A Liberalização do mercado de energia elétrica brasileiro: regulação para promoção da concorrência no varejo ("full retail competition")
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/31710 |
Resumo: | Diante do novo cenário tecnológico e socioambiental mundial, o Ministério de Minas e Energia está promovendo mudanças no quadro regulatório, comercial e operacional do setor elétrico brasileiro, com o intuito de criar condições para uma participação mais ativa dos consumidores na gestão de seu consumo de energia, valorizando a possibilidade de escolhas individuais e corrigindo distorções do modelo vigente. Atualmente, somente os grandes consumidores podem negociar as condições da compra de energia, incluindo o seu fornecedor. O processo de liberalização do mercado brasileiro teve poucos avanços após a constituição do Mercado Atacadista de Energia em 1998. A proposta apresentada pelo Governo Federal no âmbito do Projeto de Modernização retoma esse processo e sugere a implantação do mercado de varejo no Brasil (full retail competition). O Projeto confia na segregação entre monopólio natural e mercados competitivos, acreditando na concorrência como melhor sinalizador do preço da energia elétrica e permitindo que os consumidores hoje cativos às distribuidoras passem a ter também a opção de escolher livremente seus serviços de energia elétrica, incluindo o fornecedor. A hipótese do trabalho consiste em que existem falhas de mercado nesse setor, de modo que essa transição precisa vir acompanhada de regulação setorial. Confiar apenas na regulação da concorrência pode vir a ser insuficiente, principalmente em razão da estruturação do mercado brasileiro de energia elétrica atual, em que (i) há monopólio da comercialização aos pequenos consumidores pelas distribuidoras; (ii) a desverticalização dos grupos aconteceu de modo meramente jurídico; (iii) há grande assimetria informacional, nesse mercado, especialmente em relação aos consumidores, que praticamente só interagem com a indústria elétrica por meio do pagamento de suas contas de luz. A metodologia está baseada em revisão de literatura sobre concorrência em mercados de energia elétrica e sobre a experiência vivenciada em outros mercados que passaram ou estão passando pelo mesmo processo. A experiência vivenciada na Austrália será tratada em capítulo específico, por poder representar uma proxy para a experiência brasileira, considerando as semelhanças nas conjunturas que levaram à decisão de abrir o mercado. |
id |
FGV_020e331ad165ce0fb41501fb46b24cc6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.fgv.br:10438/31710 |
network_acronym_str |
FGV |
network_name_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
repository_id_str |
3974 |
spelling |
Paiva, Juliana Lopes Barroso Villas Boas Carvalho deEscolas::DIREITO RIORagazzo, Carlos Emmanuel JoppertPinheiro, Armando CastelarBarros, Virginia Parente deSampaio, Patrícia Regina Pinheiro2022-03-11T23:01:03Z2022-03-11T23:01:03Z2021-04-16https://hdl.handle.net/10438/31710Diante do novo cenário tecnológico e socioambiental mundial, o Ministério de Minas e Energia está promovendo mudanças no quadro regulatório, comercial e operacional do setor elétrico brasileiro, com o intuito de criar condições para uma participação mais ativa dos consumidores na gestão de seu consumo de energia, valorizando a possibilidade de escolhas individuais e corrigindo distorções do modelo vigente. Atualmente, somente os grandes consumidores podem negociar as condições da compra de energia, incluindo o seu fornecedor. O processo de liberalização do mercado brasileiro teve poucos avanços após a constituição do Mercado Atacadista de Energia em 1998. A proposta apresentada pelo Governo Federal no âmbito do Projeto de Modernização retoma esse processo e sugere a implantação do mercado de varejo no Brasil (full retail competition). O Projeto confia na segregação entre monopólio natural e mercados competitivos, acreditando na concorrência como melhor sinalizador do preço da energia elétrica e permitindo que os consumidores hoje cativos às distribuidoras passem a ter também a opção de escolher livremente seus serviços de energia elétrica, incluindo o fornecedor. A hipótese do trabalho consiste em que existem falhas de mercado nesse setor, de modo que essa transição precisa vir acompanhada de regulação setorial. Confiar apenas na regulação da concorrência pode vir a ser insuficiente, principalmente em razão da estruturação do mercado brasileiro de energia elétrica atual, em que (i) há monopólio da comercialização aos pequenos consumidores pelas distribuidoras; (ii) a desverticalização dos grupos aconteceu de modo meramente jurídico; (iii) há grande assimetria informacional, nesse mercado, especialmente em relação aos consumidores, que praticamente só interagem com a indústria elétrica por meio do pagamento de suas contas de luz. A metodologia está baseada em revisão de literatura sobre concorrência em mercados de energia elétrica e sobre a experiência vivenciada em outros mercados que passaram ou estão passando pelo mesmo processo. A experiência vivenciada na Austrália será tratada em capítulo específico, por poder representar uma proxy para a experiência brasileira, considerando as semelhanças nas conjunturas que levaram à decisão de abrir o mercado.In view of the new technological and socio-environmental scenario worldwide, the Ministry of Mines and Energy is promoting changes in the regulatory, commercial and operational framework of the Brazilian Electric Sector, in order to create conditions for a more active participation of consumers in the management of their energy consumption, valuing the possibility of individual choices and correcting distortions of the current model. Currently, only large consumers can negotiate the terms of the energy purchase, including their supplier. The liberalization process of the Brazilian market had little progress after the establishment of the Wholesale Energy Market in 1998. The proposal presented by the Federal Government under the Modernization Project resumes this process and suggests the implementation of the retail market in Brazil (full retail competition). The Project relies on the segregation between natural monopoly and competitive markets, believing in competition as the best indicator of the price of electricity and allowing consumers now captive to distributors to also have the option to freely choose their electricity services, including the supplier. The hypothesis of this work is that there are market failures in this sector, so that this transition must be accompanied by sectorial regulation. Relying only on the regulation of competition may prove to be insufficient, mainly due to the structuring of the current Brazilian energy market, in which (i) there is a monopoly on distribution to small consumers by distributors; (ii) the unbundling of the groups took place in a purely legal manner; (iii) there is a huge informational asymmetry in this market, especially in relation to consumers, who practically interact with the electricity industry only through the payment of their electricity bills. The methodology is based on a literature review on competition in electricity markets and on the experience in other markets that have been or are going through the same process. The Australian experience will be addressed in a specific chapter, as it can represent a proxy for the Brazilian experience, considering the similarities in the conjunctures that led to the decision to open the market in these countries.porRegulatory lawBrazilian electric sector modernizationMarket openingFull retail competitionCompetitionModernização do setor elétrico brasileiroAbertura de mercadoConcorrênciaDireito da regulaçãoMercado de varejoDireitoDireito regulatórioIndústria elétrica - BrasilServiços de eletricidade - ComercializaçãoA Liberalização do mercado de energia elétrica brasileiro: regulação para promoção da concorrência no varejo ("full retail competition")info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2021-04-16info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALPDFPDFapplication/pdf2352080https://repositorio.fgv.br/bitstreams/fcd3a945-09de-4c2d-b145-8ca3d0b287aa/download7c63e6407883aae308ccd1ebc16172d7MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/9b295b9c-3793-4e67-87ee-ec4f7980e787/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52TEXTJuliana Villas Boas - A Liberalização do Mercado de Energia Elétrica Brasileiro -v_final_pósbanca_27012022.pdf.txtJuliana Villas Boas - A Liberalização do Mercado de Energia Elétrica Brasileiro -v_final_pósbanca_27012022.pdf.txtExtracted texttext/plain102972https://repositorio.fgv.br/bitstreams/04566ed8-5c43-438d-b51c-1507396e63d5/download3d8b9ed8bf5cd1244e0b50d04feef56bMD55PDF.txtPDF.txtExtracted texttext/plain102972https://repositorio.fgv.br/bitstreams/bf7a7ed3-a3e8-4164-aacb-3cd8014cad4b/download3d8b9ed8bf5cd1244e0b50d04feef56bMD57THUMBNAILJuliana Villas Boas - A Liberalização do Mercado de Energia Elétrica Brasileiro -v_final_pósbanca_27012022.pdf.jpgJuliana Villas Boas - A Liberalização do Mercado de Energia Elétrica Brasileiro -v_final_pósbanca_27012022.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2772https://repositorio.fgv.br/bitstreams/11a6657b-62bb-4429-ab33-8fad857f8ca5/download6ccc811b8f706a19e7fd7322ea2fec75MD56PDF.jpgPDF.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2772https://repositorio.fgv.br/bitstreams/32cae9f3-b6f1-4cfb-9a7f-6e97cec3e04f/download6ccc811b8f706a19e7fd7322ea2fec75MD5810438/317102024-07-09 20:20:21.69restrictedoai:repositorio.fgv.br:10438/31710https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742024-07-09T20:20:21Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K |
dc.title.por.fl_str_mv |
A Liberalização do mercado de energia elétrica brasileiro: regulação para promoção da concorrência no varejo ("full retail competition") |
title |
A Liberalização do mercado de energia elétrica brasileiro: regulação para promoção da concorrência no varejo ("full retail competition") |
spellingShingle |
A Liberalização do mercado de energia elétrica brasileiro: regulação para promoção da concorrência no varejo ("full retail competition") Paiva, Juliana Lopes Barroso Villas Boas Carvalho de Regulatory law Brazilian electric sector modernization Market opening Full retail competition Competition Modernização do setor elétrico brasileiro Abertura de mercado Concorrência Direito da regulação Mercado de varejo Direito Direito regulatório Indústria elétrica - Brasil Serviços de eletricidade - Comercialização |
title_short |
A Liberalização do mercado de energia elétrica brasileiro: regulação para promoção da concorrência no varejo ("full retail competition") |
title_full |
A Liberalização do mercado de energia elétrica brasileiro: regulação para promoção da concorrência no varejo ("full retail competition") |
title_fullStr |
A Liberalização do mercado de energia elétrica brasileiro: regulação para promoção da concorrência no varejo ("full retail competition") |
title_full_unstemmed |
A Liberalização do mercado de energia elétrica brasileiro: regulação para promoção da concorrência no varejo ("full retail competition") |
title_sort |
A Liberalização do mercado de energia elétrica brasileiro: regulação para promoção da concorrência no varejo ("full retail competition") |
author |
Paiva, Juliana Lopes Barroso Villas Boas Carvalho de |
author_facet |
Paiva, Juliana Lopes Barroso Villas Boas Carvalho de |
author_role |
author |
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv |
Escolas::DIREITO RIO |
dc.contributor.member.none.fl_str_mv |
Ragazzo, Carlos Emmanuel Joppert Pinheiro, Armando Castelar Barros, Virginia Parente de |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Paiva, Juliana Lopes Barroso Villas Boas Carvalho de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Sampaio, Patrícia Regina Pinheiro |
contributor_str_mv |
Sampaio, Patrícia Regina Pinheiro |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Regulatory law Brazilian electric sector modernization Market opening Full retail competition Competition |
topic |
Regulatory law Brazilian electric sector modernization Market opening Full retail competition Competition Modernização do setor elétrico brasileiro Abertura de mercado Concorrência Direito da regulação Mercado de varejo Direito Direito regulatório Indústria elétrica - Brasil Serviços de eletricidade - Comercialização |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Modernização do setor elétrico brasileiro Abertura de mercado Concorrência Direito da regulação Mercado de varejo |
dc.subject.area.por.fl_str_mv |
Direito |
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv |
Direito regulatório Indústria elétrica - Brasil Serviços de eletricidade - Comercialização |
description |
Diante do novo cenário tecnológico e socioambiental mundial, o Ministério de Minas e Energia está promovendo mudanças no quadro regulatório, comercial e operacional do setor elétrico brasileiro, com o intuito de criar condições para uma participação mais ativa dos consumidores na gestão de seu consumo de energia, valorizando a possibilidade de escolhas individuais e corrigindo distorções do modelo vigente. Atualmente, somente os grandes consumidores podem negociar as condições da compra de energia, incluindo o seu fornecedor. O processo de liberalização do mercado brasileiro teve poucos avanços após a constituição do Mercado Atacadista de Energia em 1998. A proposta apresentada pelo Governo Federal no âmbito do Projeto de Modernização retoma esse processo e sugere a implantação do mercado de varejo no Brasil (full retail competition). O Projeto confia na segregação entre monopólio natural e mercados competitivos, acreditando na concorrência como melhor sinalizador do preço da energia elétrica e permitindo que os consumidores hoje cativos às distribuidoras passem a ter também a opção de escolher livremente seus serviços de energia elétrica, incluindo o fornecedor. A hipótese do trabalho consiste em que existem falhas de mercado nesse setor, de modo que essa transição precisa vir acompanhada de regulação setorial. Confiar apenas na regulação da concorrência pode vir a ser insuficiente, principalmente em razão da estruturação do mercado brasileiro de energia elétrica atual, em que (i) há monopólio da comercialização aos pequenos consumidores pelas distribuidoras; (ii) a desverticalização dos grupos aconteceu de modo meramente jurídico; (iii) há grande assimetria informacional, nesse mercado, especialmente em relação aos consumidores, que praticamente só interagem com a indústria elétrica por meio do pagamento de suas contas de luz. A metodologia está baseada em revisão de literatura sobre concorrência em mercados de energia elétrica e sobre a experiência vivenciada em outros mercados que passaram ou estão passando pelo mesmo processo. A experiência vivenciada na Austrália será tratada em capítulo específico, por poder representar uma proxy para a experiência brasileira, considerando as semelhanças nas conjunturas que levaram à decisão de abrir o mercado. |
publishDate |
2021 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021-04-16 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-03-11T23:01:03Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-03-11T23:01:03Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://hdl.handle.net/10438/31710 |
url |
https://hdl.handle.net/10438/31710 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
collection |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/fcd3a945-09de-4c2d-b145-8ca3d0b287aa/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/9b295b9c-3793-4e67-87ee-ec4f7980e787/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/04566ed8-5c43-438d-b51c-1507396e63d5/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/bf7a7ed3-a3e8-4164-aacb-3cd8014cad4b/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/11a6657b-62bb-4429-ab33-8fad857f8ca5/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/32cae9f3-b6f1-4cfb-9a7f-6e97cec3e04f/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
7c63e6407883aae308ccd1ebc16172d7 dfb340242cced38a6cca06c627998fa1 3d8b9ed8bf5cd1244e0b50d04feef56b 3d8b9ed8bf5cd1244e0b50d04feef56b 6ccc811b8f706a19e7fd7322ea2fec75 6ccc811b8f706a19e7fd7322ea2fec75 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1810023624881471488 |