Riscos ocupacional e ambiental do amálgama dentário: uma revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neves, Jéssica Nunes
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49764
Resumo: O Amálgama dentário é um material utilizado na clínica odontológica para restauração de elementos dentários, reconhecido por sua efetividade e durabilidade. Por ser parcialmente composto de mercúrio, a redução gradual de sua utilização foi recomendada pela Convenção de Minamata. O objetivo deste estudo foi responder a seguinte pergunta \201CO uso de restaurações de amálgama para tratamento odontológico restaurador é seguro do ponto de vista ocupacional e ambiental?\201D. Trata-se de uma revisão sistemática cujo protocolo foi registrado no PROSPERO (CRD42019129797). As buscas estruturadas foram conduzidas nas seguintes bases de dados: PubMed, Embase, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), The Cochrane Library, Health Evidence, Center for Reviews and Dissemination (CRD), Banco de Teses e Dissertações da CAPES, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), Clinical Trials e Rede de Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC). Todos os estudos apresentaram alto risco de viés, avaliados pela ferramenta Risk of Bias in Non-randomized Studies of Interventions (ROBINS-I) e a qualidade da evidência de todos os desfechos foi classificada como muito baixa, a partir da avaliação pelo sistema Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluation (GRADE). Dentre os danos investigados nos profissionais de odontologia com exposição ao mercúrio, houve resultado significativo apenas para doenças neurológicas, histerectomia e lesão por esforço repetitivo, além de alterações de humor. Quanto ao risco ambiental, houve maior concentração de mercúrio nas áreas de solo com descarte de resíduos hospitalares. Para águas residuais e fluviais, houve diferentes níveis de contaminação por mercúrio, em decorrência da diversidade dos locais e grupos de estudo. A contaminação do ar por vapor de mercúrio demonstrou ser influenciada pela baixa adesão as práticas de biossegurança e manejo inadequado dos resíduos de amálgama, além da estrutura de cada unidade. Não foram encontradas evidências sobre os danos à saúde em profissionais não odontológicos responsáveis pelo gerenciamento de resíduos e quanto à efetividade de medidas de prevenção e controle dos riscos ocupacionais e ambientais. A evidência científica atual sobre a segurança do amálgama dentário ainda é crítica, sendo necessários estudos primários bem delineados, prospectivos e com maior período de seguimento, para avaliação do real agravo ambiental e ocupacional oriundo do uso do amálgama dentário.
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spelling Neves, Jéssica NunesSilva, Erica Tatiane daBarreto, Jorge Otávio MaiaSilva, Everton MacêdoSilva, Erica Tatiane da2021-11-10T14:22:49Z2021-11-10T14:22:49Z2020NEVES, Jéssica Nunes. Riscos ocupacional e ambiental do amálgama dentário: uma revisão sistemática. 2020. 80 f. Dissertação (Mestrado em Políticas Públicas em Saúde)—Escola Fiocruz de Governo, Fundação Oswaldo Cruz, Brasília, 2020.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49764O Amálgama dentário é um material utilizado na clínica odontológica para restauração de elementos dentários, reconhecido por sua efetividade e durabilidade. Por ser parcialmente composto de mercúrio, a redução gradual de sua utilização foi recomendada pela Convenção de Minamata. O objetivo deste estudo foi responder a seguinte pergunta \201CO uso de restaurações de amálgama para tratamento odontológico restaurador é seguro do ponto de vista ocupacional e ambiental?\201D. Trata-se de uma revisão sistemática cujo protocolo foi registrado no PROSPERO (CRD42019129797). As buscas estruturadas foram conduzidas nas seguintes bases de dados: PubMed, Embase, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), The Cochrane Library, Health Evidence, Center for Reviews and Dissemination (CRD), Banco de Teses e Dissertações da CAPES, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), Clinical Trials e Rede de Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC). Todos os estudos apresentaram alto risco de viés, avaliados pela ferramenta Risk of Bias in Non-randomized Studies of Interventions (ROBINS-I) e a qualidade da evidência de todos os desfechos foi classificada como muito baixa, a partir da avaliação pelo sistema Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluation (GRADE). Dentre os danos investigados nos profissionais de odontologia com exposição ao mercúrio, houve resultado significativo apenas para doenças neurológicas, histerectomia e lesão por esforço repetitivo, além de alterações de humor. Quanto ao risco ambiental, houve maior concentração de mercúrio nas áreas de solo com descarte de resíduos hospitalares. Para águas residuais e fluviais, houve diferentes níveis de contaminação por mercúrio, em decorrência da diversidade dos locais e grupos de estudo. A contaminação do ar por vapor de mercúrio demonstrou ser influenciada pela baixa adesão as práticas de biossegurança e manejo inadequado dos resíduos de amálgama, além da estrutura de cada unidade. Não foram encontradas evidências sobre os danos à saúde em profissionais não odontológicos responsáveis pelo gerenciamento de resíduos e quanto à efetividade de medidas de prevenção e controle dos riscos ocupacionais e ambientais. A evidência científica atual sobre a segurança do amálgama dentário ainda é crítica, sendo necessários estudos primários bem delineados, prospectivos e com maior período de seguimento, para avaliação do real agravo ambiental e ocupacional oriundo do uso do amálgama dentário.Dental amalgam is a material used in dental clinics for the restoration of dental elements, renowned for its effectiveness and durability. Due to its partial mercury content, a phasedown of its use was recommended by the Minamata Convention. The aim of this study is to answer the following question \201CIs the use of amalgam fillings in the treatment of dental restorations safe from an occupational and environmental point of view?\201D It\2019s a systematic review which protocol was registered on PROSPERO (CRD42019129797). The structured searches were conducted on the following databases: PubMed, Embase, Virtual Health Library (BVS), The Cochrane Library, Health Evidence, Center for Reviews and Dissemination (CRD), CAPES Thesis and Dissertation Database, Brazilian Digital Library of Theses and Dissertations (BDTD), Clinical Trials and Brazilian Clinical Trials Registry Network (ReBEC). All studies presented a high risk of bias, assessed by the Risk of Bias in Non-randomized Studies of Interventions (ROBINS-I) tool and the quality of evidence of all results was classified as very low, based on the assessment by the Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluation (GRADE). Among the health effects studied on dental professionals exposed to mercury, only neurological diseases, hysterectomy and repetitive strain injury, including mood disorders, showed significant results. As for environmental risks, areas with hospital waste showed a higher concentration of mercury in the soil. As for wastewater and river water, the levels of contamination by mercury varied, due to the diversity of places and groups of study. Air contamination by mercury vapor proved to be influenced by low compliance of biosafety practices and poor management of amalgam waste, besides the structure of each facility No evidence was found regarding health effects on non-dental professionals responsible for waste management and regarding the effectiveness of preventive measures and control of occupational and environmental risks. Current scientific evidence on the safety of amalgam is still critical, which calls for clear, prospective primary studies, with longer follow-up periods aiming at the assessment of the real environmental and occupational harm caused by the use of dental amalgam.La amalgama dental es un material utilizado en la clínica odontológica para restauración de elementos dentales, reconocida por su efectividad y durabilidad. Por ser parcialmente compuesta de mercurio, la reducción gradual de su uso fue recomendada por el Convenio de Minamata. El objetivo de este estudio fue responder a la siguiente pregunta \201C¿El uso de restauraciones de amalgama para tratamiento odontológico restaurador es seguro desde el punto de vista ocupacional y ambiental?\201D Se trata de una revisión sistemática cuyo protocolo fue registrado en el PROSPERO (CRD42019129797). Las búsquedas estructuradas fueron realizadas en las siguientes bases de datos: PubMed, Embase, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), The Cochrane Library, Health Evidence, Center for Reviews and Dissemination (CRD), Banco de Teses e Dissertações da CAPES, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), Clinical Trials y Rede de Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC). Todos los estudios presentaron alto riesgo de sesgos, evaluados por la herramienta Risk of Bias in Nonrandomized Studies of interventions (ROBINS-I) y la calidad de la evidencia de todos los resultados fue clasificada como muy baja, a partir de la evaluación por el sistema Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluation (GRADE). Entre los daños investigados en los profesionales de odontología con exposición al mercurio, los resultados significativos fueron sólo para enfermedades neurológicas, histerectomía y lesión por esfuerzo repetitivo, además de cambios de humor. En cuanto al riesgo medioambiental, hubo una mayor concentración de mercurio en las zonas de suelo con desechos hospitalarios. En el caso de las aguas residuales y fluviales, hubo diferentes niveles de contaminación por mercurio debido a la diversidad de lugares y grupos de estudio La contaminación del aire por vapor de mercurio fue influida por la baja adhesión a las prácticas de bioseguridad y manejo inadecuado de los residuos de amalgama, además de la estructura de cada unidad. No se encontraron evidencias sobre los daños a la salud en profesionales no odontológicos responsables por el manejo de residuos y en cuanto a la efectividad de medidas de prevención y control de los riesgos ocupacionales y ambientales. La evidencia científica actual sobre la seguridad de la amalgama dental sigue siendo crítica, ló que requiere estudios primarios bien delineados, prospectivos y con mayor período de seguimiento, para la evaluación del real daño ambiental y ocupacional procedente del uso del amalgama dental.Fundação Oswaldo Cruz. Escola de Governo Fiocruz Brasília. Brasília, DF, Brasil.porAmálgama dentárioMercúrioRisco ocupacionalRisco ambientalDental amalgamMercuryOccupational riskEnvironmental riskAmalgama dentalMercurioRiesgo ocupacionalRiesgo ambientalAmálgama DentárioRiscos OcupacionaisRiscos AmbientaisOdontólogosMercúrioRiscos ocupacional e ambiental do amálgama dentário: uma revisão sistemáticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2019-12-16Escola de Governo Fiocruz BrasíliaFundação Oswaldo Cruz. Gerência Regional de BrasíliaMestrado ProfissionalBrasília/DFPrograma de Pós-Graduação em Políticas Públicas em Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/49764/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALjessica_neves_fiodf_mest_2020.pdfapplication/pdf1379647https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/49764/2/jessica_neves_fiodf_mest_2020.pdfe0251193c5f9ea3893a0e5de977e17baMD52icict/497642021-11-16 14:45:55.201oai:www.arca.fiocruz.br:icict/49764Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-11-16T17:45:55Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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