Cross-cultural adaptation of discrimination and vigilance scales in ELSA-Brasil
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Data de Publicação: | 2022 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/57708 |
Resumo: | OBJETIVO: Descrever o processo de adaptação transcultural para o uso no Brasil das escalas de discriminação no dia a dia (EDD) e vigilância intensificada (EVI), aplicadas no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). MÉTODOS: Foram realizadas análises das equivalências conceitual, de itens e semântica conduzidas por um grupo de quatro epidemiologistas; avaliação da equivalência de mensuração (análise fatorial das estruturas configural, métrica e escalares, segundo características sociodemográficas) e a confiabilidade. Responderam à escala de discriminação 11.987 participantes e uma subamostra de 260 pessoas participaram do estudo teste-reteste. No caso da EVI, 8.916 pessoas responderam e 149 indivíduos no estudo teste-reteste. RESULTADOS: As escalas apresentaram equivalências conceitual, de itens e semântica pertinentes no contexto brasileiro, além de adequada correspondência de significado referencial/denotativa de termos e também da geral/conotativa dos itens. A análise fatorial confirmatória da EDD revelou estrutura unidimensional, com correlações residuais entre dois pares de itens, apresentando invariância configural e métrica entre os quatro subgrupos avaliados. Identificou-se invariância escalar segundo sexo e faixa etária, mas não foi observada para recortes de raça/cor e escolaridade. A vigilância intensificada apresentou cargas baixas e resíduos altos, com indicadores de ajuste inadequados. Para os itens da escala de discriminação o coeficiente de concordância kappa ponderado (Kp) variou de 0,44 a 0,78, e o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) foi 0,87. Para os itens da EVI, o Kp variou de 0,47 a 0,59 e o CCI foi 0,83. CONCLUSÕES: Embora haja itens correlacionados, concluiu-se que a EDD é uma escala promissora para avaliar experiências de discriminação percebidas no cotidiano brasileiro. Entretanto, a EVI não apresentou equivalência de mensuração no formato atual. |
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Griep, Rosane HarterOliveira, Fernanda Esthefane GarridesAguiar, Odaleia Barbosa deMoreno, Arlinda B.Alves, Márcia Guimarães de MelloPatrão, Ana LuisaFonseca, Maria de Jesus Mendes daChor, Dóra2023-04-06T19:41:28Z2023-04-06T19:41:28Z2022GRIEP, Rosane Harter et al. Adaptação transcultural de escalas de discriminação e vigilância no ELSA-Brasil. Revista de Saúde Pública. São Paulo, v. 56, n.110, p. 1 - 12, 2022.1518-8787https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5770810.11606/s1518-8787.2022056004278OBJETIVO: Descrever o processo de adaptação transcultural para o uso no Brasil das escalas de discriminação no dia a dia (EDD) e vigilância intensificada (EVI), aplicadas no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). MÉTODOS: Foram realizadas análises das equivalências conceitual, de itens e semântica conduzidas por um grupo de quatro epidemiologistas; avaliação da equivalência de mensuração (análise fatorial das estruturas configural, métrica e escalares, segundo características sociodemográficas) e a confiabilidade. Responderam à escala de discriminação 11.987 participantes e uma subamostra de 260 pessoas participaram do estudo teste-reteste. No caso da EVI, 8.916 pessoas responderam e 149 indivíduos no estudo teste-reteste. RESULTADOS: As escalas apresentaram equivalências conceitual, de itens e semântica pertinentes no contexto brasileiro, além de adequada correspondência de significado referencial/denotativa de termos e também da geral/conotativa dos itens. A análise fatorial confirmatória da EDD revelou estrutura unidimensional, com correlações residuais entre dois pares de itens, apresentando invariância configural e métrica entre os quatro subgrupos avaliados. Identificou-se invariância escalar segundo sexo e faixa etária, mas não foi observada para recortes de raça/cor e escolaridade. A vigilância intensificada apresentou cargas baixas e resíduos altos, com indicadores de ajuste inadequados. Para os itens da escala de discriminação o coeficiente de concordância kappa ponderado (Kp) variou de 0,44 a 0,78, e o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) foi 0,87. Para os itens da EVI, o Kp variou de 0,47 a 0,59 e o CCI foi 0,83. CONCLUSÕES: Embora haja itens correlacionados, concluiu-se que a EDD é uma escala promissora para avaliar experiências de discriminação percebidas no cotidiano brasileiro. Entretanto, a EVI não apresentou equivalência de mensuração no formato atual.ABSTRACT OBJECTIVE: To describe the process of cross-cultural adaptation for the use in Brazil of the everyday discrimination scale (EDS) and the heightened vigilance scale (HVS) applied in the Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). METHODS: Conceptual, item and semantic equivalence analyses were conducted by a group of four epidemiologists; evaluation of measurement equivalence (factorial analysis of configural, metric and scalar structures, according to sociodemographic characteristics) and reliability. A total of 11,987 participants responded to the discrimination scale, and a subsample of 260 people participated in the test-retest study. In the case of HVS, 8,916 people responded, while 149 individuals did so in the test-retest study. RESULTS: The scales presented conceptual, item and semantic equivalence pertinent in the Brazilian context, in addition to adequate correspondence of referential/denotative meaning of terms and also of the general/connotative of the items. The confirmatory factor analysis of EDS revealed a unidimensional structure, with residual correlations between two pairs of items, presenting configural and metric invariance among the four subgroups evaluated. Scalar invariance was identified according to sex and age group, but it was not observed for race/color and education. Heightened vigilance showed low loads and high residuals, with inadequate adjustment indicators. For the items of the discrimination scale the weighted kappa coefficient (Kp) ranged from 0.44 to 0.78, and the intraclass correlation coefficient (ICC) was 0.87. For HVS items, the Kp ranged from 0.47 to 0.59 and the ICC was 0.83. CONCLUSIONS: Although there are correlated items, it was concluded that the EDS is a promising scale to evaluate experiences of perceived discrimination in Brazilian daily life. However, the heightened vigilance scale did not present equivalence of measurement in the current format.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Programa de Epidemiologia em Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Nutrição. Departamento de Nutrição Aplicada. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal Fluminense. Instituto de Saúde Coletiva. Departamento de Planejamento em Saúde. Niterói, RJ, Brasil.Universidade do Porto. Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação. Centro de Psicologia. Porto, Portugal.Universidade Federal Fluminense. Instituto de Saúde Coletiva. Departamento de Planejamento em Saúde. Niterói, RJ, Brasil.Universidade Federal Fluminense. Instituto de Saúde Coletiva. Departamento de Planejamento em Saúde. Niterói, RJ, Brasil.engUniversidade de São PauloDiscriminação socialClassificaçãoPsicometriaReprodutibilidade dos resultadosEstudo de ValidaçãoTraduçãoSocial DiscriminationClassificationPsychometricsReproducibility of ResultsValidation StudyTranslatingCross-cultural adaptation of discrimination and vigilance scales in ELSA-Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/57708/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALDoraChor_etal_IOC_Ing_2022.pdfDoraChor_etal_IOC_Ing_2022.pdfapplication/pdf239263https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/57708/2/DoraChor_etal_IOC_Ing_2022.pdf9bf40a73f723dc4730ddf1c0254d1bbdMD52icict/577082023-09-14 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