Em busca da omnicanalidade: desafios logísticos pela ótica do varejo brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Menezes, Cristina Rodrigues de
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/36046
Resumo: O crescimento contínuo do comércio eletrônico, catalisado pela pandemia Covid-19, impulsionou as empresas de varejo a trabalharem com maior urgência e afinco na busca por integração entre seus canais de venda ou, em outras palavras, a trabalharem na transição de um modelo de negócios multicanal para um modelo omnicanal. Há, entretanto, um longo caminho a ser percorrido desde a definição de novas estratégias até a conquista de uma operação omnicanal madura; a reengenharia de processos é onerosa, demorada, trabalhosa e complexa. A organização da logística é peça central nessa transição e pode ser considerada um de seus aspectos mais desafiadores, dado que as mudanças têm de ser feitas ao mesmo tempo em que as entregas de produtos não podem parar e a pressão por eficiência só aumenta (já que consumidores esperam prazos menores e investidores lucros maiores). Discussões sobre potenciais estratégias logísticas e níveis de integração são facilmente encontrados na literatura internacional, porém debates sobre as dificuldades de ordem prática encontradas na implementação das mudanças restam pouco exploradas, especialmente em países em desenvolvimento. Assim, esse trabalho buscou responder à pergunta: “Quais as principais estratégias adotadas e desafios experienciados pela logística de grandes varejistas brasileiras em sua busca pela omnicanalidade?”. Para isso, este estudo investigou a trajetória de duas das maiores empresas do varejo brasileiro atuantes no segmento de lojas de departamento, olhando para a evolução de suas estratégias omnicanal em diversas frentes e desafios percebidos em relação ao futuro e próximos passos. A metodologia adotada foi o estudo de casos múltiplos combinando fontes de dados distintas: análise de conteúdo de relatórios anuais aos investidores publicados ao longo de cinco anos, entrevistas com profissionais com atuações distintas dentro dessas empresas e diretamente envolvidos nesse processo e consulta a artigos da mídia. Os resultados revelaram origens similares e crescimento em paralelo das duas empresas ao longo de décadas, porém as mudanças de mãos vividas por uma delas produziram desafios adicionais que impactaram seu timing na implementação de decisões estratégicas e seu status atual. Apesar disso, foi possível observar que os desafios percebidos foram análogos: necessidade de desenvolvimento de tecnologia para suporte às novas operações; adaptação das lojas para lidar com os novos processos; estruturação de plataforma de crowdshipping; e falta de integração entre malhas e fluxos logísticos. Nas similaridades, ressaltam-se duas dificuldades: a convivência com sistemas legado ao mesmo tempo em que se tenta implantar sistemas mais modernos e integrados; a resistência cultural dos colaboradores à implantação de mudanças. As diferenças ficaram por conta das estratégias de distribuição escolhidas para atendimento ao marketplace. A pesquisa contribuiu com as literaturas em omnicanalidade, varejo e logística ao se aproximar do mercado para coletar em primeira mão suas percepções e por elucidar os processos e desafios vividos por essas empresas na persecução de uma estratégia omnicanal, além de suas tendências e perspectivas em relação ao futuro. Como principal agenda para pesquisas futuras, sugere-se explorar a conexão entre uma melhor gestão da mudança organizacional e níveis mais altos de maturidade em varejo omnicanal.
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A organização da logística é peça central nessa transição e pode ser considerada um de seus aspectos mais desafiadores, dado que as mudanças têm de ser feitas ao mesmo tempo em que as entregas de produtos não podem parar e a pressão por eficiência só aumenta (já que consumidores esperam prazos menores e investidores lucros maiores). Discussões sobre potenciais estratégias logísticas e níveis de integração são facilmente encontrados na literatura internacional, porém debates sobre as dificuldades de ordem prática encontradas na implementação das mudanças restam pouco exploradas, especialmente em países em desenvolvimento. Assim, esse trabalho buscou responder à pergunta: “Quais as principais estratégias adotadas e desafios experienciados pela logística de grandes varejistas brasileiras em sua busca pela omnicanalidade?”. Para isso, este estudo investigou a trajetória de duas das maiores empresas do varejo brasileiro atuantes no segmento de lojas de departamento, olhando para a evolução de suas estratégias omnicanal em diversas frentes e desafios percebidos em relação ao futuro e próximos passos. A metodologia adotada foi o estudo de casos múltiplos combinando fontes de dados distintas: análise de conteúdo de relatórios anuais aos investidores publicados ao longo de cinco anos, entrevistas com profissionais com atuações distintas dentro dessas empresas e diretamente envolvidos nesse processo e consulta a artigos da mídia. Os resultados revelaram origens similares e crescimento em paralelo das duas empresas ao longo de décadas, porém as mudanças de mãos vividas por uma delas produziram desafios adicionais que impactaram seu timing na implementação de decisões estratégicas e seu status atual. Apesar disso, foi possível observar que os desafios percebidos foram análogos: necessidade de desenvolvimento de tecnologia para suporte às novas operações; adaptação das lojas para lidar com os novos processos; estruturação de plataforma de crowdshipping; e falta de integração entre malhas e fluxos logísticos. Nas similaridades, ressaltam-se duas dificuldades: a convivência com sistemas legado ao mesmo tempo em que se tenta implantar sistemas mais modernos e integrados; a resistência cultural dos colaboradores à implantação de mudanças. As diferenças ficaram por conta das estratégias de distribuição escolhidas para atendimento ao marketplace. A pesquisa contribuiu com as literaturas em omnicanalidade, varejo e logística ao se aproximar do mercado para coletar em primeira mão suas percepções e por elucidar os processos e desafios vividos por essas empresas na persecução de uma estratégia omnicanal, além de suas tendências e perspectivas em relação ao futuro. Como principal agenda para pesquisas futuras, sugere-se explorar a conexão entre uma melhor gestão da mudança organizacional e níveis mais altos de maturidade em varejo omnicanal.The continuous growth of e-commerce, spurred by the Covid-19 pandemic, has driven retail companies to urgently seek integration between their sales channels, transitioning from a multichannel business model to an omnichannel model. However, there is a long way to go from defining new strategies to achieving a mature omnichannel operation; process reengineering is costly, time-consuming, labor-intensive, and complex. Logistics is a central element in this transition and can be considered one of its most challenging aspects, given that changes must be made while product deliveries cannot stop, and the pressure for efficiency only increases (as consumers expect shorter delivery times and investors seek greater profits). Discussions about potential logistic strategies and integration levels are easily found in international literature, yet debates on the practical difficulties encountered in implementing these changes remain underexplored, especially in developing countries. Thus, this study sought to answer the question: “What are the main strategies adopted and challenges experienced by the logistics operations of large Brazilian retailers in their pursuit of omnichannel capabilities?” To achieve this, it investigated the trajectory of two of the largest Brazilian retail companies operating in the department store segment, examining the evolution of their omnichannel strategies across various fronts and perceived challenges regarding the future and next steps. The methodology adopted was a multiple case study combining different data sources: content analysis of annual reports to investors published over five years, interviews with professionals working in distinct roles within these companies and directly involved in this process, and a review of media articles. The results revealed similar roots and parallel growth of the two companies over the decades, but changes in ownership of one of them created additional challenges that impacted its timing in implementing strategic decisions and its current status. Despite this, it was evident that the perceived challenges were analogous: the need for technology development to support new operations; store adaptation to manage new processes; structuring a crowdshipping platform; and lack of integration between logistics networks and flows. In the similarities, two difficulties stood out: coexistence with legacy systems while trying to implement more modern and integrated systems; and the cultural resistance of employees to implementing changes. Differences were related to the distribution strategies chosen to service the marketplace. The research contributed to the literature on omnichannel strategies, retail, and logistics by gathering firsthand market perceptions and by elucidating the processes and challenges experienced by these companies in pursuing an omnichannel strategy, as well as their trends and perspectives regarding the future. As a main agenda for future research, it suggests exploring the connection between better management of organizational change and higher levels of maturity in omnichannel retail.porOmnicalidadeLogísticaDesafios do varejoOmnichannelLogisticsChallenges in retailAdministração de empresasCanais de distribuiçãoComércio varejistaPlanejamento estratégicoLogística empresarialEm busca da omnicanalidade: desafios logísticos pela ótica do varejo brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85112https://repositorio.fgv.br/bitstreams/16b7c633-f954-4e91-b842-c2ee397b37e1/download2a4b67231f701c416a809246e7a10077MD52ORIGINALDISSERTACAO - CRISTINA MENEZES - FINAL.pdfDISSERTACAO - CRISTINA MENEZES - 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Planejamento estratégico
Logística empresarial
description O crescimento contínuo do comércio eletrônico, catalisado pela pandemia Covid-19, impulsionou as empresas de varejo a trabalharem com maior urgência e afinco na busca por integração entre seus canais de venda ou, em outras palavras, a trabalharem na transição de um modelo de negócios multicanal para um modelo omnicanal. Há, entretanto, um longo caminho a ser percorrido desde a definição de novas estratégias até a conquista de uma operação omnicanal madura; a reengenharia de processos é onerosa, demorada, trabalhosa e complexa. A organização da logística é peça central nessa transição e pode ser considerada um de seus aspectos mais desafiadores, dado que as mudanças têm de ser feitas ao mesmo tempo em que as entregas de produtos não podem parar e a pressão por eficiência só aumenta (já que consumidores esperam prazos menores e investidores lucros maiores). Discussões sobre potenciais estratégias logísticas e níveis de integração são facilmente encontrados na literatura internacional, porém debates sobre as dificuldades de ordem prática encontradas na implementação das mudanças restam pouco exploradas, especialmente em países em desenvolvimento. Assim, esse trabalho buscou responder à pergunta: “Quais as principais estratégias adotadas e desafios experienciados pela logística de grandes varejistas brasileiras em sua busca pela omnicanalidade?”. Para isso, este estudo investigou a trajetória de duas das maiores empresas do varejo brasileiro atuantes no segmento de lojas de departamento, olhando para a evolução de suas estratégias omnicanal em diversas frentes e desafios percebidos em relação ao futuro e próximos passos. A metodologia adotada foi o estudo de casos múltiplos combinando fontes de dados distintas: análise de conteúdo de relatórios anuais aos investidores publicados ao longo de cinco anos, entrevistas com profissionais com atuações distintas dentro dessas empresas e diretamente envolvidos nesse processo e consulta a artigos da mídia. Os resultados revelaram origens similares e crescimento em paralelo das duas empresas ao longo de décadas, porém as mudanças de mãos vividas por uma delas produziram desafios adicionais que impactaram seu timing na implementação de decisões estratégicas e seu status atual. Apesar disso, foi possível observar que os desafios percebidos foram análogos: necessidade de desenvolvimento de tecnologia para suporte às novas operações; adaptação das lojas para lidar com os novos processos; estruturação de plataforma de crowdshipping; e falta de integração entre malhas e fluxos logísticos. Nas similaridades, ressaltam-se duas dificuldades: a convivência com sistemas legado ao mesmo tempo em que se tenta implantar sistemas mais modernos e integrados; a resistência cultural dos colaboradores à implantação de mudanças. As diferenças ficaram por conta das estratégias de distribuição escolhidas para atendimento ao marketplace. A pesquisa contribuiu com as literaturas em omnicanalidade, varejo e logística ao se aproximar do mercado para coletar em primeira mão suas percepções e por elucidar os processos e desafios vividos por essas empresas na persecução de uma estratégia omnicanal, além de suas tendências e perspectivas em relação ao futuro. Como principal agenda para pesquisas futuras, sugere-se explorar a conexão entre uma melhor gestão da mudança organizacional e níveis mais altos de maturidade em varejo omnicanal.
publishDate 2024
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