Efeito de diferentes densidades de Telenomus remus no parasitismo de ovos de Spodoptera frugiperda em milho, algodão e soja.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: POMARI, A. F.
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: BUENO, A. F., BUENO, R. C. O. F., MENEZES JUNIOR, A. O.
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/908120
Resumo: O efeito da liberação de diferentes densidades de Telenomus remus Nixon (Hymenoptera: Scelionidae) por ovo de Spodoptera frugiperda J.E. Smith, 1797 (Lepidoptera: Noctuidae) foi determinado através do estudo do parasitismo após liberações de números variáveis de adultos do parasitoide em relação a um número fixo de ovos da praga. Os ovos foram expostos ao parasitismo no interior de gaiolas com armação de ferro (50 x 50 x 120 cm), recobertas com tecido branco. Foram realizados seis bioensaios, que avaliaram o efeito das densidades de parasitoides em dois estágios fenológicos distintos de três culturas (algodão, milho e soja). Para o milho foi fixado um total de 200 ovos/gaiola e para algodão e soja um total de 300 ovos/gaiola. Os bioensaios foram conduzidos em blocos casualizados com dez tratamentos e dez repetições. Os tratamentos foram 0; 5; 10; 15; 20; 25; 30; 35; 40 e 45 fêmeas de T. remus/gaiola. Após 24 horas da liberação dos parasitoides as posturas foram retiradas das plantas e acondicionadas em câmara climatizada com temperatura de 25±1°C, e umidade relativa de 70±10% e fotofase de 12 h até a avaliação do parasitismo. Os resultados foram submetidos à análise de regressão, relacionando-se o número de fêmeas de T. remus liberadas/gaiola e porcentagem de parasitismo. Em todas as culturas, a resposta do parasitismo em relação ao aumento da densidade de parasitoides pode ser explicada através de uma relação linear crescente entre o número de fêmeas liberadas e o parasitismo de T. remus em ovos de S. frugiperda. Na cultura do milho, os maiores valores de parasitismo foram de 99,8 e 96,8%, nas proporções de 35 e 40 fêmeas/gaiolas nos estágio V4 e V10, respectivamente, que foram estatisticamente iguais. Para a cultura do algodão, os maiores valores de parasitismo foram de 77,8 e 73%, nas proporções de 35 e 40 fêmeas/gaiola no estágio vegetativo e reprodutivo, respectivamente. Na cultura da soja os maiores valores de parasitismo foram de 75,8 e 54,4%, na proporção de 45 fêmeas/gaiola para ambos os estágios vegetativo e reprodutivo. Assim, é possível concluir que as liberações de T. remus nas densidades testadas para as culturas de milho, algodão e soja resultaram em parasitismo superior a 70% nas maiores densidades avaliadas, com exceção do ensaio com soja no estágio reprodutivo.
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