Regulação de risco no Brasil: o papel da ciência no processo regulatório
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/35281 |
Resumo: | Regulação de risco é um tema de significativa importância para os Estados contemporâneos. Os avanços científicos e tecnológicos proporcionam muitos benefícios para as sociedades, mas também criam riscos ou exacerbam aqueles já existentes, o que produz uma demanda regulatória que constantemente recai sobre os Estados. Outros riscos, que não têm uma conotação claramente científica ou tecnológica, também têm gerado demanda regulatória. Os Estados respondem à crescente importância do risco como elemento produtor de uma forte narrativa regulatória promovendo reformas em seu aparato burocrático, com a criação de instituições e processos voltados para a análise e o gerenciamento de risco. O presente trabalho promove uma análise abrangente do risco e sua regulação e discute diferentes modelos teóricos que fornecem abordagens sobre como o risco pode ser identificado, analisado e gerenciado. O modelo tradicional e dominante, chamado “modelo tecnocrático de risco”, preconiza um processo linear de duas etapas que separa, rigidamente, a análise (território da ciência) e o gerenciamento de risco (território da política). A pesquisa ora realizada analisa os problemas de legitimidade democrática e qualidade de regulação que esse modelo suscita e demonstra a oportunidade para formulação de um modelo capaz de oferecer uma argumentação robusta e teoricamente informada sobre o papel da ciência utilizada para fins regulatórios. Com base em estudos desenvolvidos em Science, Technology and Society – STS, a pesquisa apresenta uma abordagem regulatória construtivista, que ressalta a dimensão social e cultural do risco que se torna alvo da regulação. A pesquisa realiza um estudo de caso envolvendo o campo da regulação da vigilância sanitária a fim de aprofundar o conhecimento sobre a realidade prática regulatória de setores vitais para a sociedade. Ao final, oferece um modelo construtivista de regulação de risco para os setores regulados no Brasil que necessitam empregar o conhecimento científico para lidar com o risco em seu cotidiano. |
id |
FGV_83b3d9961d121ae49e9151851a6a45cc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.fgv.br:10438/35281 |
network_acronym_str |
FGV |
network_name_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
repository_id_str |
3974 |
spelling |
Gonçalves Filho, PériclesEscolas::DIREITO RIOGarcia, Flávio AmaralSalinas, Natasha Schmitt CacciaCampilongo, Celso FernandesFachin, Luiz EdsonGuerra, Sérgio Antônio Silva2024-05-08T12:25:31Z2024-05-08T12:25:31Z2024-05https://hdl.handle.net/10438/35281Regulação de risco é um tema de significativa importância para os Estados contemporâneos. Os avanços científicos e tecnológicos proporcionam muitos benefícios para as sociedades, mas também criam riscos ou exacerbam aqueles já existentes, o que produz uma demanda regulatória que constantemente recai sobre os Estados. Outros riscos, que não têm uma conotação claramente científica ou tecnológica, também têm gerado demanda regulatória. Os Estados respondem à crescente importância do risco como elemento produtor de uma forte narrativa regulatória promovendo reformas em seu aparato burocrático, com a criação de instituições e processos voltados para a análise e o gerenciamento de risco. O presente trabalho promove uma análise abrangente do risco e sua regulação e discute diferentes modelos teóricos que fornecem abordagens sobre como o risco pode ser identificado, analisado e gerenciado. O modelo tradicional e dominante, chamado “modelo tecnocrático de risco”, preconiza um processo linear de duas etapas que separa, rigidamente, a análise (território da ciência) e o gerenciamento de risco (território da política). A pesquisa ora realizada analisa os problemas de legitimidade democrática e qualidade de regulação que esse modelo suscita e demonstra a oportunidade para formulação de um modelo capaz de oferecer uma argumentação robusta e teoricamente informada sobre o papel da ciência utilizada para fins regulatórios. Com base em estudos desenvolvidos em Science, Technology and Society – STS, a pesquisa apresenta uma abordagem regulatória construtivista, que ressalta a dimensão social e cultural do risco que se torna alvo da regulação. A pesquisa realiza um estudo de caso envolvendo o campo da regulação da vigilância sanitária a fim de aprofundar o conhecimento sobre a realidade prática regulatória de setores vitais para a sociedade. Ao final, oferece um modelo construtivista de regulação de risco para os setores regulados no Brasil que necessitam empregar o conhecimento científico para lidar com o risco em seu cotidiano.Risk regulation is a topic of significant importance for contemporary governments States. Scientific and technological advances provide many benefits to societies, but they also create risks or exacerbate those that already exist, which produces regulatory demand that constantly falls on States. Other risks, which do not have a clearly scientific or technological connotation, have also generated regulatory demand. States respond to the growing importance of risk as an element that produces a strong regulatory narrative by promoting reforms in their bureaucratic apparatus, with the creation of institutions and processes aimed at risk analysis and management. The present work promotes a comprehensive analysis of risk and its regulation and discusses different theoretical models that provide approaches to how risk can be identified, analyzed, and managed. The traditional and dominant model, called “technocratic risk model”, advocates a two-step linear process that rigidly separates analysis (territory of science) and risk management (territory of politics). This research analyzes the problems of democratic legitimacy and quality of regulation that this model raises and demonstrates the opportunity to formulate a model capable of offering a robust and theoretically informed argument about the role of science used for regulatory purposes. Based on studies developed in Science, Technology and Society – STS, the research presents a constructivist regulatory approach, which highlights the social and cultural dimension of the risk that becomes the target of regulation. The research carries out a case study involving the field of health surveillance regulation in order to deepen knowledge about the practical regulatory reality of vital sectors for society. In the end, it offers a constructivist model of risk regulation for regulated sectors in Brazil that deal with risk in their daily lives.FGV Direito RioporRegulação de riscoCiênciaConstrução socialParticipação socialScience, Technology and Society – STSRisk regulationScienceSocial constructionPublic engagementDireitoDireito regulatório - BrasilVigilância sanitáriaCiência e tecnologiaRisco (Direito)Regulação de risco no Brasil: o papel da ciência no processo regulatórioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALPDFPDFapplication/pdf2583451https://repositorio.fgv.br/bitstreams/ce3f62f3-6b91-43d4-9b76-b0c07798b3c5/download2fe652d8b0f09a997186388edac8f108MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85112https://repositorio.fgv.br/bitstreams/d084964b-8b01-47a7-8d6d-79deb3237122/download2a4b67231f701c416a809246e7a10077MD52TEXTPDF.txtPDF.txtExtracted texttext/plain102976https://repositorio.fgv.br/bitstreams/feeb5118-41e2-45ec-8f86-ba52f33275dd/download454b9b7a987e80a6cabcfb1deea0559eMD53THUMBNAILPDF.jpgPDF.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2614https://repositorio.fgv.br/bitstreams/7dee49c8-df41-478d-b70f-51309ec49af9/download4b3abaeab07a2201fdfb95eada3dad5fMD5410438/352812024-05-08 17:50:03.324open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/35281https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742024-05-08T17:50:03Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVGVybW8gZGUgTGljZW5jaWFtZW50bwpIw6EgdW0gw7psdGltbyBwYXNzbzogcGFyYSByZXByb2R1emlyLCB0cmFkdXppciBlIGRpc3RyaWJ1aXIgc3VhIHN1Ym1pc3PDo28gZW0gdG9kbyBvIG11bmRvLCB2b2PDqiBkZXZlIGNvbmNvcmRhciBjb20gb3MgdGVybW9zIGEgc2VndWlyLgoKQ29uY29yZGFyIGNvbSBvIFRlcm1vIGRlIExpY2VuY2lhbWVudG8sIHNlbGVjaW9uYW5kbyAiRXUgY29uY29yZG8gY29tIG8gVGVybW8gZGUgTGljZW5jaWFtZW50byIgZSBjbGlxdWUgZW0gIkZpbmFsaXphciBzdWJtaXNzw6NvIi4KClRFUk1PUyBMSUNFTkNJQU1FTlRPIFBBUkEgQVJRVUlWQU1FTlRPLCBSRVBST0RVw4fDg08gRSBESVZVTEdBw4fDg08gUMOaQkxJQ0EgREUgQ09OVEXDmkRPIMOAIEJJQkxJT1RFQ0EgVklSVFVBTCBGR1YgKHZlcnPDo28gMS4yKQoKMS4gVm9jw6osIHVzdcOhcmlvLWRlcG9zaXRhbnRlIGRhIEJpYmxpb3RlY2EgVmlydHVhbCBGR1YsIGFzc2VndXJhLCBubyBwcmVzZW50ZSBhdG8sIHF1ZSDDqSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgZS9vdSBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AgdG90YWxpZGFkZSBkYSBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhIGVtIGZvcm1hdG8gZGlnaXRhbCwgYmVtIGNvbW8gZGUgc2V1cyBjb21wb25lbnRlcyBtZW5vcmVzLCBlbSBzZSB0cmF0YW5kbyBkZSBvYnJhIGNvbGV0aXZhLCBjb25mb3JtZSBvIHByZWNlaXR1YWRvIHBlbGEgTGVpIDkuNjEwLzk4IGUvb3UgTGVpIDkuNjA5Lzk4LiBOw6NvIHNlbmRvIGVzdGUgbyBjYXNvLCB2b2PDqiBhc3NlZ3VyYSB0ZXIgb2J0aWRvLCBkaXJldGFtZW50ZSBkb3MgZGV2aWRvcyB0aXR1bGFyZXMsIGF1dG9yaXphw6fDo28gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIHBhcmEgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZGEgT2JyYSwgYWJyYW5nZW5kbyB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmV4b3MgYWZldGFkb3MgcGVsYSBhc3NpbmF0dXJhIGRvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIGRlIGxpY2VuY2lhbWVudG8sIGRlIG1vZG8gYSBlZmV0aXZhbWVudGUgaXNlbnRhciBhIEZ1bmRhw6fDo28gR2V0dWxpbyBWYXJnYXMgZSBzZXVzIGZ1bmNpb27DoXJpb3MgZGUgcXVhbHF1ZXIgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBwZWxvIHVzbyBuw6NvLWF1dG9yaXphZG8gZG8gbWF0ZXJpYWwgZGVwb3NpdGFkbywgc2VqYSBlbSB2aW5jdWxhw6fDo28gw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgc2VqYSBlbSB2aW5jdWxhw6fDo28gYSBxdWFpc3F1ZXIgc2VydmnDp29zIGRlIGJ1c2NhIGUgZGlzdHJpYnVpw6fDo28gZGUgY29udGXDumRvIHF1ZSBmYcOnYW0gdXNvIGRhcyBpbnRlcmZhY2VzIGUgZXNwYcOnbyBkZSBhcm1hemVuYW1lbnRvIHByb3ZpZGVuY2lhZG9zIHBlbGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBwb3IgbWVpbyBkZSBzZXVzIHNpc3RlbWFzIGluZm9ybWF0aXphZG9zLgoKMi4gQSBhc3NpbmF0dXJhIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIHRlbSBjb21vIGNvbnNlccO8w6puY2lhIGEgdHJhbnNmZXLDqm5jaWEsIGEgdMOtdHVsbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBlIG7Do28tb25lcm9zbywgaXNlbnRhIGRvIHBhZ2FtZW50byBkZSByb3lhbHRpZXMgb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgY29udHJhcHJlc3Rhw6fDo28sIHBlY3VuacOhcmlhIG91IG7Do28sIMOgIEZ1bmRhw6fDo28gR2V0dWxpbyBWYXJnYXMsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhcm1hemVuYXIgZGlnaXRhbG1lbnRlLCByZXByb2R1emlyIGUgZGlzdHJpYnVpciBuYWNpb25hbCBlIGludGVybmFjaW9uYWxtZW50ZSBhIE9icmEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvIHNldSByZXN1bW8vYWJzdHJhY3QsIHBvciBtZWlvcyBlbGV0csO0bmljb3MsIG5vIHNpdGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYW8gcMO6YmxpY28gZW0gZ2VyYWwsIGVtIHJlZ2ltZSBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgoKMy4gQSBwcmVzZW50ZSBsaWNlbsOnYSB0YW1iw6ltIGFicmFuZ2UsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgcXVhbHF1ZXIgZGlyZWl0byBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIGNhYsOtdmVsIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLCBpbmNsdWluZG8tc2Ugb3MgdXNvcyByZWZlcmVudGVzIMOgIHJlcHJlc2VudGHDp8OjbyBww7pibGljYSBlL291IGV4ZWN1w6fDo28gcMO6YmxpY2EsIGJlbSBjb21vIHF1YWxxdWVyIG91dHJhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBhbyBww7pibGljbyBxdWUgZXhpc3RhIG91IHZlbmhhIGEgZXhpc3Rpciwgbm9zIHRlcm1vcyBkbyBhcnRpZ28gNjggZSBzZWd1aW50ZXMgZGEgTGVpIDkuNjEwLzk4LCBuYSBleHRlbnPDo28gcXVlIGZvciBhcGxpY8OhdmVsIGFvcyBzZXJ2acOnb3MgcHJlc3RhZG9zIGFvIHDDumJsaWNvIHBlbGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHVi4KCjQuIEVzdGEgbGljZW7Dp2EgYWJyYW5nZSwgYWluZGEsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgY29uZXhvcyBkZSBhcnRpc3RhcyBpbnTDqXJwcmV0ZXMgb3UgZXhlY3V0YW50ZXMsIHByb2R1dG9yZXMgZm9ub2dyw6FmaWNvcyBvdSBlbXByZXNhcyBkZSByYWRpb2RpZnVzw6NvIHF1ZSBldmVudHVhbG1lbnRlIHNlamFtIGFwbGljw6F2ZWlzIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBvYnJhIGRlcG9zaXRhZGEsIGVtIGNvbmZvcm1pZGFkZSBjb20gbyByZWdpbWUgZml4YWRvIG5vIFTDrXR1bG8gViBkYSBMZWkgOS42MTAvOTguCgo1LiBTZSBhIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBmb2kgb3Ugw6kgb2JqZXRvIGRlIGZpbmFuY2lhbWVudG8gcG9yIGluc3RpdHVpw6fDtWVzIGRlIGZvbWVudG8gw6AgcGVzcXVpc2Egb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgc2VtZWxoYW50ZSwgdm9jw6ogb3UgbyB0aXR1bGFyIGFzc2VndXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHRvZGFzIGFzIG9icmlnYcOnw7VlcyBxdWUgbGhlIGZvcmFtIGltcG9zdGFzIHBlbGEgaW5zdGl0dWnDp8OjbyBmaW5hbmNpYWRvcmEgZW0gcmF6w6NvIGRvIGZpbmFuY2lhbWVudG8sIGUgcXVlIG7Do28gZXN0w6EgY29udHJhcmlhbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc3Bvc2nDp8OjbyBjb250cmF0dWFsIHJlZmVyZW50ZSDDoCBwdWJsaWNhw6fDo28gZG8gY29udGXDumRvIG9yYSBzdWJtZXRpZG8gw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHVi4KCjYuIENhc28gYSBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhIGVuY29udHJlLXNlIGxpY2VuY2lhZGEgc29iIHVtYSBsaWNlbsOnYSBDcmVhdGl2ZSBDb21tb25zIChxdWFscXVlciB2ZXJzw6NvKSwgc29iIGEgbGljZW7Dp2EgR05VIEZyZWUgRG9jdW1lbnRhdGlvbiBMaWNlbnNlIChxdWFscXVlciB2ZXJzw6NvKSwgb3Ugb3V0cmEgbGljZW7Dp2EgcXVhbGlmaWNhZGEgY29tbyBsaXZyZSBzZWd1bmRvIG9zIGNyaXTDqXJpb3MgZGEgRGVmaW5pdGlvbiBvZiBGcmVlIEN1bHR1cmFsIFdvcmtzIChkaXNwb27DrXZlbCBlbTogaHR0cDovL2ZyZWVkb21kZWZpbmVkLm9yZy9EZWZpbml0aW9uKSBvdSBGcmVlIFNvZnR3YXJlIERlZmluaXRpb24gKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vd3d3LmdudS5vcmcvcGhpbG9zb3BoeS9mcmVlLXN3Lmh0bWwpLCBvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbSBjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcyBsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIgYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEgaW50ZWdyYWwuCgpBbyBjb25jbHVpciBhIHByZXNlbnRlIGV0YXBhIGUgYXMgZXRhcGFzIHN1YnNlccO8ZW50ZXMgZG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbyBkZSBhcnF1aXZvcyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCB2b2PDqiBhdGVzdGEgcXVlIGxldSBlIGNvbmNvcmRhIGludGVncmFsbWVudGUgY29tIG9zIHRlcm1vcyBhY2ltYSBkZWxpbWl0YWRvcywgYXNzaW5hbmRvLW9zIHNlbSBmYXplciBxdWFscXVlciByZXNlcnZhIGUgbm92YW1lbnRlIGNvbmZpcm1hbmRvIHF1ZSBjdW1wcmUgb3MgcmVxdWlzaXRvcyBpbmRpY2Fkb3Mgbm8gaXRlbSAxLCBzdXByYS4KCkhhdmVuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzY29yZMOibmNpYSBlbSByZWxhw6fDo28gYW9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3Mgb3UgbsOjbyBzZSB2ZXJpZmljYW5kbyBvIGV4aWdpZG8gbm8gaXRlbSAxLCBzdXByYSwgdm9jw6ogZGV2ZSBpbnRlcnJvbXBlciBpbWVkaWF0YW1lbnRlIG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8Ojby4gQSBjb250aW51aWRhZGUgZG8gcHJvY2Vzc28gZXF1aXZhbGUgw6AgYXNzaW5hdHVyYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbSB0b2RhcyBhcyBjb25zZXHDvMOqbmNpYXMgbmVsZSBwcmV2aXN0YXMsIHN1amVpdGFuZG8tc2UgbyBzaWduYXTDoXJpbyBhIHNhbsOnw7VlcyBjaXZpcyBlIGNyaW1pbmFpcyBjYXNvIG7Do28gc2VqYSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgZS9vdSBjb25leG9zIGFwbGljw6F2ZWlzIMOgIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBkdXJhbnRlIGVzdGUgcHJvY2Vzc28sIG91IGNhc28gbsOjbyB0ZW5oYSBvYnRpZG8gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIGF1dG9yaXphw6fDo28gZG8gdGl0dWxhciBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIGUgdG9kb3Mgb3MgdXNvcyBkYSBPYnJhIGVudm9sdmlkb3MuCgpQYXJhIGEgc29sdcOnw6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIGTDunZpZGEgcXVhbnRvIGFvcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50byBlIG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbywgY2xpcXVlIG5vIGxpbmsgIkZhbGUgY29ub3NjbyIuCgpTZSB2b2PDqiB0aXZlciBkw7p2aWRhcyBzb2JyZSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBwb3IgZmF2b3IgZW50cmUgZW0gY29udGF0byBjb20gb3MgYWRtaW5pc3RyYWRvcmVzIGRvIFJlcG9zaXTDs3Jpby4K |
dc.title.por.fl_str_mv |
Regulação de risco no Brasil: o papel da ciência no processo regulatório |
title |
Regulação de risco no Brasil: o papel da ciência no processo regulatório |
spellingShingle |
Regulação de risco no Brasil: o papel da ciência no processo regulatório Gonçalves Filho, Péricles Regulação de risco Ciência Construção social Participação social Science, Technology and Society – STS Risk regulation Science Social construction Public engagement Direito Direito regulatório - Brasil Vigilância sanitária Ciência e tecnologia Risco (Direito) |
title_short |
Regulação de risco no Brasil: o papel da ciência no processo regulatório |
title_full |
Regulação de risco no Brasil: o papel da ciência no processo regulatório |
title_fullStr |
Regulação de risco no Brasil: o papel da ciência no processo regulatório |
title_full_unstemmed |
Regulação de risco no Brasil: o papel da ciência no processo regulatório |
title_sort |
Regulação de risco no Brasil: o papel da ciência no processo regulatório |
author |
Gonçalves Filho, Péricles |
author_facet |
Gonçalves Filho, Péricles |
author_role |
author |
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv |
Escolas::DIREITO RIO |
dc.contributor.member.none.fl_str_mv |
Garcia, Flávio Amaral Salinas, Natasha Schmitt Caccia Campilongo, Celso Fernandes Fachin, Luiz Edson |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Gonçalves Filho, Péricles |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Guerra, Sérgio Antônio Silva |
contributor_str_mv |
Guerra, Sérgio Antônio Silva |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Regulação de risco Ciência Construção social Participação social |
topic |
Regulação de risco Ciência Construção social Participação social Science, Technology and Society – STS Risk regulation Science Social construction Public engagement Direito Direito regulatório - Brasil Vigilância sanitária Ciência e tecnologia Risco (Direito) |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Science, Technology and Society – STS Risk regulation Science Social construction Public engagement |
dc.subject.area.por.fl_str_mv |
Direito |
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv |
Direito regulatório - Brasil Vigilância sanitária Ciência e tecnologia Risco (Direito) |
description |
Regulação de risco é um tema de significativa importância para os Estados contemporâneos. Os avanços científicos e tecnológicos proporcionam muitos benefícios para as sociedades, mas também criam riscos ou exacerbam aqueles já existentes, o que produz uma demanda regulatória que constantemente recai sobre os Estados. Outros riscos, que não têm uma conotação claramente científica ou tecnológica, também têm gerado demanda regulatória. Os Estados respondem à crescente importância do risco como elemento produtor de uma forte narrativa regulatória promovendo reformas em seu aparato burocrático, com a criação de instituições e processos voltados para a análise e o gerenciamento de risco. O presente trabalho promove uma análise abrangente do risco e sua regulação e discute diferentes modelos teóricos que fornecem abordagens sobre como o risco pode ser identificado, analisado e gerenciado. O modelo tradicional e dominante, chamado “modelo tecnocrático de risco”, preconiza um processo linear de duas etapas que separa, rigidamente, a análise (território da ciência) e o gerenciamento de risco (território da política). A pesquisa ora realizada analisa os problemas de legitimidade democrática e qualidade de regulação que esse modelo suscita e demonstra a oportunidade para formulação de um modelo capaz de oferecer uma argumentação robusta e teoricamente informada sobre o papel da ciência utilizada para fins regulatórios. Com base em estudos desenvolvidos em Science, Technology and Society – STS, a pesquisa apresenta uma abordagem regulatória construtivista, que ressalta a dimensão social e cultural do risco que se torna alvo da regulação. A pesquisa realiza um estudo de caso envolvendo o campo da regulação da vigilância sanitária a fim de aprofundar o conhecimento sobre a realidade prática regulatória de setores vitais para a sociedade. Ao final, oferece um modelo construtivista de regulação de risco para os setores regulados no Brasil que necessitam empregar o conhecimento científico para lidar com o risco em seu cotidiano. |
publishDate |
2024 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2024-05-08T12:25:31Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2024-05-08T12:25:31Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2024-05 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://hdl.handle.net/10438/35281 |
url |
https://hdl.handle.net/10438/35281 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
collection |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/ce3f62f3-6b91-43d4-9b76-b0c07798b3c5/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/d084964b-8b01-47a7-8d6d-79deb3237122/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/feeb5118-41e2-45ec-8f86-ba52f33275dd/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/7dee49c8-df41-478d-b70f-51309ec49af9/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
2fe652d8b0f09a997186388edac8f108 2a4b67231f701c416a809246e7a10077 454b9b7a987e80a6cabcfb1deea0559e 4b3abaeab07a2201fdfb95eada3dad5f |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1810023932635381760 |