Fibroblastos associados ao carcinoma escamocelular de boca: relação com moléculas Hedgehog e MMP14

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guimarães, Vanessa Sousa Nazaré
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27143
Resumo: INTRODUÇÃO: Os Fibroblastos Associados ao Câncer (FACs) representam a população celular mais abundante do estroma e favorecem a progressão tumoral, através da regulação de vias de sinalização, como a Hedgehog (HH), e de mecanismos de invasão tumoral. A desregulação da via HH é um importante mecanismo na patogênese do câncer e esta via foi demonstrada ativada no Carcinoma Escamocelular de Boca (CEB), que é a neoplasia maligna mais comum na região de cabeça e pescoço. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi avaliar a população de fibroblastos associados ao câncer e a sua relação com moléculas Hedgehog (SHH, IHH e GLI1) e expressão de MMP14, em CEB MATERIAIS E MÉTODOS: Setenta casos de CEBs e dez amostras de margens tumorais (MAT) foram submetidos à reação imuno-histoquímica para as proteínas α-SMA, S100A4/FSP1, FAP, SHH, IHH, GLI1 e MMP14 utilizando o sistema polimérico AdvanceTM. A co-localização das proteínas α-SMA/SHH, α-SMA/MMP14, S100A4/SHH e S100A4/MMP14 foi avaliada através de dupla marcação imuno-histoquímica. As análises das proteínas foram realizadas em pelo menos 3 áreas coincidentes de cada caso, de acordo com os parâmetros semi-quantitativos descritos por Gurgel et al. (2008). A análise estatística foi realizada utilizando GraphPad Prism versão 6.03 e o SPSS versão 17.0. RESULTADOS: Quarenta e cinco CEBs (64,28%) foram positivos para a proteína α-SMA exclusivamente em estroma, sendo o escore 3+ predominante (n=24; 53,33%). Considerando apenas o estroma tumoral, a proteína S100A4 foi identificada em 94,28% dos casos (n=66) do escore 3+ (n=41; 62,13%) e FAP em treze casos (18,57%), sendo o escore 1+ (n=6, 46,16%) predominante. Observou-se uma correlação positiva entre os níveis de α-SMA/S100A4 (p< 0,0001; = 0,24) e α-SMA/FAP (p<0,0001; = 0,55) e negativa entre S100A4/FAP (p<0,0001; = -0,62). Considerando apenas as células tumorais, sessenta e quatro (91,43%) CEBs foram positivos para a proteína SHH, com predomínio do escore 3+ (n=50; 78,13%); para IHH, foi observada positividade em 40% dos casos (n=28) com maior prevalência do escore 2+ (n=10; 35,72%) e cinquenta e cinco (78,57%) casos foram GLI1 positivos com maior prevalência do escore 3+ (n=28; 50,91%). Houve correlação positiva entre a imunoexpressão de SHH e IHH com α-SMA (p< 0,0001, = 0,51; p= 0,0094, = 0,60), SHH/S100A4 (p=0,087, = 0,94) e IHH com FAP (p=0,0003, = 0,98). Correlação negativa foi observada entre SHH/FAP (p< 0,0001, = -0,42) e IHH/S100A4 (p<0,0001; = - 0,51). A proteína MMP14 foi identificada em células tumorais de cinquenta e cinco casos (78,57%) e apresentou correlação positiva com SHH (p=0,019, = 0,98), GLI1 (p=0,95, = 0,99) e α-SMA (p=0,27, = 0,66) e S100A4 (p=0,016, = 0,87) e negativa com IHH (p<0,0001, = -0,15) e FAP (p<0,0001; = -0,25) CONCLUSÕES: Nossos resultados indicam uma heterogeneidade imunofenotípica dos FACs em CEBs. E, demonstram que os FACs são potencial fonte de ligantes HH (SHH e IHH) no estroma tumoral, bem como podem responder a sinalização mediada pelas células tumorais, através de GLI1. Observamos também que uma maior quantidade de SHH e IHH em células de CEB estavam associadas a uma maior densidade de FACS, corroborando para a função quimioatratora destas moléculas. Por fim, o aumento de moléculas HH e FACs está correlacionado a uma maior imunoexpressão de MMP14, contribuindo para o fenótipo invasor.
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OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi avaliar a população de fibroblastos associados ao câncer e a sua relação com moléculas Hedgehog (SHH, IHH e GLI1) e expressão de MMP14, em CEB MATERIAIS E MÉTODOS: Setenta casos de CEBs e dez amostras de margens tumorais (MAT) foram submetidos à reação imuno-histoquímica para as proteínas α-SMA, S100A4/FSP1, FAP, SHH, IHH, GLI1 e MMP14 utilizando o sistema polimérico AdvanceTM. A co-localização das proteínas α-SMA/SHH, α-SMA/MMP14, S100A4/SHH e S100A4/MMP14 foi avaliada através de dupla marcação imuno-histoquímica. As análises das proteínas foram realizadas em pelo menos 3 áreas coincidentes de cada caso, de acordo com os parâmetros semi-quantitativos descritos por Gurgel et al. (2008). A análise estatística foi realizada utilizando GraphPad Prism versão 6.03 e o SPSS versão 17.0. RESULTADOS: Quarenta e cinco CEBs (64,28%) foram positivos para a proteína α-SMA exclusivamente em estroma, sendo o escore 3+ predominante (n=24; 53,33%). Considerando apenas o estroma tumoral, a proteína S100A4 foi identificada em 94,28% dos casos (n=66) do escore 3+ (n=41; 62,13%) e FAP em treze casos (18,57%), sendo o escore 1+ (n=6, 46,16%) predominante. Observou-se uma correlação positiva entre os níveis de α-SMA/S100A4 (p< 0,0001; = 0,24) e α-SMA/FAP (p<0,0001; = 0,55) e negativa entre S100A4/FAP (p<0,0001; = -0,62). Considerando apenas as células tumorais, sessenta e quatro (91,43%) CEBs foram positivos para a proteína SHH, com predomínio do escore 3+ (n=50; 78,13%); para IHH, foi observada positividade em 40% dos casos (n=28) com maior prevalência do escore 2+ (n=10; 35,72%) e cinquenta e cinco (78,57%) casos foram GLI1 positivos com maior prevalência do escore 3+ (n=28; 50,91%). Houve correlação positiva entre a imunoexpressão de SHH e IHH com α-SMA (p< 0,0001, = 0,51; p= 0,0094, = 0,60), SHH/S100A4 (p=0,087, = 0,94) e IHH com FAP (p=0,0003, = 0,98). Correlação negativa foi observada entre SHH/FAP (p< 0,0001, = -0,42) e IHH/S100A4 (p<0,0001; = - 0,51). A proteína MMP14 foi identificada em células tumorais de cinquenta e cinco casos (78,57%) e apresentou correlação positiva com SHH (p=0,019, = 0,98), GLI1 (p=0,95, = 0,99) e α-SMA (p=0,27, = 0,66) e S100A4 (p=0,016, = 0,87) e negativa com IHH (p<0,0001, = -0,15) e FAP (p<0,0001; = -0,25) CONCLUSÕES: Nossos resultados indicam uma heterogeneidade imunofenotípica dos FACs em CEBs. E, demonstram que os FACs são potencial fonte de ligantes HH (SHH e IHH) no estroma tumoral, bem como podem responder a sinalização mediada pelas células tumorais, através de GLI1. Observamos também que uma maior quantidade de SHH e IHH em células de CEB estavam associadas a uma maior densidade de FACS, corroborando para a função quimioatratora destas moléculas. Por fim, o aumento de moléculas HH e FACs está correlacionado a uma maior imunoexpressão de MMP14, contribuindo para o fenótipo invasor.INTRODUCTION: Cancer-associated fibroblasts (CAFs) are the major component of cancer stroma. CAFs play an essential role in tumor progression by regulating signaling pathways, such as Hedgehog (HH), and supporting invasion mechanisms. Abnormal activation of the HH pathway is a relevant mechanism related to carcinogenesis. This pathway has been demonstrated to be activated in Oral Squamous Cell Carcinoma (OSCC), which is the most common malignant neoplasia in the head and neck region. AIM: The aim of this study was to investigate CAFs in human OSCC, and evaluate the relationship between CAFs, Hedgehog molecules (SHH, IHH and GLI1) and MMP14 expression. MATERIALS AND METHODS: A total of 70 samples of OSCC and 10 samples of tumor margins were evaluated on this study. The expression of α-SMA, S100A4 / FSP1, FAP, SHH, IHH, GLI1, and MMP14 was assessed by immunohistochemistry on formalin-fixed, paraffin-embedded tissues using the Advance ™ polymer system. Co-localization of the α-SMA / SHH, α-SMA / MMP14, S100A4 / SHH and S100A4 / MMP14 proteins was assessed by double immunohistochemical labeling. Protein analyzes were performed in at least 3 matched areas of each case, according to the semi-quantitative parameters described by Gurgel et al. (2008). Statistical analysis was performed using GraphPad Prism version 6.03 and SPSS version 17.0. RESULTS: Forty-five OSCCs (64.28%) were positive for α-SMA protein exclusively in stroma, with a predominant 3+ score (n = 24; 53.33%). Considering tumor stroma, S100A4 was identified in 94.28% of the cases (n = 66) of the 3+ score (n = 41, 62.13%) and FAP in 13 cases (18.57%). the predominant score 1+ (n = 6, 46.16%). There was a positive correlation between α-SMA / S100A4 (p <0.0001;  = 0.24) and α-SMA / FAP (p <0.0001;  = 0.55) and negative S100A4 / FAP (p <0.0001;  = -0.62). Considering tumor cells, sixty-four (91.43%) OSCCs were positive for SHH protein, with a predominance of the 3+ score (n = 50; 78.13%); (n = 28) with a higher prevalence of 2+ scores (n = 10; 35.72%) and fifty-five (78.57%) cases were GLI1 positive with a higher prevalence of the 3+ score (n = 28; 50.91%). There was a positive correlation between SHH and IHH immunoexpression with α-SMA (p <0.0001,  = 0.51, p = 0.0094,  = 0.60), SHH / S100A4 (p = 0.087,  = 0.94) and IHH with FAP (p = 0.0003,  = 0.98). Negative correlation was observed between SHH / FAP (p <0.0001,  = -0.42) and IHH / S100A4 (p <0.0001;  = - 0.51). The MMP14 protein was identified in tumor cells from fifty-five cases (78.57%) and showed a positive correlation with SHH (p = 0.019,  = 0.98), GLI1 (p = 0.95,  = 0.99) and α-SMA (p = 0.27,  = 0.66) and S100A4 (p = 0.016,  = 0.87) and negative with IHH (p <0.0001,  = -0.15). CONCLUSIONS: Our study provides evidence for the existence of an immunophenotypic heterogeneity of CAFs in OSCCs. Our findings demonstrated that these cells are a potential source of HH ligands (SHH and IHH) in tumor stroma, and also can respond to tumor-mediated signaling through GLI1. We also observed that a greater amount of SHH and IHH in OSCC cells were associated with a higher density of CAFs, corroborating to the chemoattractant function of these molecules. Finally, the increase of HH and CAFs molecules is correlated to a greater immunoexpression of MMP14, contributing to the invading phenotype.CNPqFundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilporInstituto Gonçalo MonizCarcinoma de células escamosasProteínas HedgehogImuno-histoquímicaSquamous cell carcinomaHedgehog proteinsImmunohistochemistryFibroblastos associados ao carcinoma escamocelular de boca: relação com moléculas Hedgehog e MMP14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2018-03-02Coordenação de EnsinoFundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo MonizMestrado AcadêmicoSalvador/BaPós-Graduação em Patologia Humanainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27143/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALVanessa Sousa Nazaré Guimarães Fibroblastos...2018.pdfVanessa Sousa Nazaré Guimarães Fibroblastos...2018.pdfapplication/pdf1755779https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27143/2/Vanessa%20Sousa%20Nazar%c3%a9%20Guimar%c3%a3es%20Fibroblastos...2018.pdffa7b055e331dc46af08cc85dabf15da7MD52TEXTVanessa Sousa Nazaré Guimarães Fibroblastos...2018.pdf.txtVanessa Sousa Nazaré Guimarães Fibroblastos...2018.pdf.txtExtracted 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Hedgehog proteins
Immunohistochemistry
description INTRODUÇÃO: Os Fibroblastos Associados ao Câncer (FACs) representam a população celular mais abundante do estroma e favorecem a progressão tumoral, através da regulação de vias de sinalização, como a Hedgehog (HH), e de mecanismos de invasão tumoral. A desregulação da via HH é um importante mecanismo na patogênese do câncer e esta via foi demonstrada ativada no Carcinoma Escamocelular de Boca (CEB), que é a neoplasia maligna mais comum na região de cabeça e pescoço. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi avaliar a população de fibroblastos associados ao câncer e a sua relação com moléculas Hedgehog (SHH, IHH e GLI1) e expressão de MMP14, em CEB MATERIAIS E MÉTODOS: Setenta casos de CEBs e dez amostras de margens tumorais (MAT) foram submetidos à reação imuno-histoquímica para as proteínas α-SMA, S100A4/FSP1, FAP, SHH, IHH, GLI1 e MMP14 utilizando o sistema polimérico AdvanceTM. A co-localização das proteínas α-SMA/SHH, α-SMA/MMP14, S100A4/SHH e S100A4/MMP14 foi avaliada através de dupla marcação imuno-histoquímica. As análises das proteínas foram realizadas em pelo menos 3 áreas coincidentes de cada caso, de acordo com os parâmetros semi-quantitativos descritos por Gurgel et al. (2008). A análise estatística foi realizada utilizando GraphPad Prism versão 6.03 e o SPSS versão 17.0. RESULTADOS: Quarenta e cinco CEBs (64,28%) foram positivos para a proteína α-SMA exclusivamente em estroma, sendo o escore 3+ predominante (n=24; 53,33%). Considerando apenas o estroma tumoral, a proteína S100A4 foi identificada em 94,28% dos casos (n=66) do escore 3+ (n=41; 62,13%) e FAP em treze casos (18,57%), sendo o escore 1+ (n=6, 46,16%) predominante. Observou-se uma correlação positiva entre os níveis de α-SMA/S100A4 (p< 0,0001; = 0,24) e α-SMA/FAP (p<0,0001; = 0,55) e negativa entre S100A4/FAP (p<0,0001; = -0,62). Considerando apenas as células tumorais, sessenta e quatro (91,43%) CEBs foram positivos para a proteína SHH, com predomínio do escore 3+ (n=50; 78,13%); para IHH, foi observada positividade em 40% dos casos (n=28) com maior prevalência do escore 2+ (n=10; 35,72%) e cinquenta e cinco (78,57%) casos foram GLI1 positivos com maior prevalência do escore 3+ (n=28; 50,91%). Houve correlação positiva entre a imunoexpressão de SHH e IHH com α-SMA (p< 0,0001, = 0,51; p= 0,0094, = 0,60), SHH/S100A4 (p=0,087, = 0,94) e IHH com FAP (p=0,0003, = 0,98). Correlação negativa foi observada entre SHH/FAP (p< 0,0001, = -0,42) e IHH/S100A4 (p<0,0001; = - 0,51). A proteína MMP14 foi identificada em células tumorais de cinquenta e cinco casos (78,57%) e apresentou correlação positiva com SHH (p=0,019, = 0,98), GLI1 (p=0,95, = 0,99) e α-SMA (p=0,27, = 0,66) e S100A4 (p=0,016, = 0,87) e negativa com IHH (p<0,0001, = -0,15) e FAP (p<0,0001; = -0,25) CONCLUSÕES: Nossos resultados indicam uma heterogeneidade imunofenotípica dos FACs em CEBs. E, demonstram que os FACs são potencial fonte de ligantes HH (SHH e IHH) no estroma tumoral, bem como podem responder a sinalização mediada pelas células tumorais, através de GLI1. Observamos também que uma maior quantidade de SHH e IHH em células de CEB estavam associadas a uma maior densidade de FACS, corroborando para a função quimioatratora destas moléculas. Por fim, o aumento de moléculas HH e FACs está correlacionado a uma maior imunoexpressão de MMP14, contribuindo para o fenótipo invasor.
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