Epidemiologia e origem do HTLV-I em Salvador Estado da Bahia: a cidade com a mais elevada prevalência desta infecção no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro Filho, Bernardo Galvão
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Alcantara, Luiz Carlos Júnior, Grassi, Maria Fernanda Rios, Miranda, Aline Cristina Andrade Mota, Queiroz, Artur Trancoso Lopo de, Rego, Filipe Ferreira de Almeida, Mota, Augusto César de Andrade, Pereira, Sergio Arruda, Magalhães, Themístocles Soares de, Tavares Neto, José, Gonçalves, Marilda de Souza, Dourado, Inês
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/7968
Resumo: A cidade de Salvador, Bahia apresenta a mais elevada prevalência de HTLV-I no Brasil. Esta prevalência é maior em mulheres, aumenta com a idade consideravelmente nos indivíduos com mais de 51 anos (8,4%) e é maior naqueles com baixa condição socioeconômica. Salvador tem uma população de 3 milhões de habitantes sendo que 80% são afro descendentes. A maioria dos africanos que veio para esta cidade, durante o tráfico de escravos, foi originária do Oeste da África (Benin, Nigéria, Norte de Angola).A análise filogenética da região LTR demonstrou que as seqüências estudadas eram do subtipo Cosmopolita (a), subgrupo Transcontimental (A). Estes resultados são discordantes em relação aos dados históricos que indicam que a maioria dos africanos que veio para Salvador foi originária do oeste da África onde somente circula o subgrupo Oeste da África (C). Algumas seqüências do HTLV-I se agrupavam em um grupo da America Latina que continha seqüências da África do Sul. Este grupo da America Latina era segregado a partir de um mesmo ancestral do outro grupo que continha uma seqüência da África Central. Esta relação de ancestralidade sugere que este subgrupo foi inicialmente introduzido na África do Sul devido a migração de uma população Banto da África Central para o Sul da África há cerca de 3000 anos e após para o Brasil durante o tráfico de escravos no período compreendido entre os séculos XVI e XVII. Nossos dados corroboram a hipótese de que ocorreram múltiplas introduções do HTLV-I em Salvador na era pós-colombiana
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A maioria dos africanos que veio para esta cidade, durante o tráfico de escravos, foi originária do Oeste da África (Benin, Nigéria, Norte de Angola).A análise filogenética da região LTR demonstrou que as seqüências estudadas eram do subtipo Cosmopolita (a), subgrupo Transcontimental (A). Estes resultados são discordantes em relação aos dados históricos que indicam que a maioria dos africanos que veio para Salvador foi originária do oeste da África onde somente circula o subgrupo Oeste da África (C). Algumas seqüências do HTLV-I se agrupavam em um grupo da America Latina que continha seqüências da África do Sul. Este grupo da America Latina era segregado a partir de um mesmo ancestral do outro grupo que continha uma seqüência da África Central. Esta relação de ancestralidade sugere que este subgrupo foi inicialmente introduzido na África do Sul devido a migração de uma população Banto da África Central para o Sul da África há cerca de 3000 anos e após para o Brasil durante o tráfico de escravos no período compreendido entre os séculos XVI e XVII. Nossos dados corroboram a hipótese de que ocorreram múltiplas introduções do HTLV-I em Salvador na era pós-colombianaThe city of Salvador, in the Bahia state, has the highest prevalence of HTLV-I in Brazil. This prevalence is higher in female and it is associated with age, increasing substantially among those older than 51 years (8.4%), and is greater among those with lower income, less education and worse living conditions. The population of Salvador is estimated at 3 million and approximately 80% of which have African ethnic ancestry. Most Africans brought to Salvador; Bahia during the slave trade came from West Africa (Benin, Nigeria, and northern Angola). Phylogenetic analysis of the LTR region demonstrated that all sequences analyzed belong to the Transcontinental (A) subgroup of the Cosmopolitan (a) subtype. These results are not in agreement to historical data that affirms the vast majority of African brought to Salvador came from West Africa, where only the western African subgroup (C) has been found. Some HTLV-I sequences formed a well-supported clade within one of the Latin American clusters that contain a South African sequence. This Latin American cluster that segregated from the same ancestor as the other clade contained a Central African sequence. This ancestral relationship suggests that this subgroup was first introduced into South Africa as a result of the migration of the Bantu population from Central Africa to Southern Africa over the past 3000 years, and afterward to Brazil during the slave trade between the sixteenth and nineteenth centuries. Our data support the hypothesis of multiple post-Columbian introductions of African HTLV-I strains in Salvador, Bahia.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Ba, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Ba, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Ba, BrasilEscola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Ba, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilEscola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Ba, BrasilHospital São Rafael. Salvador, BA, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilEscola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Ba, BrasilUniversidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina. Salvador, BA, BrasilEscola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Ba, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Escola de Farmácia. Salvador, BA, BrasilUniversidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, BrasilengFaculdade de Medicina da Universidade Federal da BahiaHTLV-IOrigemLTRHaplótipos da globina βBantoSalvador-BrazilSul da ÁfricaHTLV-IOriginLTRβ-globin haplotypesBantuSalvador, BrazilSouthern AfricaEpidemiologia e origem do HTLV-I em Salvador Estado da Bahia: a cidade com a mais elevada prevalência desta infecção no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALCastro Filho BG Epidemiologia e origem....pdfCastro Filho BG Epidemiologia e origem....pdfapplication/pdf348649https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7968/1/Castro%20Filho%20BG%20Epidemiologia%20e%20origem....pdf32f7aeaea0123c373b0c1750e93f6102MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81914https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7968/2/license.txt7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81fMD52TEXTCastro Filho BG Epidemiologia e origem....pdf.txtCastro Filho BG Epidemiologia e origem....pdf.txtExtracted texttext/plain46773https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/7968/3/Castro%20Filho%20BG%20Epidemiologia%20e%20origem....pdf.txt36e040523183c7a7a5eb26d3fa19ea66MD53icict/79682023-03-15 14:33:22.212oai:www.arca.fiocruz.br:icict/7968TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBlIGFjZWl0YXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKToKCmEpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgY29weXJpZ2h0IGRhIGVkaXRvcmEgZG8gc2V1IGRvY3VtZW50by4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgZSBhY2VpdGEgYXMgRGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgRnVuZGHDp8OjbyBPc3dhbGRvIENydXogKEZJT0NSVVopLgoKYykgQ29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyCiAKZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBkYSBGSU9DUlVaLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgCgpwb3IgcXVhbHF1ZXIgb3V0cm8gbWVpby4KCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgRklPQ1JVWiBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgCgpwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgYXJxdWl2bywgbWVpbyBvdSBzdXBvcnRlLCBwYXJhIGVmZWl0b3MgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgcHJlc2VydmHDp8OjbyAoYmFja3VwKSBlIGFjZXNzby4KCmUpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyAKCmNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIAoKaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhIEZJT0NSVVogb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIAoKdXRpbGl6w6EtbG9zIGxlZ2FsbWVudGUuIERlY2xhcmEgdGFtYsOpbSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIAoKbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZS4KCmcpIFNFIE8gRE9DVU1FTlRPIEVOVFJFR1VFIMOJIEJBU0VBRE8gRU0gVFJBQkFMSE8gRklOQU5DSUFETyBPVSBBUE9JQURPIFBPUiBPVVRSQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIFFVRSBOw4NPIEEgRklPQ1JVWiwgREVDTEFSQSBRVUUgQ1VNUFJJVSAKClFVQUlTUVVFUiBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUEVMTyBSRVNQRUNUSVZPIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4gQSBGSU9DUlVaIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvcyAKCmRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-03-15T17:33:22Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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