Avaliação do desenvolvimento de mudas de bananeira em substrato inerte sob diferentes níveis de diluição de urina humana.

• Autor(a) principal: COVA, A. M. W.
• Data de Publicação: 2007
• Outros Autores: SACRAMENTO, J. A. A. S. do, TRINDADE, A. V.
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
• Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/654548
• topic: Urina humana; Agricultura Orgânica; Banana; Fruticultura; Reciclagem

A reciclagem de nutrientes e aproveitamento de resíduos de diferentes natureza e origem é um desafio para a atividade humana e a agricultura constitui-se num destino em potencial. Uma pessoa excreta via urina, anualmente, cerca de 4,5 Kg de nitrogênio, mais de 0,5 Kg de fósforo e cerca de 1,2 Kg de potássio. Um experimento foi montado em casa de vegetação objetivando avaliar o efeito da urina diluída no desenvolvimento de mudas de bananeira micropropagadas. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de três diluições da urina (2,5%, 5% e 10%) com pH natural da solução ou corrigido a 6,5, mais um tratamento controle com aplicação apenas de água destilada totalizando, 7 tratamentos, com três repetições, em delineamento inteiramente casualizado. Mudas da variedade Caipira cresceram em vasos contendo 1 Kg de areia lavada, irrigadas diariamente com 4 mL de urina diluída mais 16 mL de água destilada e em dias alternados mais 20 mL de água destilada. As plantas foram cultivadas por 60 dias e ao final do período foram coletadas as partes aéreas para avaliação da produção de biomassa seca. Do subtrato, foram retiradas amostras para análise do pH, condtividade elétrica e teores de K, P, Na, Ca, Mg, amônio e nitrato+nitrito. A adição de solução diluída de urina promoveu incrementos proporcionais no crescimento da bananeira. A irradiação com as soluções resultou em disponibilidade de nitrogênio nas formas de amônio e nitrato, principalmente, sendo, provavelmente, o principalmente, o principal responsável pelo efeito na resposta da planta.