A importância da cena Black Rio na afirmação de uma negritude cosmopolita

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Oliveira, Sílvio Anaz
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Paulus
Texto Completo: https://fapcom.edu.br/revista/index.php/revista-paulus/article/view/31
Resumo: Autora: Luciana Xavier de OliveiraOrientador: Prof. Dr. Felipe da Costa TrottaNiterói: Programa de Pós-Graduação em Comunicação do Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense (UFF), 2016 Antes do rap e do hip-hop tornarem-se fenômenos globais, outros gêneros musicais gestados nas comunidades negras dos Estados Unidos ultrapassaram fronteiras culturais para ajudar a construir movimentos artísticos e sociais que expressaram o orgulho de ser negro num mundo em que o preconceito racial era respaldado por leis ou dissimulado por democracias raciais de fachada. Nas décadas de 1960 e 1970, em torno das estéticas da soul music, do funk e da disco music, estabeleceram-se éticas e costumes com características locais e globais em culturas distintas. No Reino Unido, por exemplo, as canções lançadas pelas gravadoras Motown, Stax e Atlantic e o jeito de se vestir dos negros urbanos norte-americanos inspiraram os adolescentes do final da década de 1960, gerando o movimento mod em Londres e o northern soul na região central da Inglaterra. No Brasil, além de inspirar as composições de Tim Maia, Toni Tornado, Jorge Ben, Hyldon e Cassiano, entre outros, a música negra dos anos 1960 e 1970 alimentou movimentos de valorização da negritude. Um dos mais importantes deles, o Black Rio, foi objeto da pesquisa de doutorado de Luciana Xavier de Oliveira, na Universidade Federal Fluminense.
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