Estudo da fauna febotomínica (diptera, psychodidae, phlebotominae) em ambientes, silvestre e de grande ação antrópica da orla marítima dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Renata Pinto dos
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35375
Resumo: O crescente aumento dos casos de leishmaniose tegumentar, nos municípios de Paraty, Angra dos Reis e Mangaratiba, no Estado do Rio de Janeiro, despertou o interesse no conhecimento da fauna flebotomínica e, sobretudo nas modificações do perfil epidemiológico em áreas de ação antrópica. Para efeito comparativo, foram incluídos resultados provenientes de um estudo realizado no Núcleo de Picinguaba, município de Ubatuba, Parque Estadual da Serra do Mar (PESM), Estado de São Paulo, onde se presume que a leishmaniose tegumentar ocorra em seu ciclo enzoótico natural. Este trabalho tem como objetivo identificar o perfil da fauna flebotomínica e estudar aspectos de seu comportamento em ambientes antrópico e florestal, além da distribuição por habitats. A sistematização da rotina de capturas de flebotomíneos foi de dois anos completos em cada área estudada. Para conhecer as espécies endófilas e exófilas, foram feitas capturas de flebotomíneos pousados nas paredes internas e externas das casas e para verificar a distribuição das espécies nos habitats foram utilizadas armadilhas luminosas, modelo Shannon e Falcão. Foram obtidos 46.331 flebotomíneos, pertencentes a vinte e quatro espécies, duas do gênero Brumptomyia França & Parrot, 1921 e vinte e duas do gênero Lutzomyia França, 1924. O local com maior número de espécies foi o Núcleo de Picinguaba (24), seguido por Paraty (16), Angra dos Reis (13) e Mangaratiba (11) As espécies, L. intermedia, L. fischeri, L. migonei, L. whitmani, L. monticola, L. pessoai, L. bianchigalatiae, L. shannoni, L. ayrozai, L. schreiberi e L. edwardsi, estiveram representadas nos quatro locais estudados. Somando-se os resultados das quatro localidades verifica-se que L. intermedia foi amplamente prevalente, seguida por L. fischeri e L. migonei. L. intermedia foi maioria em Paraty, Mangaratiba e Angra dos Reis, enquanto L. fischeri foi mais numerosa no Núcleo de Picinguaba. Com os estudos realizados até o momento na Costa Verde, pode-se dizer que L. intermedia, pela prevalência, antropofilia e por já ter sido encontrada naturalmente infectada por Leishmania braziliensis em outras localidades da região Sudeste, é o principal vetor do agente etiológico na área estudada. A pequena presença da espécie na mata e a sua adaptação ao ambiente antrópico, indicam claramente que a transmissão da leishmaniose tegumentar esteja ocorrendo no ambiente peridomiciliar e domiciliar e que a espécie esteja em processo de domiciliação. L. fischeri, pelo seu grau de ecletismo, quanto ao habitat, aliado a ocorrência sempre expressiva em focos de leishmaniose tegumentar da região Sudeste, podem incriminar a espécie como vetor secundário de Leishmania braziliensis no ambiente humano e, por manter uma população predominante na mata, pode participar da transmissão em seu ciclo enzoótico natural. As espécies de maior capacidade de domiciliação são L. intermedia e L. migonei.
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Para efeito comparativo, foram incluídos resultados provenientes de um estudo realizado no Núcleo de Picinguaba, município de Ubatuba, Parque Estadual da Serra do Mar (PESM), Estado de São Paulo, onde se presume que a leishmaniose tegumentar ocorra em seu ciclo enzoótico natural. Este trabalho tem como objetivo identificar o perfil da fauna flebotomínica e estudar aspectos de seu comportamento em ambientes antrópico e florestal, além da distribuição por habitats. A sistematização da rotina de capturas de flebotomíneos foi de dois anos completos em cada área estudada. Para conhecer as espécies endófilas e exófilas, foram feitas capturas de flebotomíneos pousados nas paredes internas e externas das casas e para verificar a distribuição das espécies nos habitats foram utilizadas armadilhas luminosas, modelo Shannon e Falcão. Foram obtidos 46.331 flebotomíneos, pertencentes a vinte e quatro espécies, duas do gênero Brumptomyia França & Parrot, 1921 e vinte e duas do gênero Lutzomyia França, 1924. O local com maior número de espécies foi o Núcleo de Picinguaba (24), seguido por Paraty (16), Angra dos Reis (13) e Mangaratiba (11) As espécies, L. intermedia, L. fischeri, L. migonei, L. whitmani, L. monticola, L. pessoai, L. bianchigalatiae, L. shannoni, L. ayrozai, L. schreiberi e L. edwardsi, estiveram representadas nos quatro locais estudados. Somando-se os resultados das quatro localidades verifica-se que L. intermedia foi amplamente prevalente, seguida por L. fischeri e L. migonei. L. intermedia foi maioria em Paraty, Mangaratiba e Angra dos Reis, enquanto L. fischeri foi mais numerosa no Núcleo de Picinguaba. Com os estudos realizados até o momento na Costa Verde, pode-se dizer que L. intermedia, pela prevalência, antropofilia e por já ter sido encontrada naturalmente infectada por Leishmania braziliensis em outras localidades da região Sudeste, é o principal vetor do agente etiológico na área estudada. A pequena presença da espécie na mata e a sua adaptação ao ambiente antrópico, indicam claramente que a transmissão da leishmaniose tegumentar esteja ocorrendo no ambiente peridomiciliar e domiciliar e que a espécie esteja em processo de domiciliação. L. fischeri, pelo seu grau de ecletismo, quanto ao habitat, aliado a ocorrência sempre expressiva em focos de leishmaniose tegumentar da região Sudeste, podem incriminar a espécie como vetor secundário de Leishmania braziliensis no ambiente humano e, por manter uma população predominante na mata, pode participar da transmissão em seu ciclo enzoótico natural. As espécies de maior capacidade de domiciliação são L. intermedia e L. migonei.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porLeishmaniose CutâneaVetores de DoençasEstudo da fauna febotomínica (diptera, psychodidae, phlebotominae) em ambientes, silvestre e de grande ação antrópica da orla marítima dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis2014Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em SaúdeFundação Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Entomologia Médicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/35375/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALrenata_santos_ioc_espec_2014.pdfapplication/pdf777102https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/35375/2/renata_santos_ioc_espec_2014.pdf637f627ede8fd1c767f489cd3531566cMD52TEXTrenata_santos_ioc_espec_2014.pdf.txtrenata_santos_ioc_espec_2014.pdf.txtExtracted texttext/plain111129https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/35375/3/renata_santos_ioc_espec_2014.pdf.txt49a10021301cce1214f9caf63a4cecc7MD53icict/353752019-09-09 16:30:36.712oai:www.arca.fiocruz.br:icict/35375Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-09-09T19:30:36Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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