Usuários de crack em situação de rua em Manguinhos, Rio de Janeiro, e no programa de braços abertos, são paulo: histórias de desrespeito e de reconhec
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38621 |
Resumo: | Na conjuntura de precariedade e pobreza, fruto das políticas neoliberais, evidencia-se no Brasil o aumento da população que ocupa as ruas como espaço de abrigo e moradia, muitos dos quais são usuários de álcool, crack e outras drogas. Trata-se de uma população marcada por processos de exclusão social, e que vivencia experiências de desrespeito e ausência de reconhecimento social no seu cotidiano. Investigar as histórias de desrespeito e de reconhecimento social dos usuários de crack em situação de rua atendidos pelo Consultório na Rua de Manguinhos - Rio de Janeiro (RJ) e pelo Programa “De Braços Abertos” (DBA) - São Paulo (SP). A pesquisa, de abordagem qualitativa, foi financiada pelo Programa Estratégico de Apoio à Pesquisa em Saúde e Fundação Oswaldo Cruz. No período de 2014 a 2016 foram realizadas 17 entrevistas semi-estruturadas e dois grupos focais com os usuários de crack atendidos pelo CnaR de Manguinhos - RJ (n=6) e pelo DBA - SP (n=9), totalizando 32 participantes com faixa etária de 24 a 43 anos e com mais de 1 ano em situação de rua, além da Observação Participante nas cenas de uso e nos locais em que os usuários vivem e circulam. Os dados foram tratados por meio da construção de uma matriz analítica com as categorias teóricas e empíricas, sendo utilizado o software de análise qualitativa Atlas-ti. Histórias de desrespeito e falta de perspectiva na vida foram apontadas em diversas narrativas. Estigmatizados como cracudos, os usuários relatam a violência cotidiana que sofrem e a repulsão das pessoas que evitam o contato e os fazem se sentir o “lixo” da sociedade. A discriminação perpassa o acesso aos bens públicos, e alguns serviços públicos de saúde negam o atendimento por não terem documentação ou domicílio cadastrado. Em contrapartida, histórias de reconhecimento social foram relatadas a partir da inserção em frentes de trabalho e das interações com as equipes de CnaR e com o DBA, sendo os profissionais referidos como importantes fontes de apoio social. Analisar experiências de desrespeito e reconhecimento social se torna relevante para subsidiar as políticas públicas dos usuários de crack em situação de rua. A luta por reconhecimento social visa garantir os direitos básicos de saúde, educação, moradia, lazer, entre outros constituintes da cidadania, de modo a fomentar os processos de democratização e inclusão social dessa população estigmatizada e em situação de extrema vulnerabilidade social. |
id |
CRUZ_6e9e397d359abfbeeef3954a38659430 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.arca.fiocruz.br:icict/38621 |
network_acronym_str |
CRUZ |
network_name_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
repository_id_str |
2135 |
spelling |
Lacerda, AldaBelmonte, PilarTeixeira, MirnaPeiter, PauloRamôa, MariseCobra, GenyNespoli, GrasielePaiva, TerezaOliveira, Brigida2019-12-17T12:01:26Z2019-12-17T12:01:26Z2018LACERDA, Alda et al. Usuários de crack em situação de rua em Manguinhos, Rio de Janeiro, e no programa de braços abertos, são paulo: histórias de desrespeito e de reconhec. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.978-85-85740-10-8https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38621Na conjuntura de precariedade e pobreza, fruto das políticas neoliberais, evidencia-se no Brasil o aumento da população que ocupa as ruas como espaço de abrigo e moradia, muitos dos quais são usuários de álcool, crack e outras drogas. Trata-se de uma população marcada por processos de exclusão social, e que vivencia experiências de desrespeito e ausência de reconhecimento social no seu cotidiano. Investigar as histórias de desrespeito e de reconhecimento social dos usuários de crack em situação de rua atendidos pelo Consultório na Rua de Manguinhos - Rio de Janeiro (RJ) e pelo Programa “De Braços Abertos” (DBA) - São Paulo (SP). A pesquisa, de abordagem qualitativa, foi financiada pelo Programa Estratégico de Apoio à Pesquisa em Saúde e Fundação Oswaldo Cruz. No período de 2014 a 2016 foram realizadas 17 entrevistas semi-estruturadas e dois grupos focais com os usuários de crack atendidos pelo CnaR de Manguinhos - RJ (n=6) e pelo DBA - SP (n=9), totalizando 32 participantes com faixa etária de 24 a 43 anos e com mais de 1 ano em situação de rua, além da Observação Participante nas cenas de uso e nos locais em que os usuários vivem e circulam. Os dados foram tratados por meio da construção de uma matriz analítica com as categorias teóricas e empíricas, sendo utilizado o software de análise qualitativa Atlas-ti. Histórias de desrespeito e falta de perspectiva na vida foram apontadas em diversas narrativas. Estigmatizados como cracudos, os usuários relatam a violência cotidiana que sofrem e a repulsão das pessoas que evitam o contato e os fazem se sentir o “lixo” da sociedade. A discriminação perpassa o acesso aos bens públicos, e alguns serviços públicos de saúde negam o atendimento por não terem documentação ou domicílio cadastrado. Em contrapartida, histórias de reconhecimento social foram relatadas a partir da inserção em frentes de trabalho e das interações com as equipes de CnaR e com o DBA, sendo os profissionais referidos como importantes fontes de apoio social. Analisar experiências de desrespeito e reconhecimento social se torna relevante para subsidiar as políticas públicas dos usuários de crack em situação de rua. A luta por reconhecimento social visa garantir os direitos básicos de saúde, educação, moradia, lazer, entre outros constituintes da cidadania, de modo a fomentar os processos de democratização e inclusão social dessa população estigmatizada e em situação de extrema vulnerabilidade social.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.International Science Council. Scientific Committee on Antarctic Research. Cambridge, United Kingdom.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal Fluminense. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porABRASCOCrackPopulação em Situação de RuaExclusão SocialUsuários de crack em situação de rua em Manguinhos, Rio de Janeiro, e no programa de braços abertos, são paulo: histórias de desrespeito e de reconhecinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject2018Rio de Janeiro/RJ12° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva: fortalecer o SUS, os direitos e a democraciaCongressoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38621/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALAlda_Lacerda.pdfapplication/pdf1216410https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38621/2/Alda_Lacerda.pdf8d53c15b6f5ae93b712622491dbb5ceaMD52TEXTAlda_Lacerda.pdf.txtAlda_Lacerda.pdf.txtExtracted texttext/plain2https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38621/3/Alda_Lacerda.pdf.txte1c06d85ae7b8b032bef47e42e4c08f9MD53icict/386212022-06-24 12:19:34.111oai:www.arca.fiocruz.br:icict/38621Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-06-24T15:19:34Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Usuários de crack em situação de rua em Manguinhos, Rio de Janeiro, e no programa de braços abertos, são paulo: histórias de desrespeito e de reconhec |
title |
Usuários de crack em situação de rua em Manguinhos, Rio de Janeiro, e no programa de braços abertos, são paulo: histórias de desrespeito e de reconhec |
spellingShingle |
Usuários de crack em situação de rua em Manguinhos, Rio de Janeiro, e no programa de braços abertos, são paulo: histórias de desrespeito e de reconhec Lacerda, Alda Crack População em Situação de Rua Exclusão Social |
title_short |
Usuários de crack em situação de rua em Manguinhos, Rio de Janeiro, e no programa de braços abertos, são paulo: histórias de desrespeito e de reconhec |
title_full |
Usuários de crack em situação de rua em Manguinhos, Rio de Janeiro, e no programa de braços abertos, são paulo: histórias de desrespeito e de reconhec |
title_fullStr |
Usuários de crack em situação de rua em Manguinhos, Rio de Janeiro, e no programa de braços abertos, são paulo: histórias de desrespeito e de reconhec |
title_full_unstemmed |
Usuários de crack em situação de rua em Manguinhos, Rio de Janeiro, e no programa de braços abertos, são paulo: histórias de desrespeito e de reconhec |
title_sort |
Usuários de crack em situação de rua em Manguinhos, Rio de Janeiro, e no programa de braços abertos, são paulo: histórias de desrespeito e de reconhec |
author |
Lacerda, Alda |
author_facet |
Lacerda, Alda Belmonte, Pilar Teixeira, Mirna Peiter, Paulo Ramôa, Marise Cobra, Geny Nespoli, Grasiele Paiva, Tereza Oliveira, Brigida |
author_role |
author |
author2 |
Belmonte, Pilar Teixeira, Mirna Peiter, Paulo Ramôa, Marise Cobra, Geny Nespoli, Grasiele Paiva, Tereza Oliveira, Brigida |
author2_role |
author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lacerda, Alda Belmonte, Pilar Teixeira, Mirna Peiter, Paulo Ramôa, Marise Cobra, Geny Nespoli, Grasiele Paiva, Tereza Oliveira, Brigida |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Crack População em Situação de Rua Exclusão Social |
topic |
Crack População em Situação de Rua Exclusão Social |
description |
Na conjuntura de precariedade e pobreza, fruto das políticas neoliberais, evidencia-se no Brasil o aumento da população que ocupa as ruas como espaço de abrigo e moradia, muitos dos quais são usuários de álcool, crack e outras drogas. Trata-se de uma população marcada por processos de exclusão social, e que vivencia experiências de desrespeito e ausência de reconhecimento social no seu cotidiano. Investigar as histórias de desrespeito e de reconhecimento social dos usuários de crack em situação de rua atendidos pelo Consultório na Rua de Manguinhos - Rio de Janeiro (RJ) e pelo Programa “De Braços Abertos” (DBA) - São Paulo (SP). A pesquisa, de abordagem qualitativa, foi financiada pelo Programa Estratégico de Apoio à Pesquisa em Saúde e Fundação Oswaldo Cruz. No período de 2014 a 2016 foram realizadas 17 entrevistas semi-estruturadas e dois grupos focais com os usuários de crack atendidos pelo CnaR de Manguinhos - RJ (n=6) e pelo DBA - SP (n=9), totalizando 32 participantes com faixa etária de 24 a 43 anos e com mais de 1 ano em situação de rua, além da Observação Participante nas cenas de uso e nos locais em que os usuários vivem e circulam. Os dados foram tratados por meio da construção de uma matriz analítica com as categorias teóricas e empíricas, sendo utilizado o software de análise qualitativa Atlas-ti. Histórias de desrespeito e falta de perspectiva na vida foram apontadas em diversas narrativas. Estigmatizados como cracudos, os usuários relatam a violência cotidiana que sofrem e a repulsão das pessoas que evitam o contato e os fazem se sentir o “lixo” da sociedade. A discriminação perpassa o acesso aos bens públicos, e alguns serviços públicos de saúde negam o atendimento por não terem documentação ou domicílio cadastrado. Em contrapartida, histórias de reconhecimento social foram relatadas a partir da inserção em frentes de trabalho e das interações com as equipes de CnaR e com o DBA, sendo os profissionais referidos como importantes fontes de apoio social. Analisar experiências de desrespeito e reconhecimento social se torna relevante para subsidiar as políticas públicas dos usuários de crack em situação de rua. A luta por reconhecimento social visa garantir os direitos básicos de saúde, educação, moradia, lazer, entre outros constituintes da cidadania, de modo a fomentar os processos de democratização e inclusão social dessa população estigmatizada e em situação de extrema vulnerabilidade social. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-12-17T12:01:26Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-12-17T12:01:26Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/conferenceObject |
format |
conferenceObject |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
LACERDA, Alda et al. Usuários de crack em situação de rua em Manguinhos, Rio de Janeiro, e no programa de braços abertos, são paulo: histórias de desrespeito e de reconhec. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38621 |
dc.identifier.isbn.pt_BR.fl_str_mv |
978-85-85740-10-8 |
identifier_str_mv |
LACERDA, Alda et al. Usuários de crack em situação de rua em Manguinhos, Rio de Janeiro, e no programa de braços abertos, são paulo: histórias de desrespeito e de reconhec. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p. 978-85-85740-10-8 |
url |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38621 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
ABRASCO |
publisher.none.fl_str_mv |
ABRASCO |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
collection |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38621/1/license.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38621/2/Alda_Lacerda.pdf https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38621/3/Alda_Lacerda.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 8d53c15b6f5ae93b712622491dbb5cea e1c06d85ae7b8b032bef47e42e4c08f9 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio.arca@fiocruz.br |
_version_ |
1813008873923018752 |