio local em que fazemos a nossa história, nesse caso, o nosso Colégio, e que somos pertencentes e constituídos por ela, emergindo suas identidades pessoais, coletivas, culturais, recursos essenciais para a constituição de todos os sujeitos envolvidos, traduzindo na constituição da cidadania, dos valores inerentes à formação humana. Além disso, traz como contribuição a possibilidade de dar “vozes”, que ainda são silenciadas na nossa sociedade como um todo, referentes aos preconceitos e discriminações, que muitas vezes, são “naturalizadas”, tão próximos de nós, e que não as percebemos. A revisão dos nossos próprios valores e das nossas crenças oportuniza a participação de todos os alunos e da comunidade escolar que estejam em risco de exclusão ou desvantagem, seja por motivos físicos, emocionais, sociais, raciais etc.