Síndrome Coronariana Aguda na prática clínica em hospital universitário do Rio de Janeiro
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Data de Publicação: | 2012 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56757 |
Resumo: | Fundamentos: No Brasil são escassos os registros apropriados sobre síndrome coronariana aguda (SCA) com sua evolução intra-hospitalar e pós-alta. Objetivos: Descrever características clínicas, evolução e letalidade intra-hospitalar da SCA, além da evolução em até três anos pós-alta. Métodos: Coorte retrospectiva de adultos internados no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro com SCA. Avaliaram-se características clínicas, tratamento, letalidade hospitalar além de eventos cardiovasculares, procedimentos de revascularização, medicamentos e letalidade, em até três anos. Resultados: Incluídos 652 pacientes: 242 (37,1%) com infarto agudo do miocárdio com supra-ST (IAMcSST); 162 (24,9%) com infarto agudo do miocárdio sem supra-ST (IAMsSST); 232 (35,6%) com angina instável (AI) e 16 (2,4%) com angina secundária (ASec). A letalidade hospitalar foi 9,5%: 12,4% no IAMcSST, 6,8% no IAMsSST, 8,2% na AI e 12,5% na ASec. Maioria do sexo masculino (58,1%). Estratificação feita com coronariografia em 67,3% e com métodos não invasivos em 4,9% dos casos; 281 pacientes não receberam qualquer estratégia de reperfusão. Trombólise foi mais utilizada que angioplastia primária, ambas com letalidades semelhantes (7,3% e 7,7%respectivamente) e no IAMcSST sem reperfusão, a letalidade foi 20,3%. Após a alta, houve maior aderência ao tratamento em IAMcSST e casos com AI submeteram-se a mais coronariografias e procedimentos de revascularização. A letalidade no seguimento foi 20,8% em IAMcSST, 40,6% em IAMsSST, 30,5% em AI e 28,6% em ASec. Conclusões: Muitos casos não sofreram reperfusão durante internação. IAMcSST apresentou maior letalidade na internação porém com evolução mais favorável no pós-alta. |
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Villela, Paolo BlancoOliveira, Glaucia Maria Moraes deKlein, Carlos HenriqueSilva, Nelson Albuquerque de Souza e2023-01-30T15:46:35Z2023-01-30T15:46:35Z2012VILLELA, Paolo Blanco et al. Síndrome Coronariana Aguda na Prática Clínica em Hospital Universitário do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Cardiologia, v. 25, n. 3, p. 167-176, mai./jun. 2012.2177-6024https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56757Fundamentos: No Brasil são escassos os registros apropriados sobre síndrome coronariana aguda (SCA) com sua evolução intra-hospitalar e pós-alta. Objetivos: Descrever características clínicas, evolução e letalidade intra-hospitalar da SCA, além da evolução em até três anos pós-alta. Métodos: Coorte retrospectiva de adultos internados no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro com SCA. Avaliaram-se características clínicas, tratamento, letalidade hospitalar além de eventos cardiovasculares, procedimentos de revascularização, medicamentos e letalidade, em até três anos. Resultados: Incluídos 652 pacientes: 242 (37,1%) com infarto agudo do miocárdio com supra-ST (IAMcSST); 162 (24,9%) com infarto agudo do miocárdio sem supra-ST (IAMsSST); 232 (35,6%) com angina instável (AI) e 16 (2,4%) com angina secundária (ASec). A letalidade hospitalar foi 9,5%: 12,4% no IAMcSST, 6,8% no IAMsSST, 8,2% na AI e 12,5% na ASec. Maioria do sexo masculino (58,1%). Estratificação feita com coronariografia em 67,3% e com métodos não invasivos em 4,9% dos casos; 281 pacientes não receberam qualquer estratégia de reperfusão. Trombólise foi mais utilizada que angioplastia primária, ambas com letalidades semelhantes (7,3% e 7,7%respectivamente) e no IAMcSST sem reperfusão, a letalidade foi 20,3%. Após a alta, houve maior aderência ao tratamento em IAMcSST e casos com AI submeteram-se a mais coronariografias e procedimentos de revascularização. A letalidade no seguimento foi 20,8% em IAMcSST, 40,6% em IAMsSST, 30,5% em AI e 28,6% em ASec. Conclusões: Muitos casos não sofreram reperfusão durante internação. IAMcSST apresentou maior letalidade na internação porém com evolução mais favorável no pós-alta.Background: In Brazil, there are few appropriate records of acute coronary syndrome (ACS) with their in-hospital and post-discharge outcomes. Objectives: To describe clinical characteristics, progress and lethality for ACS in-hospital and development within three years after discharge. Methods: Retrospective cohort study of adults with ACS admitted to the Clementino Fraga Filho University Hospital, Rio de Janeiro Federal University, evaluating clinical characteristics, treatment and hospital lethality, together with cardiovascular events, revascularization procedures, medications and lethality within three years. Results: The study encompassed 652 patients, 242 (37.1%) with ST elevation myocardial infarction (STEMI), 162 (24.9%) with non-ST elevation myocardial infarction (NSTEMI), 232 (35.6%) with unstable angina (UA) and 16 (2.4%) with secondary angina (SA). Overall hospital lethality rates were 9.5% and 12.4% for STEMI, 6.8% for NSTEMI, 8.2% for UA and 12.5% for SA. Most (58.1%) were male. Stratification with coronary angiography was performed in 67.3%, with non-invasive methods used for 4.9% of the cases; 281 patients did not receive any reperfusion strategy. Thrombolysis was used more than primary angioplasty, both with similar lethality (7.3% and 7.7% respectively); in STEMI without reperfusion, lethality was 20.3%. After discharge, adherence to treatment was higher among patients with STEMI, while UA had more coronary angiography and revascularization procedures. The lethality rates during follow-up were 20.8% for STEMI, 40.6% for NSTEMI, 30.5% for UA and 28.6% for SA.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Serviço de Cardiologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Serviço de Cardiologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Serviço de Cardiologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porSOCERJSíndrome Coronariana AgudaMortalidadeIsquemia MiocárdicaCompetência ClínicaLetalidadeSeguimentosAcute coronary syndromeMortalityMyocardial ischemiaClinical competenceLetalityFollow-up studiesSíndrome Coronariana Aguda na prática clínica em hospital universitário do Rio de JaneiroAcute Coronary Syndrome in a Clinical Practice at a University Hospital in Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/56757/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALSindromeCoronariana.pdfapplication/pdf284819https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/56757/2/SindromeCoronariana.pdfe914ef445ef592ec3135b3d51a7eb9ddMD52icict/567572023-01-30 12:46:36.699oai:www.arca.fiocruz.br:icict/56757Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-30T15:46:36Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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