Crianças roteiristas, crianças atores sociais: dois olhares se encontram no pátio da escola
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Momento (Rio Grande. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.furg.br/momento/article/view/1509 |
Resumo: | A etnóloga Julie Delalande, autora do livro La cour de récréation, contribution à une anthropologie de l’enfance (Rennes, Ed. PUR, 2001), encontrou-se com a cineasta Claire Simon, realizadora do documentário Récréations (Les Films d’Ici, ARTE France, 1992), que mostra crianças de três a seis anos na hora do recreio no pátio de uma escola. Elas conversaram a respeito de suas abordagens das crianças da escola maternal francesa. Compartilhando a mesma intuição – de que as crianças vivenciam um momento importante de sua existência na hora do recreio –, elas debatem a sutileza de apreender sua experiência quando se é, aos olhos das crianças, um adulto forçosamente dominante. Somente o reconhecimento daqueles que se vem observar permite o acesso a esse universo. Descobre-se então como, entre uma lógica do desejo e uma lógica do social, as crianças aprendem desde a escola maternal a ser atores para seguir adiante. Ali, ao invés de permanecerem seres que devem ser educados, elas são atores de seu texto. |
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Crianças roteiristas, crianças atores sociais: dois olhares se encontram no pátio da escolaCrianças atores. Recreio. Etnologia. Cinema. Escola maternal.A etnóloga Julie Delalande, autora do livro La cour de récréation, contribution à une anthropologie de l’enfance (Rennes, Ed. PUR, 2001), encontrou-se com a cineasta Claire Simon, realizadora do documentário Récréations (Les Films d’Ici, ARTE France, 1992), que mostra crianças de três a seis anos na hora do recreio no pátio de uma escola. Elas conversaram a respeito de suas abordagens das crianças da escola maternal francesa. Compartilhando a mesma intuição – de que as crianças vivenciam um momento importante de sua existência na hora do recreio –, elas debatem a sutileza de apreender sua experiência quando se é, aos olhos das crianças, um adulto forçosamente dominante. Somente o reconhecimento daqueles que se vem observar permite o acesso a esse universo. Descobre-se então como, entre uma lógica do desejo e uma lógica do social, as crianças aprendem desde a escola maternal a ser atores para seguir adiante. Ali, ao invés de permanecerem seres que devem ser educados, elas são atores de seu texto.Universidade Federal do Rio Grande2010-11-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.furg.br/momento/article/view/1509Momento - Diálogos em Educação; Vol. 19 No. 1 (2010); 15-30Momento - Diálogos em Educação; v. 19 n. 1 (2010); 15-302316-3100reponame:Momento (Rio Grande. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURGporhttps://periodicos.furg.br/momento/article/view/1509/775Copyright (c) 2014 Momento - Diálogos em Educaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessDelalande, JulieSimon, Claire2018-05-08T14:51:11Zoai:ojs.periodicos.furg.br:article/1509Revistahttps://periodicos.furg.br/momentoPUBhttps://periodicos.furg.br/momento/oai||momento.educacao@furg.br2316-31000102-2717opendoar:2018-05-08T14:51:11Momento (Rio Grande. Online) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false |
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