Avaliação da resposta inflamatória in vivo e in vitro na esporotricose felina em diferentes apresentações clínicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miranda, Luisa Helena Monteiro de
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9087
Resumo: A ocorrência de formas graves de esporotricose felina, aliada a lesões sem granulomas e ricas em estruturas leveduriformes, evidencia a suscetibilidade destes animais para a doença e enfatiza a importância do estudo da sua patogenia. O objetivo deste estudo foi descrever o processo inflamatório e a carga fúngica das lesões em diferentes apresentações clínicas, e sua relação com o perfil de leucócitos no sangue periférico de gatos com esporotricose por meio da técnica de citometria de fluxo (CF) e com a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) e/ou pelo Vírus da Leucemia Felina (FeLV). Gatos com lesões cutâneas com isolamento de Sporothrix sp. foram incluídos no estudo, separados nos grupos L1, L2 e L3 (lesões em um, dois e três ou mais locais, respectivamente) e submetidos a coleta de sangue e de fragmentos de lesão. O estado geral dos animais foi classificado como bom, regular ou ruim. Ao exame histopatológico, as lesões foram agrupadas de acordo com o processo inflamatório (granulomatoso ou inespecífico), grau de ativação de fagócitos predominantes nos granulomas (macrófagos ou células epitelióides), organização do granuloma (bem formado ou mal formado) e intensidade dos tipos celulares no infiltrado A carga fúngica foi verificada pelas técnicas de impregnação pela prata de Grocott (IPG) e imuno-histoquímica (IHQ). A CF foi aplicada no sangue periférico, utilizando anticorpos monoclonais para os marcadores CD4, CD8, CD21, CD14 e granulócitos. Cento e um animais foram incluídos no estudo: 20 do grupo L1, 22 do grupo L2 e 59 do grupo L3. O processo inflamatório granulomatoso supurativo (PIGS) foi observado em 99 casos. A maioria das lesões, sobretudo no grupo L3, apresentavam granulomas mal formados (pvalor= 0,032) e com predomínio de macrófagos (p-valor=0,010). A IPG e a IHQ evidenciaram estruturas leveduriformes (EL) em 94 casos cada uma, sendo a concordância entre as duas observada em 92 casos. As duas técnicas associadas apresentaram sensibilidade de 98,0%. A carga fúngica de mais de 400 EL/ campo (400x) ocorreu em 48,5% dos casos com PIGS e foi predominante nos animais do grupo L3. Houve correlação entre granulomas mal formados e com predomínio de macrófagos e a carga fúngica superior a 100 EL/ campo (p-valor<0,01). A CF foi realizada em 33 casos de esporotricose e cinco animais não infectados (Grupo controle). O percentual de linfócitos T CD8+ foi maior nos animais dos grupos L2 e L3 (p-valor=0,01) O maior percentual de células CD4+ esteve associado ao grupo L1 e ao estado geral bom (pvalor= 0,04 e 0,03, respectivamente). A expressão CD8low ocorreu em 20 animais com esporotricose, sendo predominante no grupo L3 (p-valor=0,01), e não ocorreu no grupo controle. Esta expressão foi associada a granulomas com predomínio de macrófagos (p-valor=0,01) e ocorreu em 76,2% dos casos com carga fúngica acima de 100 EL/campo. Três animais foram positivos para FIV, quatorze para FeLV e dois para os dois testes. Não houve correlação entre estes testes e os demais achados. Estes resultados sugerem associação entre a resposta bem organizada, menor carga fúngica e aumento de linfócitos CD4+ com o controle da doença, manutenção do estado geral bom e lesões localizadas. No estado geral ruim, as lesões disseminadas e alta carga fúngica estavam relacionadas a existência de um padrão de resposta com aumento de células CD8+ e aumento da expressão de CD8low
id CRUZ_521d307b508b85667c450c8d3cdfdaed
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/9087
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Miranda, Luisa Helena Monteiro dePacheco, Tânia Maria ValenteSilva, Fátima da Conceiçäo2014-12-05T18:38:22Z2014-12-05T18:38:22Z2013MIRANDA, L. H. M. Avaliação da resposta inflamatória in vivo e in vitro na esporotricose felina em diferentes apresentações clínicas. 2013. 88f. Tese (Doutorado em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas)- Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Rio de Janeiro, 2013https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9087A ocorrência de formas graves de esporotricose felina, aliada a lesões sem granulomas e ricas em estruturas leveduriformes, evidencia a suscetibilidade destes animais para a doença e enfatiza a importância do estudo da sua patogenia. O objetivo deste estudo foi descrever o processo inflamatório e a carga fúngica das lesões em diferentes apresentações clínicas, e sua relação com o perfil de leucócitos no sangue periférico de gatos com esporotricose por meio da técnica de citometria de fluxo (CF) e com a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) e/ou pelo Vírus da Leucemia Felina (FeLV). Gatos com lesões cutâneas com isolamento de Sporothrix sp. foram incluídos no estudo, separados nos grupos L1, L2 e L3 (lesões em um, dois e três ou mais locais, respectivamente) e submetidos a coleta de sangue e de fragmentos de lesão. O estado geral dos animais foi classificado como bom, regular ou ruim. Ao exame histopatológico, as lesões foram agrupadas de acordo com o processo inflamatório (granulomatoso ou inespecífico), grau de ativação de fagócitos predominantes nos granulomas (macrófagos ou células epitelióides), organização do granuloma (bem formado ou mal formado) e intensidade dos tipos celulares no infiltrado A carga fúngica foi verificada pelas técnicas de impregnação pela prata de Grocott (IPG) e imuno-histoquímica (IHQ). A CF foi aplicada no sangue periférico, utilizando anticorpos monoclonais para os marcadores CD4, CD8, CD21, CD14 e granulócitos. Cento e um animais foram incluídos no estudo: 20 do grupo L1, 22 do grupo L2 e 59 do grupo L3. O processo inflamatório granulomatoso supurativo (PIGS) foi observado em 99 casos. A maioria das lesões, sobretudo no grupo L3, apresentavam granulomas mal formados (pvalor= 0,032) e com predomínio de macrófagos (p-valor=0,010). A IPG e a IHQ evidenciaram estruturas leveduriformes (EL) em 94 casos cada uma, sendo a concordância entre as duas observada em 92 casos. As duas técnicas associadas apresentaram sensibilidade de 98,0%. A carga fúngica de mais de 400 EL/ campo (400x) ocorreu em 48,5% dos casos com PIGS e foi predominante nos animais do grupo L3. Houve correlação entre granulomas mal formados e com predomínio de macrófagos e a carga fúngica superior a 100 EL/ campo (p-valor<0,01). A CF foi realizada em 33 casos de esporotricose e cinco animais não infectados (Grupo controle). O percentual de linfócitos T CD8+ foi maior nos animais dos grupos L2 e L3 (p-valor=0,01) O maior percentual de células CD4+ esteve associado ao grupo L1 e ao estado geral bom (pvalor= 0,04 e 0,03, respectivamente). A expressão CD8low ocorreu em 20 animais com esporotricose, sendo predominante no grupo L3 (p-valor=0,01), e não ocorreu no grupo controle. Esta expressão foi associada a granulomas com predomínio de macrófagos (p-valor=0,01) e ocorreu em 76,2% dos casos com carga fúngica acima de 100 EL/campo. Três animais foram positivos para FIV, quatorze para FeLV e dois para os dois testes. Não houve correlação entre estes testes e os demais achados. Estes resultados sugerem associação entre a resposta bem organizada, menor carga fúngica e aumento de linfócitos CD4+ com o controle da doença, manutenção do estado geral bom e lesões localizadas. No estado geral ruim, as lesões disseminadas e alta carga fúngica estavam relacionadas a existência de um padrão de resposta com aumento de células CD8+ e aumento da expressão de CD8lowThe occurrence of severe forms of feline sporotrichosis, along with lesions without granulomas and rich in yeast-like forms, demonstrate the su sceptibility of these anim als to the disease and emphasizes the importance of the study of its pathogenesis. The aim of this study was to describe the inflammatory changes and fungal load at different clinical presentations and its relationship with the profile of leukocytes in peripheral blood of cats with sporotrichosis by means of flow cytometry (FC) technique and with Feline Immunodeficiency Virus (FIV) and / or Feline Leukemia Virus (FeLV). Cats presenting cutaneous lesions with isolation of Sporothrix sp. in culture were included. They were separated in groups L1, L2 and L3 (lesions in one, two and three or more sites, respectively) and were subjected to blood sample collection and to biopsy of the lesion. The general condition of the animal s was classified as good, fair or poor. Histologically, the lesions were described according to the inflammatory process (granulomatous or nonspecific), degree of activation of predominant phagocytes within the granulomas (macrophages or epithelioid cells), granulomas organization (well-formed or poorly formed) and intensity of cell types within the inflammation. The fungal lo ad was assessed by Grocott silver stain (GSS) technique and immunohistochemistry (IHC). The FC was applied to peripheral blood by means of monoclonal antibodies to target CD4, CD8, CD21, CD14 and granulocytes. One hundred and one animals were included: 20 in group L1, 22 in group L2 and 59 in group L3. Histologically, 99 lesions showed suppurative granulomatous inflammation (SGI). Most lesions, specially in the group L3, showed poorly formed granulomas (p-value=0.032) and predominantly macrophages (p-value=0.010). The GSS and IHC s howed yeast-like forms (YF) in 94 cases each one and their concordance was noted in 92 cases. Together, the two techniques showed sensivity of 98.0%. The fungal load of more than 400 YF/Field (400x) occurred in 48,5% of cases by GSS and was predominant in group L3. There was a correlation between poorly formed granulomas with macrophages predominance and the fungal load exceeding 100 YF/Field (p-value<0.01). The CF was performed in 33 cases of sporotrichosis and five uninfected cats (control group). The percentage of CD8 + T cells was greater in the groups L2 and L3 (p-value=0.001). The higher percentage of CD4 + T cells was correlated to group L1 and to good general condition (p- value=0.04 and 0.03, respectively). The reduced expression of the CD8 molecule (CD8low) occurred in 20 animals with sporotrichosis, being predominat in group L3 (p-value=0.01), and was not observed in control group. This expression was associated with granulomas with macrophage predominance (p-value=0.01) and occurred in 76.2% of cases with fungal load above 100 YF/field. Three animals were positive to FIV, four teen to FeLV and two to both tests. There was no correlation between these tests and the other findings. These results suggest an association of the well-organized response, the lower fungal load and increased CD4 + T lymphocytes with the control of the disease, al ong with the good general condition and localized lesions. At the poor general condition, the dissem inated lesions and high fungal load were related to a response patter n with and increase of CD8 + T lymphocytes and particulary of the CD8 low expression.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Rio de Janeiro, RJ, BrasilporAvaliação da resposta inflamatória in vivo e in vitro na esporotricose felina em diferentes apresentações clínicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2013Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças InfecciosasFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro ChagasRio de Janeiro/ RJPrograma de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças InfecciosasImunidade nas MucosasCitometria de FluxoEsporotricoseGatosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9087/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALluisa_miranda_ipec_dout_2013.pdfapplication/pdf2382714https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9087/2/luisa_miranda_ipec_dout_2013.pdfd55b4e803e3fb5de09cd228382c4aa44MD52TEXTluisa_miranda_ipec_dout_2013.pdf.txtluisa_miranda_ipec_dout_2013.pdf.txtExtracted texttext/plain187382https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9087/3/luisa_miranda_ipec_dout_2013.pdf.txtc0f42573c6ec2eedff8650837c007963MD53icict/90872018-07-05 16:21:50.755oai:www.arca.fiocruz.br:icict/9087Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-07-05T19:21:50Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação da resposta inflamatória in vivo e in vitro na esporotricose felina em diferentes apresentações clínicas
title Avaliação da resposta inflamatória in vivo e in vitro na esporotricose felina em diferentes apresentações clínicas
spellingShingle Avaliação da resposta inflamatória in vivo e in vitro na esporotricose felina em diferentes apresentações clínicas
Miranda, Luisa Helena Monteiro de
Imunidade nas Mucosas
Citometria de Fluxo
Esporotricose
Gatos
title_short Avaliação da resposta inflamatória in vivo e in vitro na esporotricose felina em diferentes apresentações clínicas
title_full Avaliação da resposta inflamatória in vivo e in vitro na esporotricose felina em diferentes apresentações clínicas
title_fullStr Avaliação da resposta inflamatória in vivo e in vitro na esporotricose felina em diferentes apresentações clínicas
title_full_unstemmed Avaliação da resposta inflamatória in vivo e in vitro na esporotricose felina em diferentes apresentações clínicas
title_sort Avaliação da resposta inflamatória in vivo e in vitro na esporotricose felina em diferentes apresentações clínicas
author Miranda, Luisa Helena Monteiro de
author_facet Miranda, Luisa Helena Monteiro de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Miranda, Luisa Helena Monteiro de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Pacheco, Tânia Maria Valente
Silva, Fátima da Conceiçäo
contributor_str_mv Pacheco, Tânia Maria Valente
Silva, Fátima da Conceiçäo
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Imunidade nas Mucosas
Citometria de Fluxo
Esporotricose
Gatos
topic Imunidade nas Mucosas
Citometria de Fluxo
Esporotricose
Gatos
description A ocorrência de formas graves de esporotricose felina, aliada a lesões sem granulomas e ricas em estruturas leveduriformes, evidencia a suscetibilidade destes animais para a doença e enfatiza a importância do estudo da sua patogenia. O objetivo deste estudo foi descrever o processo inflamatório e a carga fúngica das lesões em diferentes apresentações clínicas, e sua relação com o perfil de leucócitos no sangue periférico de gatos com esporotricose por meio da técnica de citometria de fluxo (CF) e com a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) e/ou pelo Vírus da Leucemia Felina (FeLV). Gatos com lesões cutâneas com isolamento de Sporothrix sp. foram incluídos no estudo, separados nos grupos L1, L2 e L3 (lesões em um, dois e três ou mais locais, respectivamente) e submetidos a coleta de sangue e de fragmentos de lesão. O estado geral dos animais foi classificado como bom, regular ou ruim. Ao exame histopatológico, as lesões foram agrupadas de acordo com o processo inflamatório (granulomatoso ou inespecífico), grau de ativação de fagócitos predominantes nos granulomas (macrófagos ou células epitelióides), organização do granuloma (bem formado ou mal formado) e intensidade dos tipos celulares no infiltrado A carga fúngica foi verificada pelas técnicas de impregnação pela prata de Grocott (IPG) e imuno-histoquímica (IHQ). A CF foi aplicada no sangue periférico, utilizando anticorpos monoclonais para os marcadores CD4, CD8, CD21, CD14 e granulócitos. Cento e um animais foram incluídos no estudo: 20 do grupo L1, 22 do grupo L2 e 59 do grupo L3. O processo inflamatório granulomatoso supurativo (PIGS) foi observado em 99 casos. A maioria das lesões, sobretudo no grupo L3, apresentavam granulomas mal formados (pvalor= 0,032) e com predomínio de macrófagos (p-valor=0,010). A IPG e a IHQ evidenciaram estruturas leveduriformes (EL) em 94 casos cada uma, sendo a concordância entre as duas observada em 92 casos. As duas técnicas associadas apresentaram sensibilidade de 98,0%. A carga fúngica de mais de 400 EL/ campo (400x) ocorreu em 48,5% dos casos com PIGS e foi predominante nos animais do grupo L3. Houve correlação entre granulomas mal formados e com predomínio de macrófagos e a carga fúngica superior a 100 EL/ campo (p-valor<0,01). A CF foi realizada em 33 casos de esporotricose e cinco animais não infectados (Grupo controle). O percentual de linfócitos T CD8+ foi maior nos animais dos grupos L2 e L3 (p-valor=0,01) O maior percentual de células CD4+ esteve associado ao grupo L1 e ao estado geral bom (pvalor= 0,04 e 0,03, respectivamente). A expressão CD8low ocorreu em 20 animais com esporotricose, sendo predominante no grupo L3 (p-valor=0,01), e não ocorreu no grupo controle. Esta expressão foi associada a granulomas com predomínio de macrófagos (p-valor=0,01) e ocorreu em 76,2% dos casos com carga fúngica acima de 100 EL/campo. Três animais foram positivos para FIV, quatorze para FeLV e dois para os dois testes. Não houve correlação entre estes testes e os demais achados. Estes resultados sugerem associação entre a resposta bem organizada, menor carga fúngica e aumento de linfócitos CD4+ com o controle da doença, manutenção do estado geral bom e lesões localizadas. No estado geral ruim, as lesões disseminadas e alta carga fúngica estavam relacionadas a existência de um padrão de resposta com aumento de células CD8+ e aumento da expressão de CD8low
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2014-12-05T18:38:22Z
dc.date.available.fl_str_mv 2014-12-05T18:38:22Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MIRANDA, L. H. M. Avaliação da resposta inflamatória in vivo e in vitro na esporotricose felina em diferentes apresentações clínicas. 2013. 88f. Tese (Doutorado em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas)- Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Rio de Janeiro, 2013
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9087
identifier_str_mv MIRANDA, L. H. M. Avaliação da resposta inflamatória in vivo e in vitro na esporotricose felina em diferentes apresentações clínicas. 2013. 88f. Tese (Doutorado em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas)- Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Rio de Janeiro, 2013
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9087
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9087/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9087/2/luisa_miranda_ipec_dout_2013.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9087/3/luisa_miranda_ipec_dout_2013.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
d55b4e803e3fb5de09cd228382c4aa44
c0f42573c6ec2eedff8650837c007963
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324704684015616