Estresse em peixes cultivados: agravantes e atenuantes para o manejo rentável.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OBA, E. T.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: MARIANO, W. dos S., SANTOS, L. R. B. dos
Tipo de documento: Capítulo de livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa (Infoteca-e)
Texto Completo: http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/353401
Resumo: Alimentação balanceada e fatores ambientais, dentro de níveis ideais, são alguns requisitos básicos necessários para se conseguir a lucratividade desejada dentro da piscicultura. Entretanto, o ambiente em que os peixes são mantidos durante o cultivo pode proporcionar uma grande variedade de agentes estressores, tanto de natureza química, quanto de natureza física. Entre os diversos agentes estressores presentes num sistema de cultivo intensivo a qualidade da água (concentração de O2 dissolvido, de amônia e de nitrito, presença de poluentes orgânicos e inorgânicos), a manipulação (captura ou transporte), a alimentação e as interações biológicas (alta densidade populacional, confinamento) são os mais importantes. De forma geral, a resposta ao estresse apresenta três níveis: as respostas primárias pela ativação dos centros cerebrais resultam na liberação de catecolaminas e de corticosteroides; as respostas secundárias incluem aumentos do débito cardíaco, da capacidade de transporte de O2, da mobilização de substratos energéticos e dos distúrbios no balanço hidromineral; e as respostas terciárias se estendem para o nível de organismo e populacional, apresentando efeitos como inibição do crescimento, da reprodução e da resposta imune, além da redução da capacidade de tolerância a agentes estressores adicionais. Assim, o entendimento básico da fisiologia do estresse e das alterações ambientais durante o cultivo, possibilita a identificação das condições adversas e o desenvolvimento de métodos que mitiguem os seus efeitos na saúde dos peixes cultivados.
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