Avaliação das Técnicas de ELISA e \201CImmunoblotting\201D (IgG e subclasses específicas) no diagnóstico da infecção por Leishmania (Viannia) braziliensis e Leishmania (Leishmania) chagasi em cães
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27905 |
Resumo: | As leishmanioses são enfermidades infecciosas de importância em Saúde Pública. A identificação e retirada de cães infectados é uma medida de controle controversa. A reação de imunofluorescência, utilizada na rotina de diagnóstico, apresenta limitações quanto à sensibilidade e especificidade. Tais limitações podem implicar na manutenção de animais infectados nas áreas endêmicas ou na indicação de eutanásias desnecessárias. Por apresentarem elevadas sensibilidade e especificidade, as técnicas de ELISA e \201Cimmunoblotting\201D deveriam ser melhor avaliadas. A utilização de antígeno homólogo e a detecção de subclasses de IgG têm sido relatadas como alternativas para a obtenção de melhores resultados no diagnóstico sorológico. Este estudo teve como objetivo avaliar os parâmetros de acurácia de ELISA IgG e subclasses em soros de cães infectados por Leishmania (Viannia) braziliensis e Leishmania (Leishmania) chagasi (sintomáticos e assintomáticos) e identificar e caracterizar, por \201Cimmunoblotting\201D, bandas de L. (V.) braziliensis e de L. (L.) chagasimais freqüentemente reconhecidas por IgG e subclasses nesses soros. Foram estudadas 162 amostras de soro, sendo 34 de cães com leishmaniose tegumentar americana (LTA), 37 com leishmaniose visceral americana (LVA) (sintomáticos e assintomáticos), 4 com infecção mista (Leishmania (Viannia) braziliensis e Leishmania (Leishmania) chagasi) e 87 amostras de soros controle de cães residentes fora de área endêmica de leishmanioses, sendo 17 cães saudáveis e 70 com doenças que necessitam diagnóstico diferencial com LTA (esporotricose 35) ou com LVA (ehrlichiose 35). As médias de densidade ótica (D.O.) obtidas para detecção de IgG nos soros de cães com LTA ou com LVA foram estatisticamente mais elevadas com os respectivos antígenos homólogos, havendo um equilíbrio da resposta humoral nos animais com infecção mista Entretanto, a técnica não permitiu discriminar entre um caso individual de LTA e de LVA. A média de D.O. nos cães com LVA sintomáticos foi mais elevada que nos assintomáticos. IgG1 não revelou resultados promissores, com baixas médias de D.O. e reduzido reconhecimento antigênico nos cães infectados por Leishmania sp., independente da presença de sinais clínicos. As freqüências de detecção de IgG e IgG2, tanto por ELISA quanto por \201Cimmunoblotting\201D foram semelhantes. Não foi observada reatividade cruzada com L. (L.) chagasi no \201Cimmunoblotting\201D. Esses resultados sugerem que a utilização de antígenos homólogos para a detecção de IgG por ELISA elevaram a acurácia do teste e que em áreas com sobreposição de transmissão de L. (V.) braziliensis e de L. (L.) chagasi, seria indicado empregar o ELISA com ambos os antígenos. Além disso, o emprego do antígeno de L. (L.) chagasi elevou a especificidade dos testes de ELISA e de \201Cimmunoblotting\201D, permitindo a discriminação entre casos de leishmaniose e controles |
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IgG1 não revelou resultados promissores, com baixas médias de D.O. e reduzido reconhecimento antigênico nos cães infectados por Leishmania sp., independente da presença de sinais clínicos. As freqüências de detecção de IgG e IgG2, tanto por ELISA quanto por \201Cimmunoblotting\201D foram semelhantes. Não foi observada reatividade cruzada com L. (L.) chagasi no \201Cimmunoblotting\201D. Esses resultados sugerem que a utilização de antígenos homólogos para a detecção de IgG por ELISA elevaram a acurácia do teste e que em áreas com sobreposição de transmissão de L. (V.) braziliensis e de L. (L.) chagasi, seria indicado empregar o ELISA com ambos os antígenos. Além disso, o emprego do antígeno de L. (L.) chagasi elevou a especificidade dos testes de ELISA e de \201Cimmunoblotting\201D, permitindo a discriminação entre casos de leishmaniose e controlesLeishmaniasis is a disease of public health importance. The identification and culling of infected dogs is a controversial control measure. Immunofluorescence used for the routine diagnosis of leishmaniasis presents limited sensitivity and specificity. These limitations may imply the persistence of infected animals in endemic areas or the indication of unnecessary euthanasia. In view of their high sensitivity and specificity, ELISA and immunoblotting are techniques that should be better investigated. The use of homologous antigen and the detection of IgG subclasses have been reported as alternatives to improve the serological diagnosis. The objective of this study was to evaluate accuracy parameters of IgG and IgG subclass ELISA using sera of dogs infected with Leishmania (Viannia) braziliensis and Leishmania (Leishmania) chagasi (symptomatic and asymptomatic), and to identify and characterize by immunoblotting the L. (V.) braziliensis and L. (L.) chagasi bands most frequently recognized by IgG and IgG subclasses in these sera. A total of 162 serum samples were analyzed, with 34 from dogs with American cutaneous leishmaniasis (ACL), 37 with American visceral leishmaniasis (AVL) (symptomatic and asymptomatic), 4 with mixed infection (ACL and AVL), and 87 control samples obtained from dogs living outside a leishmaniasis-endemic area, including 17 healthy animals and 70 with diseases that require a differential diagnosis with ACL (sporotrichosis, n=35) or AVL (ehrlichiosis, n=35) Using the respective homologous antigens, mean optical densities for the detection of IgG in sera of dogs with ACL and AVL were significantly higher, with the observation of a balance in the humoral response in animals with mixed infection. However, the technique did not permit to discriminate between an individual case of ACL and AVL. Mean optical density was higher in symptomatic dogs with AVL compared to asymptomatic animals. IgG1 did not show promising results, with low mean optical densities and reduced antigen recognition in animals infected with Leishmania sp., irrespective of the presence of clinical signs. ELISA and immunoblotting presented similar frequencies of detection of IgG and IgG2. No cross-reaction with L. (L.) chagasi was observed upon immunoblotting. These results suggest that the use of homologous antigens for the detection of IgG by ELISA increases the accuracy of the test, and that the use of ELISA with both antigens is indicated in areas with overlapping transmission of L. (V.) braziliensis and L. (L.) chagasi. In addition, the use of L. (L.) chagasiantigen increased the specificity of ELISA and immunoblotting, permitting the discrimination between leishmaniasis cases and controlsFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porLeishmania BraziliensisLeishmania InfantumCaesimunologiaEnsaio de Imunoadsorção EnzimáticamétodosImmunoblottingmétodosAvaliação das Técnicas de ELISA e \201CImmunoblotting\201D (IgG e subclasses específicas) no diagnóstico da infecção por Leishmania (Viannia) braziliensis e Leishmania (Leishmania) chagasi em cãesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2009Instituto Nacional de Infectologia Evandro ChagasFundação Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27905/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALflavia_c_ribeiro_ipec_pcdi_dout_2009.pdfapplication/pdf802643https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27905/2/flavia_c_ribeiro_ipec_pcdi_dout_2009.pdf10457e67fb338dcf50927315f761c7e3MD52TEXTflavia_c_ribeiro_ipec_pcdi_dout_2009.pdf.txtflavia_c_ribeiro_ipec_pcdi_dout_2009.pdf.txtExtracted texttext/plain105132https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27905/3/flavia_c_ribeiro_ipec_pcdi_dout_2009.pdf.txt4f420a8d36c74cc795219a75ba812900MD53icict/279052018-08-15 03:52:07.377oai:www.arca.fiocruz.br:icict/27905Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-08-15T06:52:07Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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