Interiorização da Violência no Rio de Janeiro (2003-2018)

• Autor(a) principal: Ruediger, Marco Aurélio
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Guedes, Ana Lúcia, Lima, Renato de, Maciel, David
• Tipo de documento: Relatório
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
• Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/29109
• topic: Violência; Rio de Janeiro; Segurança; Segurança pública; Polícia; Crime; Administração pública; Ciências sociais; Violência urbana; Violência - Rio de Janeiro (Estado); Estatística criminal

Contar o número de assassinatos em uma determinada região é uma das formas mais usadas para se medir a violência. Para o estado do Rio de Janeiro, podemos auferir esse número a partir dos dados produzidos pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), que, desde 2003, compila e divulga as estatísticas criminais fluminenses em uma frequência mensal, repartidas em quatro níveis geográficos distintos. Do mais amplo para o mais restrito, temos: a) o estado do Rio de Janeiro; b) as Regiões Integradas de Segurança Pública (RISPs); c) as Áreas Integradas de Segurança Pública (AISPs); e d) as Circunscrições Integradas de Segurança Pública (CISPs). RISPs, AISPs e CISPs são divisões territoriais usadas no planejamento da ação policial. Grosso modo, as CISPs correspondem à jurisdição de uma Delegacia de Polícia (DP). As AISPs, à área sob responsabilidade de um Batalhão de Polícia Militar (BPM). Logo, na prática, falar em AISP é o mesmo que falar em Batalhão de Polícia Militar. Da mesma maneira, CISP e Delegacia de Polícia representam o mesmo território. Já uma RISP é uma região mais abrangente, criada para coordenar a atuação da Polícia Militar, responsável pelo policiamento ostensivo, com a da Polícia Civil, responsável pelas investigações criminais. Atualmente, o estado se encontra dividido em sete RISPs, 41 AISPs e 137 CISPs.