Os códigos espectrais do feminicídio em contos brasileiros
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos literários |
Texto Completo: | https://periodicos.furg.br/cadliter/article/view/16871 |
Resumo: | Este artigo traz um estudo sobre a língua espectral do feminicídio representada em contos de Lygia Fagundes Telles, Nélida Piñon, Clarice Lispector e Marina Colasanti, que relacionam esse crime a valores morais de menosprezo pelo corpo da mulher. A partir de abordagens feministas, defendemos a hipótese de que o feminicídio é normatizado por uma simbologia moral que aprisiona a mulher a valores obsoletos como “crime de honra” e “posse do corpo feminino”, segundo estudos de Rita Segato (2003) e Lia Zanotta Machado (2019). O repertório dessa violência é mantido por meio de uma “língua espectral”, de acordo com reflexões de Giorgio Agamben (2010), visto que o feminicídio é normatizado por atos que tendem a vigiar e punir mulheres fora do padrão patriarcal. |
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