Composição e estrutura da helmintofauna de Didelphis albiventris Lund, 1840 (Didelphimorphia: Didelphidae) em dois extremos da Mata Atlântica
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/57880 |
Resumo: | O gambá-de-orelha-branca, Didelphis albiventris, é a espécie de gambá com maior distribuição geográfica no Brasil, podendo atuar como reservatório silvestre de diversos parasitos. No entanto, ainda existe uma carência de informações sobre sua helmintofauna em diferentes ambientes. Os objetivos desse estudo foram descrever a composição de espécies e analisar a estrutura das comunidades de helmintos de D. albiventris em dois extremos geográficos da Mata Atlântica dos estados da Paraíba e do Rio Grande do Sul. Foram recuperados helmintos de 40 espécimes de D. albiventris (24 provenientes do município de Mamanguape, PB e 16 do município de Porto Alegre, RS). Os helmintos previamente fixados foram identificados até nível específico, quando possível, e contados. Foi investigada a influência do sexo, massa corporal, idade e localidade de captura dos hospedeiros, bem como da riqueza de espécies de helmintos por infracomunidade na abundância e na prevalência das espécies de helmintos mais prevalentes. Foram identificadas 8 espécies de helmintos em 23 espécimes de D. albiventris do município de Mamanguape: Aspidodera raillieti Travassos, 1913, Cruzia tentaculata (Rudolphi, 1819) Travassos, 1917, Trichuris didelphis Babero, 1960 e Trichuris minuta (Rudolphi, 1819) no intestino grosso; Travassostrongylus orloffi Travassos, 1935, Viannaia hamata Travassos, 1914 e Brachylaima advena Dujardin, 1843 no intestino delgado; e Turgida turgida (Rudolphi, 1819) Travassos, 1919 no estômago. Também foram recuperadas três morfoespécies de helmintos, sendo elas os nematódeos: Hoineffia sp. e Viannaia sp. e um cestódeo no intestino delgado. Do município de Porto Alegre, foram identificadas 9 espécies de helmintos recuperados de 15 espécimes de D. albiventris: A. raillieti, C. tentaculata, T. didelphis e T. minuta no intestino grosso; T. orloffi, V. hamata, B. advena e Rhopalias coronatus (Rudolphi, 1819) Stiles & Hassall, 1898 no intestino delgado; T. turgida no estômago. Cruzia tentaculata e V. hamata foram as espécies com maiores abundâncias (150,28 ± 152,87 e 64,65 ± 111,43, respectivamente) e intensidades médias (162,46 ± 152,58 e 78,36 ± 118,43, respectivamente) enquanto as espécies mais prevalentes foram A. raillieti (72,50 [56,11 - 85,40]), C. tentaculata (92,50 [79,61 - 98,43]), T. turgida (77,50 [61,55 - 89,16]) e V. hamata (82,50 [67,22 - 92,66]). Estas espécies de nematódeos também foram as únicas dominantes tanto nas localidades separadas quanto em conjunto, formando o núcleo central da comunidade componente de helmintos. As variáveis mais determinantes na abundância de helmintos foram a massa corporal do hospedeiro, a riqueza de espécies de helmintos da infracomunidade e a localidade de coleta. A análise de estrutura de metacomunidades indicou padrões Gleasoniano e Quase-Gleasoniano para a metacomunidade de helmintos de D. albiventris, considerando o conjunto total de infracomunidades e considerando apenas as infracomunidades encontradas em Mamanguape, PB, indicando que as espécies de helmintos apresentam respostas espécie específicas e independentes umas das outras ao longo do gradiente ambiental |
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Cirino, Bruna SilvaCohen, Simone ChiniczTorres, Eduardo José LopesNome, Raquel de Oliveira SimõesSilva, Claudia Portes SantosGentile, Rosana2023-04-19T01:24:20Z2023-04-19T01:24:20Z2021CIRINO, Bruna Silva. Composição e estrutura da helmintofauna de Didelphis albiventris Lund, 1840 (Didelphimorphia: Didelphidae) em dois extremos da Mata Atlântica. 2021. 80 f. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade e Saúde) - Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2021.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/57880O gambá-de-orelha-branca, Didelphis albiventris, é a espécie de gambá com maior distribuição geográfica no Brasil, podendo atuar como reservatório silvestre de diversos parasitos. No entanto, ainda existe uma carência de informações sobre sua helmintofauna em diferentes ambientes. Os objetivos desse estudo foram descrever a composição de espécies e analisar a estrutura das comunidades de helmintos de D. albiventris em dois extremos geográficos da Mata Atlântica dos estados da Paraíba e do Rio Grande do Sul. Foram recuperados helmintos de 40 espécimes de D. albiventris (24 provenientes do município de Mamanguape, PB e 16 do município de Porto Alegre, RS). Os helmintos previamente fixados foram identificados até nível específico, quando possível, e contados. Foi investigada a influência do sexo, massa corporal, idade e localidade de captura dos hospedeiros, bem como da riqueza de espécies de helmintos por infracomunidade na abundância e na prevalência das espécies de helmintos mais prevalentes. Foram identificadas 8 espécies de helmintos em 23 espécimes de D. albiventris do município de Mamanguape: Aspidodera raillieti Travassos, 1913, Cruzia tentaculata (Rudolphi, 1819) Travassos, 1917, Trichuris didelphis Babero, 1960 e Trichuris minuta (Rudolphi, 1819) no intestino grosso; Travassostrongylus orloffi Travassos, 1935, Viannaia hamata Travassos, 1914 e Brachylaima advena Dujardin, 1843 no intestino delgado; e Turgida turgida (Rudolphi, 1819) Travassos, 1919 no estômago. Também foram recuperadas três morfoespécies de helmintos, sendo elas os nematódeos: Hoineffia sp. e Viannaia sp. e um cestódeo no intestino delgado. Do município de Porto Alegre, foram identificadas 9 espécies de helmintos recuperados de 15 espécimes de D. albiventris: A. raillieti, C. tentaculata, T. didelphis e T. minuta no intestino grosso; T. orloffi, V. hamata, B. advena e Rhopalias coronatus (Rudolphi, 1819) Stiles & Hassall, 1898 no intestino delgado; T. turgida no estômago. Cruzia tentaculata e V. hamata foram as espécies com maiores abundâncias (150,28 ± 152,87 e 64,65 ± 111,43, respectivamente) e intensidades médias (162,46 ± 152,58 e 78,36 ± 118,43, respectivamente) enquanto as espécies mais prevalentes foram A. raillieti (72,50 [56,11 - 85,40]), C. tentaculata (92,50 [79,61 - 98,43]), T. turgida (77,50 [61,55 - 89,16]) e V. hamata (82,50 [67,22 - 92,66]). Estas espécies de nematódeos também foram as únicas dominantes tanto nas localidades separadas quanto em conjunto, formando o núcleo central da comunidade componente de helmintos. As variáveis mais determinantes na abundância de helmintos foram a massa corporal do hospedeiro, a riqueza de espécies de helmintos da infracomunidade e a localidade de coleta. A análise de estrutura de metacomunidades indicou padrões Gleasoniano e Quase-Gleasoniano para a metacomunidade de helmintos de D. albiventris, considerando o conjunto total de infracomunidades e considerando apenas as infracomunidades encontradas em Mamanguape, PB, indicando que as espécies de helmintos apresentam respostas espécie específicas e independentes umas das outras ao longo do gradiente ambientalThe white-eared opossum, Didelphis albiventris, is the species of opossum with the greatest geographic distribution in Brazil, and can act as a wild reservoir for several parasites. However, there is a lack of information about their helminth fauna in different environments. The aims of this study were to describe the species composition and analyze the structure of D. albiventris helminth communities in two geographic extremes of the Atlantic Forest in the states of Paraíba and Rio Grande do Sul. Helminths from 40 specimens of D. albiventris (24 from the municipality of Mamanguape, PB and 16 from the municipality of Porto Alegre, RS). Previously fixed helminths were identified at a specific level, when possible, and counted. The influence of sex, body mass, age and location of capture of the hosts was investigated, as well as the richness of helminth species by infracommunity in the abundance and prevalence of the most prevalent helminth species. Eight helminth species were identified in 23 specimens of D. albiventris from the municipality of Mamanguape: Aspidodera raillieti Travassos, 1913, Cruzia tentaculata (Rudolphi, 1819) Travassos, 1917, Trichuris didelphis Babero, 1960 and Trichuris minuta (Rudolphi, 1819) in the large intestine; Travassostrongylus orloffi Travassos, 1935, Viannaia hamata Travassos, 1914 and Brachylaima advena Dujardin, 1843 in the small intestine; and Turgida turgida (Rudolphi, 1819) Travassos, 1919 in the stomach. Three helminth morphospecies were also recovered, being the nematodes: Hoineffia sp. and Viannaia sp. and a cestode in the small intestine. From the municipality of Porto Alegre, 9 species of helminths recovered from 15 specimens of D. albiventris were identified: A. raillieti, C. tentaculata, T. didelphis and T. minuta in the large intestine; T. orloffi, V. hamata, B. advena and Rhopalias coronatus (Rudolphi, 1819) Stiles & Hassall, 1898 in the small intestine; T. turgida in the stomach. Cruzia tentaculata and V. hamata were the species with the highest mean abundances (150,28 ± 152,87 e 64,65 ± 111,43, respectively) and mean intensities (162,46 ± 152,58 e 78,36 ± 118,43, respectively), while the most prevalent species were A. raillieti (72,50 [56,11 - 85,40]), C. tentaculata (92,50 [79,61 - 98,43]), T. turgida (77,50 [61,55 - 89,16]) and V. hamata (82,50 [67,22 - 92,66]). These species of nematodes were also the only dominant ones both in separate locations and together, forming the central nucleus of the helminth component community. The most determinant variables in the abundance of the helminths were the host body mass, the helminth species richness in the infracommunities and the collection location. The analysis of metacommunity structure indicated Gleasonian and Quasi-Gleasonian patterns for the D. albiventris helminth metacommunity, considering the total set of infracommunities and considering only the infracommunities found in Mamanguape, PB, indicating that the helminths species have species-specific responses which are independent to each other along the environmental gradientFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porMarsupialiaMetacomunidadeNematodaEcologiaMarsupiaisGambásNematoidesParasitologiaComposição e estrutura da helmintofauna de Didelphis albiventris Lund, 1840 (Didelphimorphia: Didelphidae) em dois extremos da Mata Atlânticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2021Instituto Oswaldo CruzFundação Oswaldo CruzMestrado AcadêmicoRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Biodiversidade e Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/57880/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALbruna_cirino_ioc_mest_2021.pdfapplication/pdf5918370https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/57880/2/bruna_cirino_ioc_mest_2021.pdf5bac433cd68205a0979ec441bb47c01fMD52icict/578802023-04-18 22:24:22.0oai:www.arca.fiocruz.br:icict/57880Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-04-19T01:24:22Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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