Resistência à mudança: uma revisão crítica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Administração de Empresas |
Texto Completo: | https://periodicos.fgv.br/rae/article/view/37709 |
Resumo: | When implementing changes and innovations, organizations often have todeal with resistance to change. Maybe because few subjects pertaining toorganizational transformation are so broadly and consistently covered inthe popular literature, we may have been induced to believe we must knowall about it. If we know so much, why resistance is still a major barrier toorganizational transformation, and why so many change agents still strive to overcome it? In this article, we attempt to respond this question by questioning the predominant models of resistance and the assumptions of the several “recipe-oriented” approaches to deal with resistance in organizations. Our understanding is that such “recipes” are not particularly helpful because they use a model of resistance to change that was built upon several questionable assumptions, according to which resistance is a) a “natural”, inevitable fact; b) malignant to the organization; c) employeedriven; and d) collective. Based on counter-assumptions to each of these widespread premises and on Psychology of Perception, a new Model of Individual Resistance to Change is proposed. The model represents the individual’s perceptual process during organizational change, from exposure to stimuli until behavior adoption. The seven-stage model culminates in four possible outcomes: resistance, resistance overcoming, indecision, or change adoption. Implications for theory and practice, limitations of the model and suggestions for future development are presented. |
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Resistência à mudança: uma revisão críticaResistência à mudança: uma revisão críticaResistance to changeorganizational changeperceptioncognitionorganizationResistência à mudançamudança organizacionalpercepçãocogniçãoorganizaçãoWhen implementing changes and innovations, organizations often have todeal with resistance to change. Maybe because few subjects pertaining toorganizational transformation are so broadly and consistently covered inthe popular literature, we may have been induced to believe we must knowall about it. If we know so much, why resistance is still a major barrier toorganizational transformation, and why so many change agents still strive to overcome it? In this article, we attempt to respond this question by questioning the predominant models of resistance and the assumptions of the several “recipe-oriented” approaches to deal with resistance in organizations. Our understanding is that such “recipes” are not particularly helpful because they use a model of resistance to change that was built upon several questionable assumptions, according to which resistance is a) a “natural”, inevitable fact; b) malignant to the organization; c) employeedriven; and d) collective. Based on counter-assumptions to each of these widespread premises and on Psychology of Perception, a new Model of Individual Resistance to Change is proposed. The model represents the individual’s perceptual process during organizational change, from exposure to stimuli until behavior adoption. The seven-stage model culminates in four possible outcomes: resistance, resistance overcoming, indecision, or change adoption. Implications for theory and practice, limitations of the model and suggestions for future development are presented.Ao implementar mudanças ou inovações, as organizações, muitas vezes, têm de enfrentar resistências internas. Por ser a resistência à mudança um dos tópicos mais estudados no campo organizacional, temos sido induzidos a crer que sabemos tudo a seu respeito. Se sabemos tanto, por que a resistência ainda é uma das principais barreiras à transformação organizacional? Neste artigo, tentamos responder a essa indagação questionando os modelos predominantes de resistência e pondo em dúvida os pressupostos das diversas “receitas” recomendadas para lidar com a resistência. Nossa proposição é que tais “receitas” não são de grande ajuda porque estão embasadas em um modelo de resistência construído sob diversos pressupostos discutíveis, segundo os quais a resistência é: a) uma circunstância inevitável; b) nociva à organização; c) um comportamento natural dos seres humanos; d) um comportamento exibido exclusivamente por empregados; e) um fenômeno massificado. Usando contrapressupostos para cada uma dessas premissas clássicas e utilizando a Psicologia da Percepção, o estudo propõe um novo Modelo de Resistência Individual à Mudança. Esse modelo de sete estágios procura representar o processo de percepção individual durante a mudança organizacional, desde a exposição ao estímulo até a adoção de um dado comportamento. Implicações para a teoria e a prática, limitações do modelo e sugestões para pesquisa futura são também apresentadas.RAE - Revista de Administracao de Empresas RAE - Revista de Administração de EmpresasRAE-Revista de Administração de Empresas2001-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.fgv.br/rae/article/view/37709RAE - Revista de Administracao de Empresas ; Vol. 41 No. 2 (2001): abril-junho; 31-45RAE - Revista de Administração de Empresas; Vol. 41 Núm. 2 (2001): abril-junho; 31-45RAE-Revista de Administração de Empresas; v. 41 n. 2 (2001): abril-junho; 31-452178-938X0034-7590reponame:Revista de Administração de Empresasinstname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVporhttps://periodicos.fgv.br/rae/article/view/37709/36458Hernandez, José Mauro da CostaCaldas, Miguel Pintoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-08-17T18:51:46Zoai:ojs.periodicos.fgv.br:article/37709Revistahttps://rae.fgv.br/raeONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprae@fgv.br||ilda.fontes@fgv.br||raeredacao@fgv.br2178-938X0034-7590opendoar:2024-03-06T13:03:23.615346Revista de Administração de Empresas - Fundação Getulio Vargas (FGV)true |
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