Efeito da salinidade e modo de aplicação da água de irrigação no crescimento e produção de alho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) |
Texto Completo: | https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/6324 |
Resumo: | Na Paraíba é comum a irrigação do alho por aspersão utilizando águas salinas, o que pode causar sérios danos às plantas. Este trabalho, realizado em casa de vegetação, teve por objetivo avaliar os efeitos sobre crescimento e produção do alho a partir de dois modos de aplicação de água, molhando ou não a folhagem das plantas, combinados com cinco níveis de salinidade da água de irrigação, que variaram entre 0,6 e 3,0 dS m-1. O desenvolvimento das plantas foi avaliado aos 30, 60, 90 e 120 dias após o plantio (DAP). As plantas de alho foram relativamente tolerantes à salinidade na brotação de bulbilhos e crescimento até 30 DAP. No final do ciclo (90-120 DAP), a parte aérea da planta e a formação dos bulbos foram afetadas pelo molhamento da folhagem das plantas. A salinidade começou a afetar a parte aérea das plantas entre 30-60 dias, enquanto o bulbo passou a ser afetado entre 60-90 DAP. A fase final de formação do bulbo (últimos 30 dias do ciclo) foi a mais sensível à salinidade. A razão bulbar não pode ser utilizada como parâmetro de avaliação de tolerância do alho à salinidade. |
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Efeito da salinidade e modo de aplicação da água de irrigação no crescimento e produção de alhoEffect of irrigation water salinity and its mode of application on garlic growth and productionAllium sativum; qualidade de água; fitomassa; bulboAllium sativum;water quality; phytomass; bulbNa Paraíba é comum a irrigação do alho por aspersão utilizando águas salinas, o que pode causar sérios danos às plantas. Este trabalho, realizado em casa de vegetação, teve por objetivo avaliar os efeitos sobre crescimento e produção do alho a partir de dois modos de aplicação de água, molhando ou não a folhagem das plantas, combinados com cinco níveis de salinidade da água de irrigação, que variaram entre 0,6 e 3,0 dS m-1. O desenvolvimento das plantas foi avaliado aos 30, 60, 90 e 120 dias após o plantio (DAP). As plantas de alho foram relativamente tolerantes à salinidade na brotação de bulbilhos e crescimento até 30 DAP. No final do ciclo (90-120 DAP), a parte aérea da planta e a formação dos bulbos foram afetadas pelo molhamento da folhagem das plantas. A salinidade começou a afetar a parte aérea das plantas entre 30-60 dias, enquanto o bulbo passou a ser afetado entre 60-90 DAP. A fase final de formação do bulbo (últimos 30 dias do ciclo) foi a mais sensível à salinidade. A razão bulbar não pode ser utilizada como parâmetro de avaliação de tolerância do alho à salinidade.In Paraíba State, Brazil, garlic is usually irrigated by sprinkler system using waters of varying salt concentrations that may cause damage to plants. The present study was carried out under greenhouse conditions testing five levels of water salinity varying from 0.6 to 3.0 dS m-1 and two modes of water application, wetting or not plant leaves. The growth and development of plant was evaluated at 30, 60, 90 and 120 days after planting (DAP). Garlic plants are relatively tolerant to salinity at bulb formation stage and initial growth up to 30 days. During the final stage (90-120 DAP), wetting of leaves affected more the growth of aerial parts and the number of garlic cloves. The salinity levels started affecting aerial parts during the period of 30-60 days while the bulb was affected only between 60-90 DAP. The most sensitive phase of bulb growth to salinity was the last 30 days of crop cycle. The bulb ratio can not be utilized as a characteristic for evaluation of salinity tolerance in garlic.Pesquisa Agropecuaria BrasileiraPesquisa Agropecuária BrasileiraAmorim, Júlio Roberto de AraújoFernandes, Pedro DantasGheyi, Hans RajAzevedo, Norma César de2002-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/6324Pesquisa Agropecuaria Brasileira; v.37, n.2, fev. 2002; 167-176Pesquisa Agropecuária Brasileira; v.37, n.2, fev. 2002; 167-1761678-39210100-104xreponame:Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPAporhttps://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/6324/3381info:eu-repo/semantics/openAccess2014-07-21T19:14:55Zoai:ojs.seer.sct.embrapa.br:article/6324Revistahttp://seer.sct.embrapa.br/index.php/pabPRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppab@sct.embrapa.br || sct.pab@embrapa.br1678-39210100-204Xopendoar:2014-07-21T19:14:55Pesquisa Agropecuária Brasileira (Online) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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