Cell-in-cell events in oral squamous cell carcinoma

• Autor(a) principal: Rocha, Leonardo de Oliveira Siquara da
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Souza, Bruno Solano de Freitas, Lambert, Daniel W, Rocha, Clarissa de Araújo Gurgel
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng
• Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
• Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54916
• topic: Cell-in-Cell Formation; Entosis; Emperipolesis; Formação célula a célula; Canibalismo celular; Entose; Emperipolese; Carcinoma espinocelular oral; Cell-in-cell formation; Cell cannibalism; Entosis; Emperipolesis; Oral squamous cell carcinoma

Por mais de um século, células dentro de outras células têm sido detectadas por patologistas como achados histopatológicos comuns em tumores, sendo geralmente identificadas como estruturas "células-em-células". Apesar de sua morfologia característica, essas estruturas podem se originar de diversos processos, como canibalismo, entose e emperipolese. No entanto, somente nas últimas décadas tem sido dada mais atenção a esses eventos devido à sua importância no desenvolvimento do tumor. Em cânceres como carcinoma de células escamosas orais, eventos células-nas-células têm sido ligados à agressividade, metástase e resistência terapêutica. Esta revisão tem como objetivo resumir informações relevantes sobre a ocorrência de diversos fenômenos celulares no contexto do carcinoma celular escamoso oral, abordando suas causas e consequências no câncer. A falta de uma terminologia padrão no diagnóstico desses eventos dificulta a classificação dos casos existentes e o mapeamento do comportamento e dos impactos dessas estruturas. Apesar de serem frequentemente relatados em carcinoma de células escamosas e outros cânceres, seus impactos sobre a carcinogênese não são totalmente compreendidos. A formação celular-em-célula é vista como um mecanismo de sobrevivência diante da falta de disponibilidade nutricional, um microambiente ácido e danos potenciais da defesa das células imunes. Nesta forma mortal de competição, as células que engolfam outras células se estabelecem como vencedoras, assumindo como a população celular predominante e mais maligna. Compreender a ligação entre essas estruturas e o comportamento mais agressivo no carcinoma celular escamoso oral é de suma importância para sua incorporação como parte de uma estratégia terapêutica.