Esporotricose felina : relato de caso
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/258475 |
Resumo: | A esporotricose é uma doença causada por um fungo que acomete homens e animais. Os felinos domésticos desempenham um importante papel na disseminação da doença, pois possuem hábitos de enterrar as fezes, afiar as unhas nas árvores, disputar territórios e fêmeas, além de possuírem livre acesso à rua os tornam mais suscetíveis à doença. Assim, o objetivo deste trabalho de conclusão de curso foi promover uma breve revisão bibliográfica à cerca da esporotricose em felinos, bem como trazer um relato de caso em um animal acometido. Foi atendido um felino sem raça definida, macho não castrado, sete anos de idade, domiciliado e com acesso à rua, residente de Serafina Corrêa, Rio Grande do Sul. A principal queixa do tutor era lesões na face do animal há cerca de três meses. No exame clínico foi realizado um imprint da lesão e corado com panóptico rápido, sendo observado estruturas leveduriformes ovaladas compatíveis com Sporothrix spp. O tratamento foi realizado com itraconazol (100 mg/animal), uma vez ao dia (SID), durante 120 dias, antibiótico composto por amoxicilina com clavulanato de potássio (50 mg/animal), SID, durante 21 dias, e S-adenosil-metionina (90 mg/animal), SID, durante 120 dias. Ao encerrar o ciclo de 120 dias de tratamento o animal foi para casa, sendo prescrito por mais 30 dias itraconazol (100 mg/animal), SID, como forma de prevenção de reincidência. Após a completa cura clínica o animal foi castrado. A esporotricose é considerada uma zoonose, o papel do médico veterinário é orientar aos tutores, que ao administrarem a medicação ,eles devem se proteger pois poderá haver risco de contaminação, vale ressaltar que a doença poderá permanecer no animal por alguns meses e caso haja reincindiva a medicação deverá ser prolongada, como foi citado no relato, onde se obteve sucesso no tratamento e uma melhor qualidade de vida para o animal. |
id |
UFRGS-2_be2e4362fecb11335f24e6ce8fe7c93b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/258475 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Sordi, Priscila da Silva Bull RodriguesDorneles, Andreia Spanamberg2023-05-24T03:28:35Z2023http://hdl.handle.net/10183/258475001169285A esporotricose é uma doença causada por um fungo que acomete homens e animais. Os felinos domésticos desempenham um importante papel na disseminação da doença, pois possuem hábitos de enterrar as fezes, afiar as unhas nas árvores, disputar territórios e fêmeas, além de possuírem livre acesso à rua os tornam mais suscetíveis à doença. Assim, o objetivo deste trabalho de conclusão de curso foi promover uma breve revisão bibliográfica à cerca da esporotricose em felinos, bem como trazer um relato de caso em um animal acometido. Foi atendido um felino sem raça definida, macho não castrado, sete anos de idade, domiciliado e com acesso à rua, residente de Serafina Corrêa, Rio Grande do Sul. A principal queixa do tutor era lesões na face do animal há cerca de três meses. No exame clínico foi realizado um imprint da lesão e corado com panóptico rápido, sendo observado estruturas leveduriformes ovaladas compatíveis com Sporothrix spp. O tratamento foi realizado com itraconazol (100 mg/animal), uma vez ao dia (SID), durante 120 dias, antibiótico composto por amoxicilina com clavulanato de potássio (50 mg/animal), SID, durante 21 dias, e S-adenosil-metionina (90 mg/animal), SID, durante 120 dias. Ao encerrar o ciclo de 120 dias de tratamento o animal foi para casa, sendo prescrito por mais 30 dias itraconazol (100 mg/animal), SID, como forma de prevenção de reincidência. Após a completa cura clínica o animal foi castrado. A esporotricose é considerada uma zoonose, o papel do médico veterinário é orientar aos tutores, que ao administrarem a medicação ,eles devem se proteger pois poderá haver risco de contaminação, vale ressaltar que a doença poderá permanecer no animal por alguns meses e caso haja reincindiva a medicação deverá ser prolongada, como foi citado no relato, onde se obteve sucesso no tratamento e uma melhor qualidade de vida para o animal.application/pdfporEsporotricoseDiagnósticoTratamento farmacológicoGatosEsporotricose felina : relato de casoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2023especializaçãoEspecialização em Patologia Clínica Veterináriainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001169285.pdf.txt001169285.pdf.txtExtracted Texttext/plain31899http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/258475/2/001169285.pdf.txta417a58a4e118f77a53e6cef267daaacMD52ORIGINAL001169285.pdfTexto completoapplication/pdf644670http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/258475/1/001169285.pdf9ef744379f5c9f3abb6453ecec792977MD5110183/2584752023-05-25 03:27:08.823338oai:www.lume.ufrgs.br:10183/258475Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-05-25T06:27:08Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Esporotricose felina : relato de caso |
title |
Esporotricose felina : relato de caso |
spellingShingle |
Esporotricose felina : relato de caso Sordi, Priscila da Silva Bull Rodrigues Esporotricose Diagnóstico Tratamento farmacológico Gatos |
title_short |
Esporotricose felina : relato de caso |
title_full |
Esporotricose felina : relato de caso |
title_fullStr |
Esporotricose felina : relato de caso |
title_full_unstemmed |
Esporotricose felina : relato de caso |
title_sort |
Esporotricose felina : relato de caso |
author |
Sordi, Priscila da Silva Bull Rodrigues |
author_facet |
Sordi, Priscila da Silva Bull Rodrigues |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sordi, Priscila da Silva Bull Rodrigues |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Dorneles, Andreia Spanamberg |
contributor_str_mv |
Dorneles, Andreia Spanamberg |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Esporotricose Diagnóstico Tratamento farmacológico Gatos |
topic |
Esporotricose Diagnóstico Tratamento farmacológico Gatos |
description |
A esporotricose é uma doença causada por um fungo que acomete homens e animais. Os felinos domésticos desempenham um importante papel na disseminação da doença, pois possuem hábitos de enterrar as fezes, afiar as unhas nas árvores, disputar territórios e fêmeas, além de possuírem livre acesso à rua os tornam mais suscetíveis à doença. Assim, o objetivo deste trabalho de conclusão de curso foi promover uma breve revisão bibliográfica à cerca da esporotricose em felinos, bem como trazer um relato de caso em um animal acometido. Foi atendido um felino sem raça definida, macho não castrado, sete anos de idade, domiciliado e com acesso à rua, residente de Serafina Corrêa, Rio Grande do Sul. A principal queixa do tutor era lesões na face do animal há cerca de três meses. No exame clínico foi realizado um imprint da lesão e corado com panóptico rápido, sendo observado estruturas leveduriformes ovaladas compatíveis com Sporothrix spp. O tratamento foi realizado com itraconazol (100 mg/animal), uma vez ao dia (SID), durante 120 dias, antibiótico composto por amoxicilina com clavulanato de potássio (50 mg/animal), SID, durante 21 dias, e S-adenosil-metionina (90 mg/animal), SID, durante 120 dias. Ao encerrar o ciclo de 120 dias de tratamento o animal foi para casa, sendo prescrito por mais 30 dias itraconazol (100 mg/animal), SID, como forma de prevenção de reincidência. Após a completa cura clínica o animal foi castrado. A esporotricose é considerada uma zoonose, o papel do médico veterinário é orientar aos tutores, que ao administrarem a medicação ,eles devem se proteger pois poderá haver risco de contaminação, vale ressaltar que a doença poderá permanecer no animal por alguns meses e caso haja reincindiva a medicação deverá ser prolongada, como foi citado no relato, onde se obteve sucesso no tratamento e uma melhor qualidade de vida para o animal. |
publishDate |
2023 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-05-24T03:28:35Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/258475 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001169285 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/258475 |
identifier_str_mv |
001169285 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/258475/2/001169285.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/258475/1/001169285.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
a417a58a4e118f77a53e6cef267daaac 9ef744379f5c9f3abb6453ecec792977 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801224659754024960 |