Fortalecimento da identidade comunitária como medida de adaptação à mudança do clima: um estudo de caso no semiárido
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/27748 |
Resumo: | A mudança global do clima é um dos maiores desafios deste século e deve causar alterações relevantes em ecossistemas e em modos de vida de populações. Alguns grupos sociais são mais vulneráveis que outros, por estarem em ambientes mais expostos a riscos físicos da mudança do clima e em condições sociais e econômicas de vulnerabilidade que prejudicam sua capacidade de adaptação a um cenário adverso. O cenário é desafiador também para a formulação de políticas públicas, com incertezas sobre segurança alimentar, infraestrutura, entre outras questões, e para o setor empresarial, que já percebe riscos de fornecimento de insumos e de queda de produtividade em algumas cadeias de valor, em especial aquelas intimamente ligadas ao uso e mudança do uso do solo. Já existem projetos de adaptação conduzidos por comunidades que, à primeira vista, não possuem capacidades para desenvolver estratégias robustas para a resiliência. A partir de revisão de literatura sobre adaptação de base comunitária e resiliência evolutiva no contexto de sistemas socioecológicos, este trabalho apresenta um estudo de caso sob uma abordagem interpretativista sobre o Adapta Sertão, iniciativa conduzida pela sociedade civil no sertão da Bahia, que desenvolveu um modelo produtivo que pode inspirar inovações em modelos de negócios inclusivos e políticas públicas. As bases do Adapta Sertão para contribuir para a resiliência dessas comunidades são o estímulo ao cooperativismo e melhores práticas de gestão, melhoria das condições socioeconômicas dos produtores beneficiários e inclusão de seus produtos em cadeias de valor. Algumas das conclusões deste trabalho são: 1) o vínculo de comunidades vulneráveis a extremos de seca com seu território e sua identidade é um estímulo relevante para que busquem alternativas de convivência com a seca e caminhos de resiliência, levando-as à superação da lógica da ação coletiva em sistema socioecológicos complexos; 2) o planejamento para adaptação à mudança do clima deve levar em consideração vulnerabilidades socioeconômicas e atuar em soluções para superá-las, a partir de potencialidades dos territórios onde incidir; 3) poder público e setor empresarial podem se beneficiar da interação com projetos de adaptação de base comunitária que já estão em curso e há espaço para que colaborem mais ativamente para o ganho de escala dessas iniciativas. |
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Chaves, Cíntya FeitosaEscolas::EAESPSantos, Fernando Burgos Pimentel dosRittl Filho, Carlos EduardoMonzoni, Mario2019-07-26T17:10:46Z2019-07-26T17:10:46Z2019-07-27https://hdl.handle.net/10438/27748A mudança global do clima é um dos maiores desafios deste século e deve causar alterações relevantes em ecossistemas e em modos de vida de populações. Alguns grupos sociais são mais vulneráveis que outros, por estarem em ambientes mais expostos a riscos físicos da mudança do clima e em condições sociais e econômicas de vulnerabilidade que prejudicam sua capacidade de adaptação a um cenário adverso. O cenário é desafiador também para a formulação de políticas públicas, com incertezas sobre segurança alimentar, infraestrutura, entre outras questões, e para o setor empresarial, que já percebe riscos de fornecimento de insumos e de queda de produtividade em algumas cadeias de valor, em especial aquelas intimamente ligadas ao uso e mudança do uso do solo. Já existem projetos de adaptação conduzidos por comunidades que, à primeira vista, não possuem capacidades para desenvolver estratégias robustas para a resiliência. A partir de revisão de literatura sobre adaptação de base comunitária e resiliência evolutiva no contexto de sistemas socioecológicos, este trabalho apresenta um estudo de caso sob uma abordagem interpretativista sobre o Adapta Sertão, iniciativa conduzida pela sociedade civil no sertão da Bahia, que desenvolveu um modelo produtivo que pode inspirar inovações em modelos de negócios inclusivos e políticas públicas. As bases do Adapta Sertão para contribuir para a resiliência dessas comunidades são o estímulo ao cooperativismo e melhores práticas de gestão, melhoria das condições socioeconômicas dos produtores beneficiários e inclusão de seus produtos em cadeias de valor. Algumas das conclusões deste trabalho são: 1) o vínculo de comunidades vulneráveis a extremos de seca com seu território e sua identidade é um estímulo relevante para que busquem alternativas de convivência com a seca e caminhos de resiliência, levando-as à superação da lógica da ação coletiva em sistema socioecológicos complexos; 2) o planejamento para adaptação à mudança do clima deve levar em consideração vulnerabilidades socioeconômicas e atuar em soluções para superá-las, a partir de potencialidades dos territórios onde incidir; 3) poder público e setor empresarial podem se beneficiar da interação com projetos de adaptação de base comunitária que já estão em curso e há espaço para que colaborem mais ativamente para o ganho de escala dessas iniciativas.Global climate change is one of the greatest challenges of this century and must cause significant changes in ecosystems and population lifestyles. Some social groups are more vulnerable than others because of greater exposure to the physical risks of climate change and social and economic vulnerability conditions that undermine their ability to adapt to an adverse scenario. The issue is also challenging for the formulation of public policies, due to uncertainties about food security, infrastructure, among other issues, and for the business sector, which already perceives risks of providing inputs and decreasing productivity in some value chains, especially those closely linked to the use and change of land use. There are already community-driven adaptation projects that, at first glance, do not have the capacity to develop robust resilience strategies. Starting from literature review on community based adaptation and evolutionary resilience in the context of social-ecological systems, this study presents a case study under an interpretative approach on Adapta Sertão, an initiative conducted by civil society in Bahia semi-arid, which has developed a productive model that can inspire innovations in inclusive business models and public policies. Adapta Sertão's bases to contribute to the resilience of these communities are to encourage productive association in cooperatives and better management practices, to improve the socioeconomic conditions of the beneficiary producers and to include their products in value chains. Some of the conclusions of this study are: 1) the relationship of the community, its identity and territory is a relevant stimulus to seek alternatives to coexistence with drought and to create paths of resilience, leading them to overcome the logic of collective action; 2) planning for adaptation to climate change must take into account socio-economic vulnerabilities and act on solutions to overcome them, from the potentialities of the territories where they occur; 3) public and business sectors can benefit from interacting with community-based adaptation projects that are already underway and could collaborate more actively to gain scale of these initiatives.porAdaptation to climate changeResilienceVulnerabilityInnovationIdentityCooperative associationSocial-ecological systemsAdaptação à mudança do climaResiliênciaVulnerabilidadeInovaçãoIdentidadeCooperativismoSistemas socioecológicosAdministração de empresasMudanças climáticasPolíticas públicas - Brasil, NordesteComunidade - DesenvolvimentoFortalecimento da identidade comunitária como medida de adaptação à mudança do clima: um estudo de caso no semiáridoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALTA_vf_CintyaFeitosaChaves_Fortalecimento da identidade comunitaria como medida de adaptacao a mudanca do clima.pdfTA_vf_CintyaFeitosaChaves_Fortalecimento da identidade comunitaria como medida de adaptacao a mudanca do clima.pdfPDFapplication/pdf2402148https://repositorio.fgv.br/bitstreams/e413272b-af44-446f-b623-abdad3357c46/downloadbf92f2a0a0edbf374c5602dc8f1f3fc9MD51TEXTTA_vf_CintyaFeitosaChaves_Fortalecimento da identidade comunitaria como medida de adaptacao a mudanca do clima.pdf.txtTA_vf_CintyaFeitosaChaves_Fortalecimento da identidade comunitaria como medida de adaptacao a mudanca do clima.pdf.txtExtracted 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A mudança global do clima é um dos maiores desafios deste século e deve causar alterações relevantes em ecossistemas e em modos de vida de populações. Alguns grupos sociais são mais vulneráveis que outros, por estarem em ambientes mais expostos a riscos físicos da mudança do clima e em condições sociais e econômicas de vulnerabilidade que prejudicam sua capacidade de adaptação a um cenário adverso. O cenário é desafiador também para a formulação de políticas públicas, com incertezas sobre segurança alimentar, infraestrutura, entre outras questões, e para o setor empresarial, que já percebe riscos de fornecimento de insumos e de queda de produtividade em algumas cadeias de valor, em especial aquelas intimamente ligadas ao uso e mudança do uso do solo. Já existem projetos de adaptação conduzidos por comunidades que, à primeira vista, não possuem capacidades para desenvolver estratégias robustas para a resiliência. A partir de revisão de literatura sobre adaptação de base comunitária e resiliência evolutiva no contexto de sistemas socioecológicos, este trabalho apresenta um estudo de caso sob uma abordagem interpretativista sobre o Adapta Sertão, iniciativa conduzida pela sociedade civil no sertão da Bahia, que desenvolveu um modelo produtivo que pode inspirar inovações em modelos de negócios inclusivos e políticas públicas. As bases do Adapta Sertão para contribuir para a resiliência dessas comunidades são o estímulo ao cooperativismo e melhores práticas de gestão, melhoria das condições socioeconômicas dos produtores beneficiários e inclusão de seus produtos em cadeias de valor. Algumas das conclusões deste trabalho são: 1) o vínculo de comunidades vulneráveis a extremos de seca com seu território e sua identidade é um estímulo relevante para que busquem alternativas de convivência com a seca e caminhos de resiliência, levando-as à superação da lógica da ação coletiva em sistema socioecológicos complexos; 2) o planejamento para adaptação à mudança do clima deve levar em consideração vulnerabilidades socioeconômicas e atuar em soluções para superá-las, a partir de potencialidades dos territórios onde incidir; 3) poder público e setor empresarial podem se beneficiar da interação com projetos de adaptação de base comunitária que já estão em curso e há espaço para que colaborem mais ativamente para o ganho de escala dessas iniciativas. |
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