QUEM DEVE VIVER, QUEM PRECISA MORRER: A IMPORTÂNCIA SEMIÓTICA DAS NARRATIVAS DOS FILMES DE FICÇÃO CIENTÍFICA NA MANUTENÇÃO DA ORDEM SOCIOCULTURAL DOS GÊNEROS E DAS SEXUALIDADES
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Mediação (Belo Horizonte. Online) |
Texto Completo: | http://revista.fumec.br/index.php/mediacao/article/view/513 |
Resumo: | De acordo com Machado (2007, p. 204), “vemos e ouvimos no interior de uma moldura que filtra tudo aquilo que, [...] numa determinada época e lugar, conforma o estatuto da visibilidade e da audibilidade”. Com base no enunciado, buscou-se perceber, mediante a análise crítica das narrativas de alguns filmes de ficção, como essa “moldura” enquadra os personagens dentro de uma lógica heteronormativa, por meio da qual é disseminada uma série de discursos úteis na organização e propagação de “verdades” sobre os corpos, os gêneros e as sexualidades, em conformidade com o ideal binário de divisão dos sexos. Dessa maneira, analisou-se de que forma essas narrativas fílmicas constituem uma espécie de mecanismo/investimento simbólico responsável pela reprodução de aspectos característicos dos processos de inferiorização e hierarquização entre os gêneros e as sexualidades comuns nas sociedades contemporâneas. |
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