Capacidade de dispersão de Telenomus remus em milho na safra de inverno.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: POMARI, A. F.
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: BUENO, A. F., BORTOLI, S. A. de, FRUGERI, A. P., BARBOSA, G. C., FRANÇA, L. F. T. de, MANTOVANI, M. A. de M.
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/940369
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o raio efetivo de ação da espécie T. remus em milho safrinha para controle da lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda. O experimento foi realizado em áreas experimentais da Embrapa-Soja na região de Londrina ? PR, em plantios de milho do cultivar Dekalb 390. Nestes plantios foram demarcados seis círculos concêntricos, a partir de um ponto central, com raios de 5, 10, 15, 20, 25 e 30m sendo, o experimento instalado na fase vegetativa V2/3. Em cada planta, foram colocados aproximadamente 100 ovos, sendo infestadas 8, 24, 40, 56, 72 e 88 plantas para cada círculo, respectivamente. Após a infestação artificial com os ovos, foi realizada apenas uma liberação de aproximadamente 150.000 adultos recém-emergidos de T. remus, no ponto central. Os ovos de S. frugiperda ficaram expostos ao parasitismo por 24h, quando então foram substituídos por novas posturas. Este processo ocorreu nos 4 dias seguintes a liberação. De forma análoga, foi considerada uma área testemunha, onde foi realizada apenas a infestação artificial. O delineamento foi de blocos casualizados, sendo duas áreas testes (com liberação do parasitoide) e uma área testemunha. A distância média de dispersão e a área de dispersão do parasitoide, na cultura do milho, foram determinadas pelo modelo proposto por Dobzhansky e Wright. Ao longo do tempo houve um aumento na área de dispersão do parasitoide. Nas 24; 48; 72 e 96h foram verificadas áreas de dispersão em 274; 410; 412 e 429m2, resultando em um raio de ação médio de 15; 19; 19 e 19m. Assim, o número de pontos de liberação do parasitoide, determinado através do raio efetivo de dispersão, deve ser de 27 pontos por ha para que haja uma distribuição homogênea na área tratada e, consequentemente, maior parasitismo e maior eficiência no controle da praga por T. remus.
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