Avaliação de fórmulas infantis para lactentes e de seguimento para lactentes: qualidade nutricional de proteínas e minerais, conformidade de seus rótulos e a presença de metais potencialmente tóxicos

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Autor(a) principal: Almeida, Cristine Couto de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55427
Resumo: As fórmulas infantis são recomendadas como um substituto ou complemento do aleitamento materno quando este não é possível ou recomendado. Esses produtos, em sua maioria, são produzidos a partir do leite de vaca modificado para atender às necessidades nutricionais de cada faixa etária. Levando em consideração que a nutrição infantil adequada é fundamental para o crescimento, desenvolvimento e saúde, é fundamental que a qualidade das fórmulas infantis seja avaliada constantemente. Além dos nutrientes, as fórmulas infantis podem conter substâncias nocivas, como metais tóxicos, geralmente presentes, devido à possível contaminação da matéria-prima ou no decorrer do processo tecnológico de fabricação. Ante o exposto, este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade nutricional de proteínas e minerais presentes em 30 amostras de fórmulas infantis para lactentes e de seguimento para lactentes comercializadas no Brasil. Adicionalmente foram identificadas e quantificadas proteínas bioativas (α-La e Lf), bem como a conformidade dos rótulos frente à legislação brasileira. Em paralelo, foi investigada a presença de metais tóxicos (Hg, As, Cd, Pb, Al, Sn e U). De forma geral, neste estudo, métodos quantitativos e qualitativos foram utilizados para determinar a qualidade nutricional das fórmulas infantis. O conteúdo total de proteínas foi estimado a fim de avaliar se o mesmo estava de acordo com os limites estabelecidos pela legislação vigente. O perfil proteico foi determinado por eletroforese (SDS-PAGE) para identificação das proteínas lácteas majoritárias e bioativas. As proteínas identificadas foram quantificadas por cromatografia líquida de alta eficiência com detector de arranjo de diodos (CLAE-DAD). O valor biológico das proteínas foi expresso através da digestibilidade in vitro, pela composição de aminoácidos essenciais e pelo escore químico de aminoácido corrigido pela digestibilidade proteica (PDCAAS). O conteúdo de minerais essenciais e metais tóxicos foi avaliado por espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS). Dentre as fórmulas infantis avaliadas, a maioria se encontrava de acordo com a legislação quanto ao conteúdo de proteínas, bem como para o conteúdo de minerais essenciais, atendendo às recomendações diárias. Ao comparar com o leite de vaca integral em pó observou-se que o conteúdo proteico foi o dobro do encontrado nas fórmulas infantis. A eletroforese identificou as principais proteínas lácteas (β-Lg, α-CN, β-CN, κ-CN, Lf e α-La), sendo que a β-Lg e as caseínas foram as frações com maiores concentrações quando analisadas por CLAE-DAD. Ao avaliar o valor biológico, todas tiveram boa digestibilidade, foram identificados todos os aminoácidos essenciais, porém ao comparar com os valores de referência, a maioria dos aminoácidos foi limitante, uma vez que tiveram PDCAAS abaixo de 1,0. A maior preocupação em relação às informações veiculadas nos rótulos foi a falta da descrição correta sobre o tipo de leite utilizado na sua elaboração. Quanto aos metais tóxicos, apesar das formulações se mostrarem seguras em termo de Hg, As, Cd, Pb e U, a maioria delas apresentou conteúdo elevado de Al e Sn, indicando um possível risco de toxicidade ao lactente. Os resultados do presente estudo destacam a necessidade de ampliar a fiscalização das fórmulas infantis no que diz respeito à qualidade nutricional, informações de rotulagem e contaminação por metais tóxicos
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Levando em consideração que a nutrição infantil adequada é fundamental para o crescimento, desenvolvimento e saúde, é fundamental que a qualidade das fórmulas infantis seja avaliada constantemente. Além dos nutrientes, as fórmulas infantis podem conter substâncias nocivas, como metais tóxicos, geralmente presentes, devido à possível contaminação da matéria-prima ou no decorrer do processo tecnológico de fabricação. Ante o exposto, este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade nutricional de proteínas e minerais presentes em 30 amostras de fórmulas infantis para lactentes e de seguimento para lactentes comercializadas no Brasil. Adicionalmente foram identificadas e quantificadas proteínas bioativas (α-La e Lf), bem como a conformidade dos rótulos frente à legislação brasileira. Em paralelo, foi investigada a presença de metais tóxicos (Hg, As, Cd, Pb, Al, Sn e U). 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Dentre as fórmulas infantis avaliadas, a maioria se encontrava de acordo com a legislação quanto ao conteúdo de proteínas, bem como para o conteúdo de minerais essenciais, atendendo às recomendações diárias. Ao comparar com o leite de vaca integral em pó observou-se que o conteúdo proteico foi o dobro do encontrado nas fórmulas infantis. A eletroforese identificou as principais proteínas lácteas (β-Lg, α-CN, β-CN, κ-CN, Lf e α-La), sendo que a β-Lg e as caseínas foram as frações com maiores concentrações quando analisadas por CLAE-DAD. Ao avaliar o valor biológico, todas tiveram boa digestibilidade, foram identificados todos os aminoácidos essenciais, porém ao comparar com os valores de referência, a maioria dos aminoácidos foi limitante, uma vez que tiveram PDCAAS abaixo de 1,0. A maior preocupação em relação às informações veiculadas nos rótulos foi a falta da descrição correta sobre o tipo de leite utilizado na sua elaboração. Quanto aos metais tóxicos, apesar das formulações se mostrarem seguras em termo de Hg, As, Cd, Pb e U, a maioria delas apresentou conteúdo elevado de Al e Sn, indicando um possível risco de toxicidade ao lactente. Os resultados do presente estudo destacam a necessidade de ampliar a fiscalização das fórmulas infantis no que diz respeito à qualidade nutricional, informações de rotulagem e contaminação por metais tóxicosThe use of infant formula is recommended to substitute or complement breastfeeding when this is not possible or recommended. These products are mainly produced from modified cow's milk to meet the nutritional needs of each age group. Considering that proper infant nutrition is critical to growth, development, and health, the quality of infant formula must be constantly evaluated. In addition to nutrients, infant formula can contain harmful substances, such as toxic metals, usually present due to possible contamination of the raw material or during the manufacturing process. Given the above, this study aimed to evaluate the nutritional quality of proteins and minerals present in 30 samples of infant formulas for infants and follow-up formulas for infants marketed in Brazil. Additionally, proteins with bioactive characteristics (αLa and Lf) were identified and quantified and evaluated the conformity of the labels with the Brazilian legislation. In parallel, the presence of potentially toxic elements (Hg, As, Cd, Pb, Al, Sn, and U) was investigated. In general, in this study, quantitative and qualitative methods were used to determine the nutritional quality of infant formulas. The total protein content was estimated to assess whether it was under the minimum and maximum limits established by current legislation. The protein profile was verified by electrophoresis (SDS-PAGE) to identify major and bioactive milk proteins. The identified proteins were separated and quantified by high-performance liquid chromatography (HPLC). The nutritional quality of proteins was expressed through in vitro digestibility, essential amino acid composition, and protein digestibility-corrected chemical amino acid score (PDCAAS). While the content of essential minerals and toxic metals were analyzed by an inductively coupled plasma mass spectrometer (ICP-MS). Among the brands evaluated, most were in accordance with Brazilian legislation regarding protein content and the content of essential minerals, meeting daily recommendations. When comparing with powdered whole cow's milk, it was observed that the protein content was twice that found in infant formulas. Electrophoresis identified the main milk proteins (β-Lg, α-CN, β-CN, κ-CN, Lf and α-La), and β-Lg and caseins were the fractions with the highest concentrations when analyzed by HPLC. When evaluating the protein quality, all had good digestibility, all essential amino acids were identified, but when comparing with reference values, most amino acids were limiting in infant formulas, as they had PDCAAS below 1.0. The biggest concern regarding the information provided on the label of infant formulas was the lack of an accurate description of the type of milk used in their preparation. As for toxic metals, despite the formulations being safe in terms of mercury, arsenic, cadmium, lead, and uranium, most of them were contaminated by aluminum and tin, indicating a risk of toxicity to the infant. The present study results highlight the need to expand the inspection of infant formula concerning nutritional quality, labeling information, and toxic metals contaminationFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porBioacessibilidadeCaseínasCLAEEscore químico de AminoácidosICP-MSLactoferrinaMetais TóxicosMineraisPDCAASRotulagemSDSPAGEα-lactalbuminaβ-lactoglobulinaAminoácidos EssenciaisAmino Acid ScoreBioaccessibilityCaseinsEssential Amino AcidsHPLCICPMSLabellingLactoferrinMineralsPDCAASSDS-PAGEToxic Metalsα-lactalbuminβlactoglobulinAnálise de AlimentosContaminação de AlimentosFórmulas InfantisAlimentos InfantisRotulagem de AlimentosVigilância SanitáriaAvaliação de fórmulas infantis para lactentes e de seguimento para lactentes: qualidade nutricional de proteínas e minerais, conformidade de seus rótulos e a presença de metais potencialmente tóxicosAssessment of starting infant formulas and follow-up infant formulas for children: nutritional quality of proteins and essential minerals, conformity of their labels, and the presence of potentially toxic metalsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2021Instituto Nacional de Controle de Qualidade em SaúdeFundação Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Vigilância Sanitáriainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55427/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINAL2021_tese_cristine-almeida.pdfapplication/pdf4142838https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55427/2/2021_tese_cristine-almeida.pdf0d0baeb4442220ff51ee8ac344942b01MD52icict/554272022-11-01 11:24:59.849oai:www.arca.fiocruz.br:icict/55427Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-11-01T14:24:59Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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