Avaliação de meios para armazenagem de resíduos de amálgama de prata

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fortes, Carmen Beatriz Borges
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Samuel, Susana Maria Werner
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/233344
Resumo: A proposta deste trabalho foi avaliar a eficácia de meios para armazenagem de resíduos de amálgama, no sentido de reduzir a liberação de mercúrio para o ar ambiente, tendo em vista o valor teto preconizado pela NR-15, da Portaria número 3214; de 8 de Junho de 1978, do Ministério do Trabalho do Brasil. Como fonte de mercúrio foi utilizado o amálgama em cápsula da marca Dispersalloy (Dentsplay). Após a trituração mecânica, o amálgama foi passado através de uma peneira com malha de 1,00 mm a fim de padronizar a fragmentação do mesmo. O amálgama fragmentado foi armazenado em potes de polipropileno transparente, com 0,5 L de capacidade volumétrica, onde, em um dos potes, os fragmentos foram mantidos a seco (grupo 1), e nos demais foram imersos em água destilada (grupo 2), em glicerina (grupo 3) e na solução de fixador para radiografia odontológica (grupo 4). Cada um dos quatro potes foram mantidos hermeticamente fechados, e colocados dentro de outro recipiente de polipropileno maior. Trinta minutos após a armazenagem dos fragmentos, os potes foram abertos, e iniciou-se a coleta de amostras de ar ao redor de cada um dos quatro potes. O mesmo procedimento foi realizado 30 dias após a armazenagem inicial. Para a coleta de ar foi utilizada a Bomba Amostradora de Ar, da marca SKCO. As amostras de ar foram analisadas através de espectrofotometria de absorção atômica, para quantificação de mercúrio. A análise mostrou as seguintes concentrações de mercúrio nas amostras de ar, da primeira coleta e da segunda, para os quatro upos, respectivamente: grupo 1 - 6,100 mg/m? e 0,816 mg/m*; grupo 2 - 0, 252 mg/m” e 0,157 m /m?; Brup p grup 8 8 grup 8 B mg/m? ; grupo 4 - 0,256 mg/mº e 0,005 mg/mº. Os resultados mostraram ser a glicerina o meio de armazenagem mais seguro, visto que a quantidade de vapor de mercúrio encontrada no ar, tanto na coleta inicial como após 30 dias, jamais ultrapassou o valor teto preconizado pela NR - 15, conferindo maior segurança, desde o período inicial da armazenagem destes resíduos.
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O amálgama fragmentado foi armazenado em potes de polipropileno transparente, com 0,5 L de capacidade volumétrica, onde, em um dos potes, os fragmentos foram mantidos a seco (grupo 1), e nos demais foram imersos em água destilada (grupo 2), em glicerina (grupo 3) e na solução de fixador para radiografia odontológica (grupo 4). Cada um dos quatro potes foram mantidos hermeticamente fechados, e colocados dentro de outro recipiente de polipropileno maior. Trinta minutos após a armazenagem dos fragmentos, os potes foram abertos, e iniciou-se a coleta de amostras de ar ao redor de cada um dos quatro potes. O mesmo procedimento foi realizado 30 dias após a armazenagem inicial. Para a coleta de ar foi utilizada a Bomba Amostradora de Ar, da marca SKCO. As amostras de ar foram analisadas através de espectrofotometria de absorção atômica, para quantificação de mercúrio. A análise mostrou as seguintes concentrações de mercúrio nas amostras de ar, da primeira coleta e da segunda, para os quatro upos, respectivamente: grupo 1 - 6,100 mg/m? e 0,816 mg/m*; grupo 2 - 0, 252 mg/m” e 0,157 m /m?; Brup p grup 8 8 grup 8 B mg/m? ; grupo 4 - 0,256 mg/mº e 0,005 mg/mº. Os resultados mostraram ser a glicerina o meio de armazenagem mais seguro, visto que a quantidade de vapor de mercúrio encontrada no ar, tanto na coleta inicial como após 30 dias, jamais ultrapassou o valor teto preconizado pela NR - 15, conferindo maior segurança, desde o período inicial da armazenagem destes resíduos.The purpose of this study was to evaluate the shown effecüveness by different ways of storage of amaÌgam residues, to reduce the liberation of mercury from such residues to the air ambience and to compare with the highest vaÌue established by the NR-I5 (reguÌation norm number 15) from the decree number 3214, of the brazilian labor ministry, dated from june , 8'h of 1978. As mercury source, amalgam in capsules of the brand Dispersalloy (Dentsplay) was used after grinding, in the mechanic amalgamizer varimix II (caulk), the quantity of amalgam in each capsule was collected from a sieve that had a mesh with 1,00 mm of width to standardize the fragmentation. The fragmented apaìgam was stored in jars made of transparent polypropylene, that could store 500 ml one of the jars was kept in a dry atmosphere (group l), and the others were immersed in distilled water (group 2), in glycerin (group 3) and in a solution ofdentisuy x-ray fixer (group 4). These jars were kept tightly shut, and put inside a bigger polypropyÌene recipient, during the time they were stored. Thirty minutes after the storage of the fragments, the jars were opened and air sampÌes were collected around each of the four jars. The same procedure was performed 30 days after the initial storage. A Pump Sampler of Air manufactured by SKCâ was used to do the air collecüon. The air samples were analyzed by a spectrophotometer of atomic absorption, to determinate the quantity of mercury. This analysis showed the following mercury concentration rates in the air sampÌes, from the first and the second collection of the four groups, in the following order: group Ì - 6,100 mg/m3 and 0,Bló mglm3; group 2 - 0,252 mglm3 and 0,157 mglmt1, group 3 - O,07L mglm3 and 0,005 mg/m3; group 4 - 0,256 mg/m3 and 0,005 mglm3. The results showed that glycerin is the safest way to stoïe amalgam residues, since the quantity of mercury vapor found in the air, in both collections: the fust one and the other 30 days after, never surpassed the highest value established by NR-15 (Regulation Norm number I5), also demonstrating, bigger security, since the iniüal period of storage of these residues.application/pdfporRevista da faculdade de odontologia de Porto Alegre. Porto Alegre. Vol. 40, n. 2 (jan. 2000), p. 36-40Materiais odontologicos : ToxicidadeAmálgama dentárioMercúrioAmalgamMercuryEnvironment toxicitAvaliação de meios para armazenagem de resíduos de amálgama de prataEvalvation of storage ways for amalgam residues info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000269163.pdf.txt000269163.pdf.txtExtracted Texttext/plain26573http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/233344/2/000269163.pdf.txtd66fdcf28b1930490a638fa253a804f9MD52ORIGINAL000269163.pdfTexto completoapplication/pdf1518077http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/233344/1/000269163.pdfcd25fe688c16e0830a4f4833c11c380fMD5110183/2333442022-01-07 05:32:29.258559oai:www.lume.ufrgs.br:10183/233344Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2022-01-07T07:32:29Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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