Indicadores patrimoniais de enriquecimento ilícito e o ônus da prova do ato de improbidade administrativa: a investigação patrimonial de Procuradores Federais no controle interno da Procuradoria-Geral Federal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chaves, Rodrigo Fernando Machado
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/28937
Resumo: Esta pesquisa busca identificar os indicadores patrimoniais de enriquecimento ilícito dos Procuradores Federais, que são membros da Procuradoria-Geral Federal, órgão vinculado à Advocacia-Geral da União (PGF/AGU), com fundamento no inciso VII do artigo 9º da Lei 8.429/92. Com este objetivo, inicio o texto apresentando o contexto do combate à corrupção e sua importância no desenvolvimento do país, em especial o contexto do movimento do direito e desenvolvimento. Após, demonstro o atual estágio de desenvolvimento dos modelos de transparência patrimonial de agentes públicos e sua aplicação através do mapeamento dos riscos de corrupção em um programa de compliance público. Com essas premissas, apresento os instrumentos de verificação patrimonial que instrumentalizam essa atuação na Administração, que são a sindicância investigativa patrimonial e o processo administrativo disciplinar. Acerca do objeto da prova, elenco os indicadores patrimoniais de enriquecimento ilícito como sendo o valor patrimonial a descoberto, o quociente de movimentação financeira, as movimentações financeiras incompatíveis e os sinais exteriores de riqueza. Após, esclareço a implicação de eventual alteração monetária expressiva nos indicadores patrimoniais sobre o ônus da prova ao acusado e à Administração. Ao final, analisando os dados colhidos dos expedientes já encerrados no âmbito da PGF, verifico que, após investigação interna, a alteração dos indicadores em padrões que não afetaram a evolução patrimonial do acusado, não desoneram a Administração de comprovar o ato de corrupção. Verifica-se, portanto, que embora se trate de um instrumento poderoso de combate à corrupção, a investigação patrimonial ainda carece de maior reflexão quanto aos limites impostos pelo rule of law e a necessidade de repensar a estratégia de gerenciamento de riscos que autorizam a sua instauração.
id FGV_33b0ba6ed4e9fd3e732c7830c8d8f757
oai_identifier_str oai:repositorio.fgv.br:10438/28937
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str 3974
spelling Chaves, Rodrigo Fernando MachadoEscolas::DIREITO SPJurksaitis, Guilherme JardimMaia, MaurícioSundfeld, Carlos Ari2020-03-25T15:42:18Z2020-03-25T15:42:18Z2020-03-09https://hdl.handle.net/10438/28937Esta pesquisa busca identificar os indicadores patrimoniais de enriquecimento ilícito dos Procuradores Federais, que são membros da Procuradoria-Geral Federal, órgão vinculado à Advocacia-Geral da União (PGF/AGU), com fundamento no inciso VII do artigo 9º da Lei 8.429/92. Com este objetivo, inicio o texto apresentando o contexto do combate à corrupção e sua importância no desenvolvimento do país, em especial o contexto do movimento do direito e desenvolvimento. Após, demonstro o atual estágio de desenvolvimento dos modelos de transparência patrimonial de agentes públicos e sua aplicação através do mapeamento dos riscos de corrupção em um programa de compliance público. Com essas premissas, apresento os instrumentos de verificação patrimonial que instrumentalizam essa atuação na Administração, que são a sindicância investigativa patrimonial e o processo administrativo disciplinar. Acerca do objeto da prova, elenco os indicadores patrimoniais de enriquecimento ilícito como sendo o valor patrimonial a descoberto, o quociente de movimentação financeira, as movimentações financeiras incompatíveis e os sinais exteriores de riqueza. Após, esclareço a implicação de eventual alteração monetária expressiva nos indicadores patrimoniais sobre o ônus da prova ao acusado e à Administração. Ao final, analisando os dados colhidos dos expedientes já encerrados no âmbito da PGF, verifico que, após investigação interna, a alteração dos indicadores em padrões que não afetaram a evolução patrimonial do acusado, não desoneram a Administração de comprovar o ato de corrupção. Verifica-se, portanto, que embora se trate de um instrumento poderoso de combate à corrupção, a investigação patrimonial ainda carece de maior reflexão quanto aos limites impostos pelo rule of law e a necessidade de repensar a estratégia de gerenciamento de riscos que autorizam a sua instauração.The purpose of this research is to study ways of identifying patrimonial indicators of illicit enrichment by Federal Attorneys who are members of the Federal Attorney General's Office, a body linked to the Federal Attorney General's Office (PGF / AGU), based on item VII of article 9 of Law 8.429/ 92. To accomplish this, I begin the text by presenting the context of combating corruption and its importance in the country's development, in particular the context of the law and development movement. Afterwards, I demonstrate the current stage of development of the equity transparency models of public agents and their application through the mapping of corruption risks in a public compliance program. With these premises, I present the instruments of equity verification that instrumentalize this action in the Administration, which are the patrimonial investigation and the disciplinary administrative procedure. Regarding means of evidence, the equity indicators of illicit enrichment are listed as the unsecured equity value, the financial movement quotient, the incompatible financial movements and the external signs of wealth. Also, I clarify the implication of any significant monetary change in the equity indicators on the burden of proof for the accused and the Administration. Lastly, analyzing the data collected from the cases already closed within the scope of the PGF, I note that, after an internal investigation, the change of indicators in standards that did not affect the defendant's assets evolution, without releasing the Administration from proving the act of corruption. It appears, therefore, that although it is a powerful instrument to fight corruption, the patrimonial investigation still needs further reflection regarding the limits imposed by the rule of law and the need to rethink the risk management strategy that authorizes its establishment.porIllicit enrichmentEnriquecimento ilícitoCompliance público e controles internosProcedimentos disciplinaresIndicadores patrimoniais de enriquecimento ilícitoDireitoProva (Direito)Corrupção administrativaEnriquecimento ilícitoAdvocacia Geral da União (Brasil)Indicadores patrimoniais de enriquecimento ilícito e o ônus da prova do ato de improbidade administrativa: a investigação patrimonial de Procuradores Federais no controle interno da Procuradoria-Geral Federalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVTEXTdissertação em 24 de março de 2020.pdf.txtdissertação em 24 de março de 2020.pdf.txtExtracted texttext/plain103263https://repositorio.fgv.br/bitstreams/139d032f-4c1b-4af5-bba4-086ac8adcb3a/download8334295e8cac2df76b056ab7034cdf94MD57THUMBNAILdissertação em 24 de março de 2020.pdf.jpgdissertação em 24 de março de 2020.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2709https://repositorio.fgv.br/bitstreams/6d23af29-91d6-4fc3-98e5-26cf1aa5533e/download50a6e987390eae677488bebd19653253MD58ORIGINALdissertação em 24 de março de 2020.pdfdissertação em 24 de março de 2020.pdfPDFapplication/pdf1825053https://repositorio.fgv.br/bitstreams/18ce8caf-2df8-47f1-82d2-e0dc036cd6bf/download3c21e8fe4d1d5dc9de698ad14cb9a077MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/54d55d3f-4e02-4a37-b94c-02586ead5b03/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD5410438/289372023-11-25 09:23:07.508open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/28937https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-25T09:23:07Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K
dc.title.por.fl_str_mv Indicadores patrimoniais de enriquecimento ilícito e o ônus da prova do ato de improbidade administrativa: a investigação patrimonial de Procuradores Federais no controle interno da Procuradoria-Geral Federal
title Indicadores patrimoniais de enriquecimento ilícito e o ônus da prova do ato de improbidade administrativa: a investigação patrimonial de Procuradores Federais no controle interno da Procuradoria-Geral Federal
spellingShingle Indicadores patrimoniais de enriquecimento ilícito e o ônus da prova do ato de improbidade administrativa: a investigação patrimonial de Procuradores Federais no controle interno da Procuradoria-Geral Federal
Chaves, Rodrigo Fernando Machado
Illicit enrichment
Enriquecimento ilícito
Compliance público e controles internos
Procedimentos disciplinares
Indicadores patrimoniais de enriquecimento ilícito
Direito
Prova (Direito)
Corrupção administrativa
Enriquecimento ilícito
Advocacia Geral da União (Brasil)
title_short Indicadores patrimoniais de enriquecimento ilícito e o ônus da prova do ato de improbidade administrativa: a investigação patrimonial de Procuradores Federais no controle interno da Procuradoria-Geral Federal
title_full Indicadores patrimoniais de enriquecimento ilícito e o ônus da prova do ato de improbidade administrativa: a investigação patrimonial de Procuradores Federais no controle interno da Procuradoria-Geral Federal
title_fullStr Indicadores patrimoniais de enriquecimento ilícito e o ônus da prova do ato de improbidade administrativa: a investigação patrimonial de Procuradores Federais no controle interno da Procuradoria-Geral Federal
title_full_unstemmed Indicadores patrimoniais de enriquecimento ilícito e o ônus da prova do ato de improbidade administrativa: a investigação patrimonial de Procuradores Federais no controle interno da Procuradoria-Geral Federal
title_sort Indicadores patrimoniais de enriquecimento ilícito e o ônus da prova do ato de improbidade administrativa: a investigação patrimonial de Procuradores Federais no controle interno da Procuradoria-Geral Federal
author Chaves, Rodrigo Fernando Machado
author_facet Chaves, Rodrigo Fernando Machado
author_role author
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv Escolas::DIREITO SP
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Jurksaitis, Guilherme Jardim
Maia, Maurício
dc.contributor.author.fl_str_mv Chaves, Rodrigo Fernando Machado
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Sundfeld, Carlos Ari
contributor_str_mv Sundfeld, Carlos Ari
dc.subject.eng.fl_str_mv Illicit enrichment
topic Illicit enrichment
Enriquecimento ilícito
Compliance público e controles internos
Procedimentos disciplinares
Indicadores patrimoniais de enriquecimento ilícito
Direito
Prova (Direito)
Corrupção administrativa
Enriquecimento ilícito
Advocacia Geral da União (Brasil)
dc.subject.por.fl_str_mv Enriquecimento ilícito
Compliance público e controles internos
Procedimentos disciplinares
Indicadores patrimoniais de enriquecimento ilícito
dc.subject.area.por.fl_str_mv Direito
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Prova (Direito)
Corrupção administrativa
Enriquecimento ilícito
Advocacia Geral da União (Brasil)
description Esta pesquisa busca identificar os indicadores patrimoniais de enriquecimento ilícito dos Procuradores Federais, que são membros da Procuradoria-Geral Federal, órgão vinculado à Advocacia-Geral da União (PGF/AGU), com fundamento no inciso VII do artigo 9º da Lei 8.429/92. Com este objetivo, inicio o texto apresentando o contexto do combate à corrupção e sua importância no desenvolvimento do país, em especial o contexto do movimento do direito e desenvolvimento. Após, demonstro o atual estágio de desenvolvimento dos modelos de transparência patrimonial de agentes públicos e sua aplicação através do mapeamento dos riscos de corrupção em um programa de compliance público. Com essas premissas, apresento os instrumentos de verificação patrimonial que instrumentalizam essa atuação na Administração, que são a sindicância investigativa patrimonial e o processo administrativo disciplinar. Acerca do objeto da prova, elenco os indicadores patrimoniais de enriquecimento ilícito como sendo o valor patrimonial a descoberto, o quociente de movimentação financeira, as movimentações financeiras incompatíveis e os sinais exteriores de riqueza. Após, esclareço a implicação de eventual alteração monetária expressiva nos indicadores patrimoniais sobre o ônus da prova ao acusado e à Administração. Ao final, analisando os dados colhidos dos expedientes já encerrados no âmbito da PGF, verifico que, após investigação interna, a alteração dos indicadores em padrões que não afetaram a evolução patrimonial do acusado, não desoneram a Administração de comprovar o ato de corrupção. Verifica-se, portanto, que embora se trate de um instrumento poderoso de combate à corrupção, a investigação patrimonial ainda carece de maior reflexão quanto aos limites impostos pelo rule of law e a necessidade de repensar a estratégia de gerenciamento de riscos que autorizam a sua instauração.
publishDate 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-03-25T15:42:18Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-03-25T15:42:18Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-03-09
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/10438/28937
url https://hdl.handle.net/10438/28937
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.fgv.br/bitstreams/139d032f-4c1b-4af5-bba4-086ac8adcb3a/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/6d23af29-91d6-4fc3-98e5-26cf1aa5533e/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/18ce8caf-2df8-47f1-82d2-e0dc036cd6bf/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/54d55d3f-4e02-4a37-b94c-02586ead5b03/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 8334295e8cac2df76b056ab7034cdf94
50a6e987390eae677488bebd19653253
3c21e8fe4d1d5dc9de698ad14cb9a077
dfb340242cced38a6cca06c627998fa1
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1810023857191387136