Relações federativas no saneamento básico: modelos e desafios para a regionalização
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/35566 |
Resumo: | A pesquisa realiza um panorama nacional da regionalização dos serviços de água e esgoto no Brasil, por meio do mapeamento e da análise dos três modelos vigentes no país: o das Companhias Estaduais de Saneamento Básico (CESBs), fomentado na década de 1970 pelo Plano Nacional de Saneamento (PLANASA); o dos consórcios intermunicipais, instituído a partir de 2007; e o dos novos formatos trazidos pela Lei nº 14.026, a Nova Lei do Saneamento Básico (NLSB), em 2020. O foco da análise são as relações entre os entes federativos envolvidos nos arranjos. Para tanto, é apresentado o contexto de implementação de cada modelo, suas características centrais e um levantamento sobre sua abrangência no contexto atual. Além desse panorama nacional, a pesquisa também investiga de forma mais aprofundada dois estudos de caso, nos Estados do Amapá e de Rondônia, nos quais é feita uma análise de implementação da regionalização a partir da NLSB de 2020. O enfoque analítico adotado é o dos arranjos institucionais para a implementação de políticas públicas, que permite observar as relações entre os atores de diferentes esferas federativas, entre burocracia e sistemas políticos, assim como os canais de monitoramento e participação social envolvidos no processo. O estudo parte da literatura sobre federalismo e políticas públicas e sobre os desafios produzidos a partir da nova dinâmica federativa no Brasil após a Constituição de 1988. O mapeamento aponta que as CESBs mantêm forte atuação na maior parte dos Estados, em especial nos serviços de água. Já a presença dos consórcios apresenta grande variação, com maior força nos Estados de Santa Catarina, Sergipe, Bahia e Rio Grande do Sul, mas sem registros em cinco Estados da região Norte. O levantamento também indica que a regionalização após a NLSB está avançada do ponto de vista legal, porém, grande parte dos blocos regionais criados ainda prescinde de uma estrutura de governança ativa. A pesquisa indica que as políticas de regionalização do saneamento ainda enfrentam dificuldade para promover coordenação e cooperação entre entes federativos, ou seja, para garantir uma articulação que não exclua a efetiva participação de todas as esferas da federação nos arranjos regionais. |
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Hirata, Taís Mayumi AlvesEscolas::EAESPAbrucio, Fernando LuizKlink, Jeroen JohannesBresciani, Luís Paulo2024-07-16T12:39:59Z2024-07-16T12:39:59Z2024-05-08https://hdl.handle.net/10438/35566A pesquisa realiza um panorama nacional da regionalização dos serviços de água e esgoto no Brasil, por meio do mapeamento e da análise dos três modelos vigentes no país: o das Companhias Estaduais de Saneamento Básico (CESBs), fomentado na década de 1970 pelo Plano Nacional de Saneamento (PLANASA); o dos consórcios intermunicipais, instituído a partir de 2007; e o dos novos formatos trazidos pela Lei nº 14.026, a Nova Lei do Saneamento Básico (NLSB), em 2020. O foco da análise são as relações entre os entes federativos envolvidos nos arranjos. Para tanto, é apresentado o contexto de implementação de cada modelo, suas características centrais e um levantamento sobre sua abrangência no contexto atual. Além desse panorama nacional, a pesquisa também investiga de forma mais aprofundada dois estudos de caso, nos Estados do Amapá e de Rondônia, nos quais é feita uma análise de implementação da regionalização a partir da NLSB de 2020. O enfoque analítico adotado é o dos arranjos institucionais para a implementação de políticas públicas, que permite observar as relações entre os atores de diferentes esferas federativas, entre burocracia e sistemas políticos, assim como os canais de monitoramento e participação social envolvidos no processo. O estudo parte da literatura sobre federalismo e políticas públicas e sobre os desafios produzidos a partir da nova dinâmica federativa no Brasil após a Constituição de 1988. O mapeamento aponta que as CESBs mantêm forte atuação na maior parte dos Estados, em especial nos serviços de água. Já a presença dos consórcios apresenta grande variação, com maior força nos Estados de Santa Catarina, Sergipe, Bahia e Rio Grande do Sul, mas sem registros em cinco Estados da região Norte. O levantamento também indica que a regionalização após a NLSB está avançada do ponto de vista legal, porém, grande parte dos blocos regionais criados ainda prescinde de uma estrutura de governança ativa. A pesquisa indica que as políticas de regionalização do saneamento ainda enfrentam dificuldade para promover coordenação e cooperação entre entes federativos, ou seja, para garantir uma articulação que não exclua a efetiva participação de todas as esferas da federação nos arranjos regionais.The research provides a national overview of the regionalization of water and sewage services in Brazil, through the mapping and analysis of the three existing models in the country: the State Sanitation Companies, promoted in the 1970s by the National Sanitation Plan; intermunicipal consortia, established in 2007; and the new formats introduced by Law nº 14.026, the New Basic Sanitation Law, in 2020. The analysis focuses on the relationships between the federative entities involved in these arrangements. The study presents the implementation context of each model, along with their central characteristics and an overview of their current scope. In addition to this national panorama, the research also conducts an indepth analysis of two case studies, in the states of Amapá and Rondônia, to examine the implementation process of regionalization that occurred after the 2020 law. The analytical approach adopted by this study is that of institutional arrangements for the implementation of public policies, which enabled the analysis of the relationships among federative instances, the interactions between bureaucracy and political systems, as well as the monitoring and social participation channels involved in the process. The research is based on the literature on federalism and public policies and the new federative dynamics in Brazil following the 1988 Constitution. The survey indicates that the State Sanitation Companies maintain a strong presence in most states, particularly in water services. On the other hand, the presence of consortia shows significant variation between states, with greater strength in Santa Catarina, Sergipe, Bahia, and Rio Grande do Sul, but with no records in five statesin the Northern region. The research also suggests that the creation of regional blocks after the New Basic Sanitation Law is advanced from a legal point of view, but many of these regional blocks still lack an operational governance structure. The research indicates that the sanitation regionalization policies still face difficulties in promoting coordination and cooperation among federative entities, i.e., in ensuring an articulation that includes an effective participation of all federation levels in regional arrangements.porRelações intergovernamentaisCooperação intergovernamentalPolíticas públicasRegionalizaçãoSaneamento básicoIntergovernmental relationsIntergovernmental cooperationPublic policiesRegionalizationSanitationAdministração públicaFederalismoCooperação intergovernamentalPolíticas públicasSaneamentoRelações federativas no saneamento básico: modelos e desafios para a regionalizaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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A pesquisa realiza um panorama nacional da regionalização dos serviços de água e esgoto no Brasil, por meio do mapeamento e da análise dos três modelos vigentes no país: o das Companhias Estaduais de Saneamento Básico (CESBs), fomentado na década de 1970 pelo Plano Nacional de Saneamento (PLANASA); o dos consórcios intermunicipais, instituído a partir de 2007; e o dos novos formatos trazidos pela Lei nº 14.026, a Nova Lei do Saneamento Básico (NLSB), em 2020. O foco da análise são as relações entre os entes federativos envolvidos nos arranjos. Para tanto, é apresentado o contexto de implementação de cada modelo, suas características centrais e um levantamento sobre sua abrangência no contexto atual. Além desse panorama nacional, a pesquisa também investiga de forma mais aprofundada dois estudos de caso, nos Estados do Amapá e de Rondônia, nos quais é feita uma análise de implementação da regionalização a partir da NLSB de 2020. O enfoque analítico adotado é o dos arranjos institucionais para a implementação de políticas públicas, que permite observar as relações entre os atores de diferentes esferas federativas, entre burocracia e sistemas políticos, assim como os canais de monitoramento e participação social envolvidos no processo. O estudo parte da literatura sobre federalismo e políticas públicas e sobre os desafios produzidos a partir da nova dinâmica federativa no Brasil após a Constituição de 1988. O mapeamento aponta que as CESBs mantêm forte atuação na maior parte dos Estados, em especial nos serviços de água. Já a presença dos consórcios apresenta grande variação, com maior força nos Estados de Santa Catarina, Sergipe, Bahia e Rio Grande do Sul, mas sem registros em cinco Estados da região Norte. O levantamento também indica que a regionalização após a NLSB está avançada do ponto de vista legal, porém, grande parte dos blocos regionais criados ainda prescinde de uma estrutura de governança ativa. A pesquisa indica que as políticas de regionalização do saneamento ainda enfrentam dificuldade para promover coordenação e cooperação entre entes federativos, ou seja, para garantir uma articulação que não exclua a efetiva participação de todas as esferas da federação nos arranjos regionais. |
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