Efeito de choque de demanda sobre bens duráveis versus não duráveis: a crise da COVID-19

• Autor(a) principal: Rossi, Leonardo Stelzer
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
• Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/34867
• topic: COVID-19; Pandemia; Crise financeira; Crise econômica; Choque de demanda; Impacto; Faturamento; Arrecadação tributária estadual; ICMS; Produção industrial; Indústria; Setores industriais; Bens duráveis; Bens não duráveis; Bens essenciais; Bens não essenciais; Impacto econômico; Cadeias produtivas; São Paulo; Paulista; Setor automotivo; Setor de carnes; Análise empírica; Diferenças em Diferenças; DiD; Pandemic; Financial crisis; Economic downturn; Demand drop; Impact; Revenue; Pandemic; Financial crisis; Economic downturn; Demand drop; Impact; Revenue; State tax collection; Industrial production; Industry; Sectors; Durable goods; Non-durable goods; Essential goods; Non-essential goods; Economic impact; Production chains; Revenue; Automotive sector; Meat sector; Empirical analysis; Differences-in-Differences; Economia; Crise econômica; Relações intersetoriais; COVID-19 Pandemia, 2020-; Bens de consumo duráveis; Administração tributária

Em meio à complexidade econômica que entrelaça as últimas décadas, a pandemia da COVID-19 emerge como um catalisador singular de desafios, intensificando fissuras em alguns setores produtivos. Este estudo, centrado no faturamento da produção industrial paulista, visa aprofundar a análise das implicações do choque de demanda nos segmentos de bens duráveis e não duráveis durante a crise. Com os setores de carnes e automotivo como grupos de controle e tratamento, respectivamente, e utilizando a metodologia de Diferenças em Diferenças, os resultados preliminares indicam resiliência no setor de alimentos e uma queda relativa da ordem de mais de 60% no faturamento das empresas do setor automotivo seguida de uma recuperação expressiva em cerca de três meses aos níveis de normalidade. A análise conjunta destes resultados corrobora que a magnitude relativa da queda no setor de bens duráveis analisado em relação ao setor de bens essenciais foi notavelmente expressiva, alinhando-se com padrões históricos de crises anteriores.