Avaliação de protocolo molecular em amostras alternativas e métodos sorológicos no diagnóstico laboratorial do Zika
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23809 |
Resumo: | Em 2015, foi relatada a primeira transmissão autóctone do vírus Zika no Brasil. O vírus foi detectado através do método de RT-PCR e confirmado por sequenciamento do DNA. O diagnóstico laboratorial é um fator desafiante por conta da baixa viremia e reatividade cruzada com outros flavivirus. A utilidade de um diagnóstico correto e diferencial entre Zika, dengue, chikungunya e febre amarela contribui para o prognóstico dos pacientes, melhorando a vigilância do ZIKV e de outras arboviroses circulantes no país. O diagnóstico laboratorial na fase aguda é fundamental, pelo fato de que as manifestações são semelhantes clinicamente entre os vírus. O uso de urina e fluido oral como amostras alternativas ao soro são de fácil obtenção e que podem auxiliar os programas de vigilância na confirmação da infecção por Zika. Determinamos sensibilidade e especificidade dessas amostras comparadas ao soro no protocolo de qRT-PCR para detecção de ZIKV, considerando os dias de doença e encontramos maior sensibilidade na detecção do vírus entre o terceiro e quinto dia para urina e saliva. No diagnóstico sorológico avaliamos sensibilidade e especificidade do método in house MAC-ELISA versus o comercial da marca Euroimmun anti-IgM ZIKV e a concordância entre eles Nossos resultados apontaram o teste MAC-ELISA como mais sensível e o Euroimmun mais específico. Avaliamos as reações cruzadas em testes de dengue (NS1 e IgM) e anti-IgM e IgG de Zika, e suas correlações com os dias de doença. Nas análises para NS1, observamos que o teste da marca Focus apresentou maior reatividade cruzada do que o da marca Platelia. O teste da marca Panbio para IgM de dengue também apresentou reatividade cruzada para Zika, assim como os testes anti-IgG Euroimmun de Zika frente ao dengue (sorotipos 1,2,3 e 4), febre amarela e malária (P.falciparum). Concluímos que urina e fluido oral se mostraram eficientes na detecção do ZIKV e que podem ser uma opção complementar ao diagnóstico do ZIKV, porque aumenta a possibilidade de detecção do vírus em períodos diferenciados do curso da doença quando utilizados com o soro |
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Santos, Aline da SilvaFilippis, Ana Maria Bispo deCalvet, Guilherme Amaral2017-12-27T17:14:59Z2017-12-27T17:14:59Z2017SANTOS, Aline da Silva. Avaliação de protocolo molecular em amostras alternativas e métodos sorológicos no diagnóstico laboratorial do Zika. 2017. 94 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical)-Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2017.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23809Em 2015, foi relatada a primeira transmissão autóctone do vírus Zika no Brasil. O vírus foi detectado através do método de RT-PCR e confirmado por sequenciamento do DNA. O diagnóstico laboratorial é um fator desafiante por conta da baixa viremia e reatividade cruzada com outros flavivirus. A utilidade de um diagnóstico correto e diferencial entre Zika, dengue, chikungunya e febre amarela contribui para o prognóstico dos pacientes, melhorando a vigilância do ZIKV e de outras arboviroses circulantes no país. O diagnóstico laboratorial na fase aguda é fundamental, pelo fato de que as manifestações são semelhantes clinicamente entre os vírus. O uso de urina e fluido oral como amostras alternativas ao soro são de fácil obtenção e que podem auxiliar os programas de vigilância na confirmação da infecção por Zika. Determinamos sensibilidade e especificidade dessas amostras comparadas ao soro no protocolo de qRT-PCR para detecção de ZIKV, considerando os dias de doença e encontramos maior sensibilidade na detecção do vírus entre o terceiro e quinto dia para urina e saliva. No diagnóstico sorológico avaliamos sensibilidade e especificidade do método in house MAC-ELISA versus o comercial da marca Euroimmun anti-IgM ZIKV e a concordância entre eles Nossos resultados apontaram o teste MAC-ELISA como mais sensível e o Euroimmun mais específico. Avaliamos as reações cruzadas em testes de dengue (NS1 e IgM) e anti-IgM e IgG de Zika, e suas correlações com os dias de doença. Nas análises para NS1, observamos que o teste da marca Focus apresentou maior reatividade cruzada do que o da marca Platelia. O teste da marca Panbio para IgM de dengue também apresentou reatividade cruzada para Zika, assim como os testes anti-IgG Euroimmun de Zika frente ao dengue (sorotipos 1,2,3 e 4), febre amarela e malária (P.falciparum). Concluímos que urina e fluido oral se mostraram eficientes na detecção do ZIKV e que podem ser uma opção complementar ao diagnóstico do ZIKV, porque aumenta a possibilidade de detecção do vírus em períodos diferenciados do curso da doença quando utilizados com o soroIn 2015, the first autochthonous transmission of the Zika virus in Brazil was reported. The virus was detected by the RT-PCR method and confirmed by DNA sequencing. Laboratory diagnosis is a challenge because of low viremia and cross reactivity with other flaviviruses. The usefulness of a correct and differential diagnosis between Zika, dengue, chikungunya and yellow fever contributes to the prognosis of patients, improving the surveillance of ZIKV and other arboviruses circulating in the country. The laboratory diagnosis in the acute phase is fundamental, because the manifestations are similar clinically between the viruses. The use of urine and oral fluid as alternative serum samples are easy to obtain and may assist surveillance programs in confirming the infection by Zika. We determined sensitivity and specificity of these samples compared to serum in the qRT-PCR protocol for ZIKV detection, considering the days of disease and found greater sensitivity in the detection of the virus between the third and fifth day for urine and saliva. In the serological diagnosis we evaluated the sensitivity and specificity of the in-house MAC-ELISA method versus the commercial brand Euroimmun anti-IgM ZIKV and the agreement between them Our results pointed to the MAC-ELISA test as more sensitive and the Euroimmun more specific. We evaluated cross-reactions in dengue (NS1 and IgM) and anti-IgM and IgG tests of Zika, and their correlations with disease days. In the analyzes for NS1, we observed that the Focus brand test showed greater cross reactivity than the Platelia brand. The test of the Panbio brand for dengue IgM also showed cross reactivity for Zika, as well as Zika's antiimmunoglobulin IgG tests against dengue (serotypes 1,2,3 and 4), yellow fever and malaria (P. falciparum). We concluded that urine and oral fluid were efficient in the detection of ZIKV and may be a complementary option to the diagnosis of ZIKV, because it increases the possibility of detecting the virus at different periods of the course of the disease when used with the serumFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porZika vírusPatologia MolecularSorologiaAvaliação de protocolo molecular em amostras alternativas e métodos sorológicos no diagnóstico laboratorial do Zikainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2017Instituto Oswaldo CruzFundação Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Medicina Tropicalinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23809/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALaline_santos_ioc_mest_2017.pdfapplication/pdf1644822https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23809/2/aline_santos_ioc_mest_2017.pdf1c2bca92dd519a6dba614c9f7450d61cMD52TEXTaline_santos_ioc_mest_2017.pdf.txtaline_santos_ioc_mest_2017.pdf.txtExtracted texttext/plain197840https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/23809/3/aline_santos_ioc_mest_2017.pdf.txt574553aaa542089aafe335f939cbc6e9MD53icict/238092022-06-24 13:10:49.598oai:www.arca.fiocruz.br:icict/23809Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-06-24T16:10:49Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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