Época de semeadura da colza no sudeste do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silveira, Expedito Paulo
Data de Publicação: 1992
Outros Autores: de Assis, Francisco Neto, Gonçalves, Paulo Romeu, de Castro, Jorge Recuero
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)
Texto Completo: https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/3743
Resumo: A busca de cultivo hibernal alternativo, a utilização do óleo vegetal combustível e o emprego do óleo e da proteína nas alimentações humana e animal, respectivamente, promoveram, nos anos oitenta, a expanção do cultivo da colza (Brassica napus L. var. oleifera Metzg.) no Estado gaúcho. Entretanto, além das doenças e dos problemas de regionalização, a época de semeadura também entrava a produtividade dessa oleaginosa. Visando estudar essa limitação para a região de Pelotas, quatro cultivares foram semeadas, de maio a agosto de 1983, e de junho a novembro de 1984, em solo «Red-Yellow» Podzólico, da Fazenda Experimental da Palma, Universidade Federal de Pelotas, Capão do Leão (31o 52' S), RS. Experimentos de campo e testes de laboratório permitiram avaliar o efeito dessa prática sobre: ciclo vegetativo, rendimento de grãos, de óleo e a concentração de óleo. As semeaduras de maio e junho proporcionaram rendimentos de grãos e de óleo, respectivamente, superiores em 33 a 500%, e 25 a 800%, quando comparadas as de agosto e novembro, embora alonguem o ciclo das plantas. Essa prática viabiliza o cultivo sucessivo de soja e disponibiliza grãos oleaginosos na entressafra industrial oleífera (de novembro a fevereiro).
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