Capacidade de parasitismo de Telenomus remus em ovos de diferentes espécies do gênero Spodoptera, sob diferentes temperaturas.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: POMARI, A. F.
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: BUENO, A. de F., BUENO, R. C. O. de F., MENEZES JUNIOR, A. de O., FONSECA, A. C. P. F.
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/907933
Resumo: Avaliou-se a capacidade de parasitismo de Telenomus remus em ovos de Spodoptera cosmioides, S. eridania e S. frugiperda em condições controladas nas temperaturas de 19, 22, 25, 28, 31 e 34 ± 1ºC, 70±10% UR e fotofase de 14 horas. Posturas contendo aproximadamente 100 ovos de Spodoptera spp., com idade de até 24 horas, foram oferecidas a uma fêmea alimentada de T. remus recém-emergida (até 24 h) por repetição. Foram utilizadas 20 fêmeas (repetições) para cada espécie de Spodoptera spp. em estudo. Diariamente, no mesmo horário, as posturas de Spodoptera spp. foram trocadas por novos ovos até a morte das fêmeas. O menor parasitismo total foi verificado a 34ºC para todos os hospedeiros. As maiores taxas de parasitismo ocorreram nas temperaturas de 22 a 31ºC para S. cosmioides, de 19 a 25°C para S. eridania e de 19 a 31°C para S. frugiperda. A longevidade média de fêmeas de T. remus nas temperaturas entre 19 e 34ºC variaram de 26,44 a 2,78; 18,70 a 1,50 e 21,17 a 2,37 dias para S. cosmioides, S. eridania e S. frugiperda, respectivamente, mostrando que o aumento da temperatura é inversamente proporcional a longevidade das fêmeas. Os resultados permitem concluir que T. remus apresenta variação na capacidade de parasitismo em ovos de diferentes hospedeiros e sob diferentes temperaturas. Parasitism capacity of Telenomus remus in eggs of different species from the genus Spodoptera, under different temperatures. This work evaluated the Telenomus remus parasitism capacity in Spodoptera cosmioides, S. eridania and S. frugiperda at temperatures of 19, 22, 25, 28, 31 and 34°C. Postures containing approximately 100 Spodoptera spp. eggs, aged up to 24 hours were offered to a T. remus female newly emerged (also aged up to 24 h) by repetition. We used 20 replicates for each Spodoptera species studied. Daily, at the same period of the day, the postures of Spodoptera spp. Were exchanged for new eggs until the females death. The lowest parasitism was observed at 34°C for all hosts, which proves the negative effects of high temperature on biological control by this natural enemy. The highest parasitism rates occurred at temperatures from 22 to 31ºC for S. cosmioides, from 19 to 25°C for S. eridania and S. frugiperda at 19 to 31°C. The average female T. remus longevity in temperatures between 19 and 34°C ranged from 26.44 to 2.78; 18.70 to 1.50 and 21.17 to 2.37 days for S. cosmioides, S. eridania and S. frugiperda, respectively, showing that the temperature increases is inversely proportional to the females longevity. The results indicate that T. remus presents variation in the parasitism capacity of eggs from different hosts and under different temperatures.
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