Esporos uninucleados e binucleados de Vairimorpha necatrix: patogenicidade Aspodoptera latifascia e sensibilidade à radiação ultravioleta

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Maria Goretti Araújo de
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Lord, Jeffrey C., Roberts, Donald W.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)
Texto Completo: https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/15570
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi determinar a patogenicidade relativa de esporos binucleados e uma mistura de binucleados mais uninucleados de Vairimorpha necatrix (Protozoa: Microspora) a lagartas de Spodoptera latifascia (Lepidoptera: Noctuidae) e comparar os efeitos da radiação ultravioleta sobre os referidos esporos. A patogenicidade de V. necatrix foi testada através da alimentação de lagartas com discos de folíolos de caupi pulverizados com doses de 3,0 x 104; 1,2 x 104; 7,4 x 10³ e 4,3 x 10³ esporos/lagarta. Os tempos medianos (TL50) indicaram valores respectivos de 16,6, 20,1, 23,1 e 29,9 dias para esporos binucleados, e 23,5, 25,9, 28,0 e 38,4 dias para a mistura, sendo estes últimos significativamente mais altos (P <0,05) que os primeiros, sugerindo que, possivelmente, os esporos uninucleados são menos patogênicos a S. latifascia que os esporos binucleados. O efeito da radiação ultravioleta na viabilidade dos esporos foi avaliado, expondo os esporos (sobre folíolos de caupi) a diferentes tempos (zero, três, cinco e sete horas) à radiação. A viabilidade dos esporos diminuiu com o aumento do tempo de exposição, em ambos os esporos estudados, sendo que, após sete horas, os esporos binucleados e a mistura destes com uninucleados ainda causaram 21% e 20% de infecção de lagartas de S. latifascia, respectivamente.
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