Obtenção e aplicação de filmes bioativos nanocompósitos de isolado proteico de frango e nanoargilas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Prentice-Hernández, Carlos
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Vetor (Online)
Texto Completo: https://periodicos.furg.br/vetor/article/view/7081
Resumo: A demanda por produtos que não agridam o ambiente com menos aditivos sintéticos, e que contribuam para redução dos resíduos industriais, associada à qualidade dos produtos que possibilitem o aumento de vida útil leva a produção de filmes com propriedades antioxidantes e/ou antimicrobianos com o intuito de serem aplicados como protetores de frutas, carnes, dentre outros produtos perecíveis. O presente trabalho teve por objetivo avaliar filmes bioativos nanocompósitos obtidos a partir de isolado proteico de CMS de frango, acrescidos de nanoargilas com sais de amônio quaternário, determinando sua bioatividade antioxidante e antimicrobiana, e por fim o estudo de vida útil de carne suína. Como resultados foram obtidos valores de 92,2% de proteína de isolado proteico de CMS de frango, os filmes elaborados apresentaram um aumento na resistência à tração conforme aumento adição do nanoargila, enquanto que na elongação não houve diferença significativa conforme a adição de nanoargila, apresentaram menor solubilidade e permeabilidade nas maiores concentrações de nanoargila. No que diz respeito a atividade antimicrobiana, os filmes bioativos nanocompósitos apresentaram um halo de efeito bacteriostático, nas concentrações de 0,75% de nanoargila modificada para Staphylococcus aureus, e também apresentaram forte atividade antioxidante nas análises de DPPH e para o poder redutor, onde foi verificada que a nanoargila pode vir a influenciar positivamente, sendo que, a mesma acaba por reduzir o potencial antioxidante. Nas propriedades térmicas e ópticas em geral apresentaram-se firmes, coesos e resistente, para a vida útil foi verificada um diferença significativa entre as contagens de microrganismos mesófilos e psicrotróficos no 9º dia de armazenamento que variaram 0,84 a 0,97 log UFC/g, com a adição da nanoargila foi verificada uma menor perda de massa na carne suína, entretanto a embalagem de policloreto de vinila tipicamente comercial apresentou o melhor resultado significativo neste item. Em geral, foi possível concluir que os filmes bioativos nanocompósitos são eficientes como material de embalagem para alimentos.
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