Distribuição espacial da leptospirose no Rio Grande do Sul, Brasil: recuperando a ecologia dos estudos ecológicos
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/548 |
Resumo: | A leptospirose apresenta no Estado do Rio Grande do Sul uma grande diversidade de situações de exposição, reservatórios, agentes etiológicos e quadros clínicos. O principal objetivo desse trabalho é identificar áreas de maior risco e possíveis componentes ecológicos da transmissão da leptospirose por meio da agregação de dados epidemiológicos em unidades espaciais que representem a diversidade sócio-ambiental do Estado. Os 1.274 casos confirmados de leptospirose ocorridos em 2001 foram georreferenciados por município de residência. Os mapas de municípios foram sobrepostos aos de caracterização de uso do solo, relevo e bacias hidrográficas. Com as operações de SIG, foram calculadas as taxas de incidência para cada categoria e sua significância estatística. As maiores taxas de incidência foram verificadas em áreas sedimentares litorâneas, de baixa altitude e uso do solo predominantemente agrícola. Nessas áreas, a maior parte dos casos está associada à lavoura irrigada. Os resultados sugerem a existência de características ecológicas favoráveis à transmissão da leptospirose em locais de proliferação de roedores sinantrópicos e de produção agrícola intensiva. São discutidos os efeitos da agregação de dados em unidades ambientais na análise de dados epidemiológicos e estratégias de controle da endemia no Estado. |
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Barcellos, Christovam de CastroLammerhirt, Célia BeatrizAlmeida, Marco Antonio Barreto deSantos, Edmilson dos2010-08-23T16:58:23Z2010-11-04T14:19:56Z2010-08-23T16:58:23Z2010-11-04T14:19:56Z2003BARCELLOS, C. et al. Distribuição espacial da leptospirose no Rio Grande do Sul, Brasil: recuperando a ecologia dos estudos ecológicos. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, n. 5, p. 1283-1292, set./out. 2003.0102-311Xhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54810.1590/S0102-311X2003000500007A leptospirose apresenta no Estado do Rio Grande do Sul uma grande diversidade de situações de exposição, reservatórios, agentes etiológicos e quadros clínicos. O principal objetivo desse trabalho é identificar áreas de maior risco e possíveis componentes ecológicos da transmissão da leptospirose por meio da agregação de dados epidemiológicos em unidades espaciais que representem a diversidade sócio-ambiental do Estado. Os 1.274 casos confirmados de leptospirose ocorridos em 2001 foram georreferenciados por município de residência. Os mapas de municípios foram sobrepostos aos de caracterização de uso do solo, relevo e bacias hidrográficas. Com as operações de SIG, foram calculadas as taxas de incidência para cada categoria e sua significância estatística. As maiores taxas de incidência foram verificadas em áreas sedimentares litorâneas, de baixa altitude e uso do solo predominantemente agrícola. Nessas áreas, a maior parte dos casos está associada à lavoura irrigada. Os resultados sugerem a existência de características ecológicas favoráveis à transmissão da leptospirose em locais de proliferação de roedores sinantrópicos e de produção agrícola intensiva. São discutidos os efeitos da agregação de dados em unidades ambientais na análise de dados epidemiológicos e estratégias de controle da endemia no Estado.Leptospirosis is an endemic disease in the State of Rio Grande do Sul, Brazil, and presents a broad diversity of exposure routes, reservoirs, etiological agents, and clinical features. The main objective of this work is to identify transmission areas and possible ecological components of leptospirosis transmission. This was accomplished through the aggregation of epidemiological data into spatial units that represent the State’s socio-environmental diversity. The 1,274 confirmed leptospirosis cases that occurred in 2001 were georeferenced in the counties of residence. The county maps were overlaid on environmental units characterizing land use, altitude, and river basins. Incidence rates for each environmental class were calculated, along with their statistical significance, through GIS aggregation operations. The highest incidence rates were verified in coastal sedimentary areas with low altitude and predominantly agricultural land use. In these areas, most of the cases were associated with irrigated farming. The results suggest the existence of favorable ecological characteristics for leptospirosis transmission in places involving proliferation of peri-domiciliary rodents and intensive agricultural production. The article discusses the effects of data aggregation into environmental units, as well as strategies to control the endemic in the State.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Departamento de Informações em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. Centro de Vigilância Ambiental. Porto Alegre, RS, Brasil.Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. Centro de Vigilância Ambiental. Porto Alegre, RS, Brasil.Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. Centro de Vigilância Ambiental. Porto Alegre, RS, Brasil.porEscola Nacional de Saúde Pública/ Fundação Oswaldo CruzLeptospirosisEcologySurveillanceGeographic Information SystemLEPTOSPIROSE/transmissäoDISTRIBUICAO ESPACIALECOLOGIALEPTOSPIRA INTERROGANSLeptospiroseEcologiaVigilânciaSistemas de Informações GeográficasDistribuição espacial da leptospirose no Rio Grande do Sul, Brasil: recuperando a ecologia dos estudos ecológicosSpatial distribution of leptospirosis in Rio Grande do Sul, Brazil: recovering the ecology of ecological studiesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZTEXTBARCELLOS_Distribuicao espacial da leptospirose RS_2003.pdf.txtBARCELLOS_Distribuicao espacial da leptospirose RS_2003.pdf.txtExtracted texttext/plain39544https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/548/6/BARCELLOS_Distribuicao%20espacial%20da%20leptospirose%20RS_2003.pdf.txtcce5f985aeae4c42a4bbcd8e6d0e039cMD56ORIGINALBARCELLOS_Distribuicao espacial da leptospirose RS_2003.pdfapplication/pdf1437673https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/548/2/BARCELLOS_Distribuicao%20espacial%20da%20leptospirose%20RS_2003.pdfc7d7c15117c4bf30a7764926f25204d8MD52LICENSElicense.txttext/plain1848https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/548/3/license.txt35c29507201d6833af0f25184f71d7aeMD53THUMBNAILBARCELLOS_Distribuicao espacial da leptospirose RS_2003.pdf.jpgBARCELLOS_Distribuicao espacial da leptospirose RS_2003.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1856https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/548/5/BARCELLOS_Distribuicao%20espacial%20da%20leptospirose%20RS_2003.pdf.jpga16146b4a41239a316d1276ee08fb5d1MD55icict/5482022-05-04 14:10:19.432oai:www.arca.fiocruz.br:icict/548TGljZW5zZSBncmFudGVkIGJ5IE5hc2NpbWVudG8gTHVjaWFuZSAobG5hc2NpbWVudG9AY2ljdC5maW9jcnV6LmJyKSBvbiAyMDA4LTAxLTEyVDAwOjM0OjI3WiAoR01UKToKCk5PVEU6IFBMQUNFIFlPVVIgT1dOIExJQ0VOU0UgSEVSRQpUaGlzIHNhbXBsZSBsaWNlbnNlIGlzIHByb3ZpZGVkIGZvciBpbmZvcm1hdGlvbmFsIHB1cnBvc2VzIG9ubHkuCgpOT04tRVhDTFVTSVZFIERJU1RSSUJVVElPTiBMSUNFTlNFCgpCeSBzaWduaW5nIGFuZCBzdWJtaXR0aW5nIHRoaXMgbGljZW5zZSwgeW91ICh0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIGNvcHlyaWdodApvd25lcikgZ3JhbnRzIHRvIERTcGFjZSBVbml2ZXJzaXR5IChEU1UpIHRoZSBub24tZXhjbHVzaXZlIHJpZ2h0IHRvIHJlcHJvZHVjZSwKdHJhbnNsYXRlIChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgYW5kL29yIGRpc3RyaWJ1dGUgeW91ciBzdWJtaXNzaW9uIChpbmNsdWRpbmcKdGhlIGFic3RyYWN0KSB3b3JsZHdpZGUgaW4gcHJpbnQgYW5kIGVsZWN0cm9uaWMgZm9ybWF0IGFuZCBpbiBhbnkgbWVkaXVtLAppbmNsdWRpbmcgYnV0IG5vdCBsaW1pdGVkIHRvIGF1ZGlvIG9yIHZpZGVvLgoKWW91IGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSwgd2l0aG91dCBjaGFuZ2luZyB0aGUgY29udGVudCwgdHJhbnNsYXRlIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uIHRvIGFueSBtZWRpdW0gb3IgZm9ybWF0IGZvciB0aGUgcHVycG9zZSBvZiBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgYWxzbyBhZ3JlZSB0aGF0IERTVSBtYXkga2VlcCBtb3JlIHRoYW4gb25lIGNvcHkgb2YgdGhpcyBzdWJtaXNzaW9uIGZvcgpwdXJwb3NlcyBvZiBzZWN1cml0eSwgYmFjay11cCBhbmQgcHJlc2VydmF0aW9uLgoKWW91IHJlcHJlc2VudCB0aGF0IHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGlzIHlvdXIgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQgeW91IGhhdmUKdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gWW91IGFsc28gcmVwcmVzZW50CnRoYXQgeW91ciBzdWJtaXNzaW9uIGRvZXMgbm90LCB0byB0aGUgYmVzdCBvZiB5b3VyIGtub3dsZWRnZSwgaW5mcmluZ2UgdXBvbgphbnlvbmUncyBjb3B5cmlnaHQuCgpJZiB0aGUgc3VibWlzc2lvbiBjb250YWlucyBtYXRlcmlhbCBmb3Igd2hpY2ggeW91IGRvIG5vdCBob2xkIGNvcHlyaWdodCwKeW91IHJlcHJlc2VudCB0aGF0IHlvdSBoYXZlIG9idGFpbmVkIHRoZSB1bnJlc3RyaWN0ZWQgcGVybWlzc2lvbiBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IG93bmVyIHRvIGdyYW50IERTVSB0aGUgcmlnaHRzIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoaXMgbGljZW5zZSwgYW5kIHRoYXQKc3VjaCB0aGlyZC1wYXJ0eSBvd25lZCBtYXRlcmlhbCBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIGFja25vd2xlZGdlZAp3aXRoaW4gdGhlIHRleHQgb3IgY29udGVudCBvZiB0aGUgc3VibWlzc2lvbi4KCklGIFRIRSBTVUJNSVNTSU9OIElTIEJBU0VEIFVQT04gV09SSyBUSEFUIEhBUyBCRUVOIFNQT05TT1JFRCBPUiBTVVBQT1JURUQKQlkgQU4gQUdFTkNZIE9SIE9SR0FOSVpBVElPTiBPVEhFUiBUSEFOIERTVSwgWU9VIFJFUFJFU0VOVCBUSEFUIFlPVSBIQVZFCkZVTEZJTExFRCBBTlkgUklHSFQgT0YgUkVWSUVXIE9SIE9USEVSIE9CTElHQVRJT05TIFJFUVVJUkVEIEJZIFNVQ0gKQ09OVFJBQ1QgT1IgQUdSRUVNRU5ULgoKRFNVIHdpbGwgY2xlYXJseSBpZGVudGlmeSB5b3VyIG5hbWUocykgYXMgdGhlIGF1dGhvcihzKSBvciBvd25lcihzKSBvZiB0aGUKc3VibWlzc2lvbiwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGFsdGVyYXRpb24sIG90aGVyIHRoYW4gYXMgYWxsb3dlZCBieSB0aGlzCmxpY2Vuc2UsIHRvIHlvdXIgc3VibWlzc2lvbi4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-05-04T17:10:19Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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