Salmonella Enteritidis em Aves: Retrospectiva no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Poultry Science (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-635X2002000200001 |
Resumo: | Salmonella Enteritidis (SE) emergiu como um grande problema avícola e de saúde pública no Brasil a partir de 1993. Os estudos epidemiológicos, incluindo a fagotipagem e sonda complementar de rRNA, sugerem a entrada de SE no Brasil via importação de material genético avícola contaminado, provavelmente no final da década de 80. As taxas de crescimento da avicultura brasileira na década de 90 criaram condições favoráveis para a manutenção e proliferação da SE nos plantéis avícolas. Além disso, o uso indiscriminado de antibióticos em aves, particularmente as quinolonas, encorajou a manutenção de lotes positivos para SE. As cepas de SE isoladas de aves têm mostrado alta sensibilidade aos antibióticos de uso comum em avicultura, incluindo as quinolonas. Entretanto, o aumento da resistência antimicrobiana e multirresistência tem sido observado em cepas de origem humana. Os últimos levantamentos realizados no ano de 2001 continuam a mostrar que a SE em materiais avícolas é o principal sorovar responsável pelas infecções humanas. Embora as carcaças de frangos apresentem altas taxas de contaminação por SE, são os ovos e seus derivados - principalmente a maionese caseira - os principais responsáveis pelos surtos humanos. O uso de vacinas específicas em poedeiras e reprodutoras tem se mostrado uma ferramenta auxiliar no controle de SE. O procedimento mais indicado para o controle de SE na avicultura está na aquisição e produção de lotes livres do agente. As rações e matérias primas de origem animal parecem não ser tão importantes na perpetuação do problema de SE, porém, os roedores parecem ser reservatórios ambientais importantes de SE em granjas contaminadas. |
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