Subsídio ao trigo: o diabo amassa nosso pão?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: GONTIJO, V.
Data de Publicação: 1985
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/112397
Resumo: Neste trabalho são reconsideradas algumas das questões relacionadas com o subsídio ao trigo. Analisam-se as conseqüências da intervenção do Governo em seu mercado. Opina-se sobre certas propostas de alteração no atual sistema de comercialização e se fazem sugestões a respeito de algumas políticas relacionadas com esse produto. Ao assumir a despesa de USS 101 em cada tonelada de trigo comprada pelos moinhos, o Governo provoca uma redução artificial no preço dos derivados desse produto, aumentando seu consumo em detrimento de outros produtos sucedâneos e substitutos. O subsídio é, assim, uma restrição à expansão da demanda do arroz, do feijão, do milho e da mandioca, entre outros, limitando, consequentemente, o nível de emprego e de renda dos agricultores, em geral, pequenos. Com a perspectiva de gerar um déficit na Conta do Trigo em torno de Cr$ 20 trilhões em 1986, as pressões de ordem monetária para a retirada do subsídio aumentam tremendamente sobre o Governo. Justificativas para a tomada dessa decisão não são poucas. Algumas das mais importantes são discutidas nesse texto.
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