Febre Amarela no Brasil no período de 2004 a 2017 e a produção nacional de vacina

• Autor(a) principal: Freitas, Patrícia da Silva
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
• Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34995
• topic: Febre Amarela; Acompanhamento; Vacina 17D; Imunização; Yellow Fever; Follow-up; Vaccine 17D; Immunization; Febre Amarela; Brasil; Vacinas

A febre amarela é uma doença infecciosa grave, altamente letal. Sua gravidade pode variar de indivíduo para indivíduo, podendo apresentar-se de formas leve e moderada e grave. Os sintomas mais leves da doença são: febre não muito alta, dores de cabeça, dores musculares. Seus principais sintomas são: febre alta e súbita, icterícia, podendo chegar a falência de órgão como os rins e fígado, além de vômitos de sangue. No Brasil, a primeira epidemia de febre amarela descrita, ocorreu em 1685, em Recife, atual capital do Estado de Pernambuco, e apresentou surtos nos anos de 1984, 1993, 1998, 1999, 2000, 2001, 2003, 2008 e 2009, uns com maior intensidade. A primeira vacina eficaz (conhecida por vacina 17D) contra a febre amarela foi criada e registrada em 1937 e no mesmo ano foi trazida ao Brasil, onde passou a ser produzida pelo Instituto Oswaldo Cruz, atualmente Bio-Manguinhos. Nos últimos meses houve um aumento considerável nos casos de febre amarela, tendo em vista que é uma doença que vinha sendo controlada há algum tempo e que não tinha muita incidência nos últimos anos. Assim, o acompanhamento dos casos confirmados é imprescindível para que se possa traçar estratégias de imunização e combate aos vetores, para proporcionar maior segurança com relação a surtos de febre amarela.