Nascer nas prisões: gestar, nascer e cuidar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fioretti, Beatriz T. S.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Leal, Maria do Carmo, Sánchez, Alexandra Augusta Margarida Maria Roma, Larouzé, Bernard, Castro, Vilma Diuana de, Simas, Luciana, Ayres, Barbara Vasques da Silva, Pereira, Ana Paula Esteves
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38273
Resumo: De março de 2015 a setembro de 2017. Dar voz as gestantes e mulheres com bebês em prisões materno-infantil, trazendo resultados do Inquérito Epidemiológico Nascer nas Prisões da FIOCRUZ. Dar visibilidade quanto a vulnerabilidade, iniquidades e questões de gênero das mulheres presas gestante/com filhos, afim de sensibilizar os profissionais de saúde, do cárcere e a população em geral sobre as questões de saúde materno/infantil e os direitos constituídos por lei, que não são cumpridos. Entrevistas presenciais com mulheres presas (n=35), grávidas, mulheres com filhos (≤ 1 ano) que deram à luz em hospitais públicos algemadas (em alguma fase do trabalho de parto). Relato de experiências: gestação, ISTs, HIV, pré-natal, violência obstétrica, amamentação, separação mãe e bebê; Variáveis: 2 presídios do Brasil, sul e nordeste mulheres de (≤ 18, a 43 anos), etnia (branco, preto, pardo). Entrevistas, com profissionais: de saúde (8), do cárcere (11), do direito (5). Documentário educativo de 23 min. O filme intercala depoimentos das detentas, juízes, profissionais do cárcere com pesquisadores do Inquérito FIOCRUZ. Na pesquisa 90% das mulheres gravidas já foram presas grávidas; 55% tiveram menos consultas de pré-natal recomendados, 36% das mulheres foram algemadas durante o trabalho de parto, a incidência de DST e HIV é sete vezes maior que as mulheres externos ao presídio, quase 70% não havia sido julgada e 80% praticaram crimes sem perigo para a sociedade. O filme evidência que as questões de segurança não deveriam ser mais relevantes que as questões de saúde. A incidência de mulheres e crianças com ISTs é maior, assim como a violência obstétrica e o ambiente prisional não é adequado pra uma o desenvolvimento saudável de criança. Em fevereiro de 2018 o STF deferiu conceder prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica, às gestantes e as mães com filhos menores de 12 anos que são presas provisórias, resta-nos saber se a lei será cumprida. O filme é um veículo de sensibilização da população em geral quanto a vulnerabilidade da mulher encarcerada. Recomenda-se que seja amplamente divulgado para reduzir o estigma, a invisibilidade e desmistificar o grau de periculosidade das mulheres gestantes e mães encarceradas. Lançado, em DVD e na internet, pelo selo Vídeo Saúde da FIOCRUZ , com legendas em espanhol, inglês, francês e português e áudio descrição para deficientes visuais.
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Dar visibilidade quanto a vulnerabilidade, iniquidades e questões de gênero das mulheres presas gestante/com filhos, afim de sensibilizar os profissionais de saúde, do cárcere e a população em geral sobre as questões de saúde materno/infantil e os direitos constituídos por lei, que não são cumpridos. Entrevistas presenciais com mulheres presas (n=35), grávidas, mulheres com filhos (≤ 1 ano) que deram à luz em hospitais públicos algemadas (em alguma fase do trabalho de parto). Relato de experiências: gestação, ISTs, HIV, pré-natal, violência obstétrica, amamentação, separação mãe e bebê; Variáveis: 2 presídios do Brasil, sul e nordeste mulheres de (≤ 18, a 43 anos), etnia (branco, preto, pardo). Entrevistas, com profissionais: de saúde (8), do cárcere (11), do direito (5). Documentário educativo de 23 min. O filme intercala depoimentos das detentas, juízes, profissionais do cárcere com pesquisadores do Inquérito FIOCRUZ. Na pesquisa 90% das mulheres gravidas já foram presas grávidas; 55% tiveram menos consultas de pré-natal recomendados, 36% das mulheres foram algemadas durante o trabalho de parto, a incidência de DST e HIV é sete vezes maior que as mulheres externos ao presídio, quase 70% não havia sido julgada e 80% praticaram crimes sem perigo para a sociedade. O filme evidência que as questões de segurança não deveriam ser mais relevantes que as questões de saúde. A incidência de mulheres e crianças com ISTs é maior, assim como a violência obstétrica e o ambiente prisional não é adequado pra uma o desenvolvimento saudável de criança. Em fevereiro de 2018 o STF deferiu conceder prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica, às gestantes e as mães com filhos menores de 12 anos que são presas provisórias, resta-nos saber se a lei será cumprida. O filme é um veículo de sensibilização da população em geral quanto a vulnerabilidade da mulher encarcerada. Recomenda-se que seja amplamente divulgado para reduzir o estigma, a invisibilidade e desmistificar o grau de periculosidade das mulheres gestantes e mães encarceradas. Lançado, em DVD e na internet, pelo selo Vídeo Saúde da FIOCRUZ , com legendas em espanhol, inglês, francês e português e áudio descrição para deficientes visuais.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. São Paulo, SP, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Endemias Samuel Pessoa. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências da Saúde. Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. 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