Relato de experiência sobre o trabalho da comissão de crise COVID-19 no COREN-RJ

• Autor(a) principal: Batista, Deyse Conceição Santoro
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Behring, Lilian Prates Belem, Braz, Adriana Ouverney, Souza, Paulo Afonso Alves de, Sanches, Fernando Augusto Dias e, Silva, Renato França da, Rafael, Ricardo de Mattos Russo, Coelho, Leilton Alves, Fernandes, Vladimir Chaves
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
• Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53026
• topic: Relato de experiência; COVID-19; Comissão de Crise; Comportamento epidemiológico

Introdução: Este artigo trata do relato de experiência sobre o trabalho desenvolvido pela Comissão de Crise Covid-19 instituído a partir de 18 de janeiro de 2021, por meio da Portaria 114/2021 COREN-RJ. Neste trabalho a Comissão de Crise teve como objetivo reunir algumas características entre os conselheiros e funcionários, expressando o perfil de mudança do comportamento epidemiológico a partir das ações apreendidas pelo grupo em função das necessidades de proteção contra o vírus. Aspectos metodológicos: Estabeleceu-se contato preliminar com todos os conselheiros e funcionários lhes esclarecendo a necessidade de conhecer e cuidar melhor da saúde e proteção de cada um e de todos. A Comissão ofereceu durante todo o mês de fevereiro de 2021 aulas online versando sobre boas práticas de biossegurança e LIVES semanais ao longo de todo o período de pandemia com debates sobre questões relacionadas a novas evidências sobre o coronavírus e a doença, assim como recomendações atualizadas sobre medidas de proteção. Foi esclarecido que necessitar-se-ia da participação contínua de todos e aderência as orientações, com possíveis mudanças de hábitos rotineiros. Nesse sentido, o uso de ferramentas de coleta e análise de informações foi fundamental para garantir previsibilidade dos resultados das ações planejadas. Resultados: Foram levantadas as principais dúvidas que os conselheiros e funcionários tinham sobre a doença e biossegurança, que foram esclarecidas no decorrer das sessões de educação para a saúde, com utilização de estratégia participativa, associados a vários recursos didáticos. Os termos técnicos foram decodificados para a linguagem popular. Com base nos temas trabalhados nas sessões, foram elaboradas duas notas técnicas e a compreensão sobre o conteúdo foi validado com todos. A experiência permitiu conhecer as peculiaridades do grupo e planejar orientações compreensíveis e significativas aos conselheiros e funcionários. Conclusão: A crise não abre espaço para erros, muito menos para “achismos”. O papel de uma comissão de crise neste tempo de pandemia é manter vigilância no comportamento de seus pares e informação legítima e constante para que as recomendações passadas tenham fundamentação e base científica. Neste sentido, os resultados alcançados por esta comissão até o momento refletem a base de suas ações.